cap 7.

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Malu narrando...

Enquanto ele ficava lá, tagarelando algo que eu não estava prestando atenção, até porque é impossível prestar atenção em algo, tendo aqueles braços, em volta de você, sem falar naquela boca, dona daquele sorriso encantador.

- Oii? Você bem?- ele me chacoalha, fazendo com que eu voltasse para o mundo real.

Malu-Ham... sim! acho que sim- digo tentando me levantar. Levanto - OK! Estou bem, foi só de raspão. Não precisa de hospitais nem nada do tipo...- solto um sorriso fraco e vejo seus ombros relaxarem

- Nossa, que alívio!- ele abre aquele sorriso lindo, mostrando suas covinhas naravilhosas- Prazer, Jorge Williams!!- continuo só o avaliando com um sorriso.- é você, é...?

Malu- Ah, desculpa... Prazer, Maria Luiza, pros mais chegados, Malu! - ele sorri confirmando.

Jorge- é um prazer te conhecer, perdão pela situação.

Ele é... como posso dizer?... educado demais, e tem um sotaque estranho, fico tentando reconhecer de onde ele é...

Malu- foi um prazer também- sorrio, mas logo lembro da entrevista- Ah, meu Deus!- olho o relógio- estou atrasadaaa!!

Saio correndo, abro o carro e entro, ouço os gritos dele, mas nem dou ouvidos, porque a entrevista é muito mais importante, vim aqui por causa dela e não de namoradinhos... me direciono direto para a delegacia estadual da Argentina.

Vini narrando...

Hoje terá um baile em homenagem ao Enzo. O Dom passará o morro para ele, e ele fará seus decretos, dirá quem será seu braço direito e o esquerdo e assim vai, as mudanças e blá blá blá...

Então estou me arrumando, vai ter várias minas lá e eu? Haha, vou pegar geral!

Ouço um barulho, parecia mais é que queriam derrubar a porta.

- Bora Vini, tá atrasado vey. Abre aqui! - é o Enzo! Abro a porta e ele entra que nem um furacão

Vini- E aí, Mano!

Enzo- tlgd, que hoje meu pai vai passar o comando do morro pra mim né? E terei que fazer meus decretos e escolher os que vai ser comigo. Tô ligado que todo mundo fala que tu vai ser meu braço direito e pah- vou o encarando, ele tá andando pelo meu quarto. - Mas eu nunca cheguei pra tu e falei sobre isso, tlgd né? - confirmo com a cabeça.

Vini- claro pow, Tô ligado nas ideias do povo daqui do morro... Só não sei aonde tu quer chegar.

Enzo- Eu vim aqui, pra perguntar Mano. Porque todo mundo fala, não quer dizer que sou eu que tô falando, ou você aceitando... então quero formalizar isso aí... aceita ser meu braço direito?

Vini- Claro, Mano!- faço um toque com ele

Enzo- Que ótimo, pivetinho... agora vamos que estamos atrasados!

Uma tira na quebrada (CONTINUAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora