Capítulo 6

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Sim, ele estava transando com uma mulher dentro da nossa própria casa.

Saí dali e caminhei de volta ao quarto. Agora eu entendi por que ele não permitia a minha permanência no andar de baixo.

Não percebi quanto tempo eu dormi mas assim que acordei havia escuridão, então, certamente já era noite.

Tomei um banho e me arrumei. Desci e me sentei a mesa, antes de começar a comer Vicent chegou. Acenou com a cabeça e os empregados se retiraram imediatamente.

- Giovanna, você sabia que eu sei de tudo o que acontece nessa casa. Você sabe muito bem que um don deve ser vigiado constantemente. - levantou a mão em direção ao meu rosto.

Assim que ele começou a alisar o meu rosto a minha pele arrepiou. Ele movimentou a mão e de uma hora pra outra começou a apertar o meu maxilar.

- Você. Anda. Me. Espionando ? - perguntou pausadamente.

- Não. Eu iria pedir para ir até o shopping. - falei o mais rápido possível, algumas palavras foram pronunciadas de forma estranha, afinal, o meu maxilar estava doendo muito.

- Eu tentei ser bonzinho com você, mas acho que está na hora de você conhecer o meu de verdadeiro.

Vicent estava com um olhar frio. Me puxou pelo braço e começou a andar pela casa, chegou até uma porta que dava acesso a uma parte desconhecida da casa. Abriu várias portas e andou por vários becos até que me jogou no chão de um tipo de porão.

- Adeus, Vadia. - Falou frio saindo de lá.

Em um tentativa desesperada saí correndo para a Porta e comecei a tentar abrir de qualquer forma, mas depois de um tempo o desespero tomou conta de mim.

Comecei a gritar e chorar... Fui me encolhendo e muito tempo depois a escuridão me tomou.

Acordei sentindo um cheiro estranho, tentei me mexer e somente quando abri os olhos percebi que tudo não era um pesadelo.

Não havia banheiro naquele lugar, nem cama nem nada. Então, fui até o lugar mais distante e diz xixi ali mesmo.

Voltei para eu estava e pouco tempo depois a porta se abriu:

Vicent: - Como está meu amor ? - perguntou sem recebimento algum.

Giovanna: - Não me deixa aqui, por favor, eu te imploro! - falei suplicando.

Vicent: - Fiore, non voglio il tuo male.

( Flor, eu não desejo o seu mal)

Giovanna: - Mas a mulher de um don não pode ficar em um lugar assim- falei tentando convencer ele.

Vicent: - Você está tentando me manipular? - falou como um assassino.

Fiquei calada.

Vicent: Vejo que você ainda não aprendeu.

Saiu fechando a porta.

Gente, tô tentando escrever esses capítulos mas cenas assim são muito difíceis pra mim. Calma, vocês ainda eram conhecer o lado bom nesse mostro.

VICENT (Volume Único)Onde histórias criam vida. Descubra agora