The principal

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          Já fazia uma semana que Melissa estava naquele inferno. Ela se sentia como Anne Frank, estava presa, não podia ver o mundo nem mesmo por uma janela, estava triste e deprimida, a diferença é que ela não estava com a familia e sim sozinha cercada de pessoas nada confiáveis.

          Ela foi acordada com a porta de sua "cela" rangendo, quando viu quem entrava se assustou. Era o seu  pai, mãe e avó. A garota se levantou e pulou nos braços da vó, sentiu o cheiro do perfume da mais velha que sempre a confortava, aquilo a trazia boas lembranças de quando era menor e a avó pentiava seus cabelos enquanto cantava. A senhora susurrou no ouvido da mais nova:

- Vou te tirar dessa prisão. Já falei com o seu pai e com a sua mãe. Sua mãe não pensou duas vezes.- Ela se desgrudou do abraço e sorriu e recebeu um sorriso de volta.

Melissa abraçou a mãe que chorava e depois o pai. Mas o abraço não era tão carinhoso e recorfontante quanto o da avó, ela ainda estva brava com eles por terem a colocado naquele inferno. Mas na sua cabeça não passava o quanto sua mãe havia sofrido.

A senhora de cabelos brancos se virou para um dos homens de branco e disse:

-Queremos falar com o diretor dessa prisão. Agora!- o homem  deu espaço para eles passarem mas quando Melissa ia passar ele a impediu.- Ela também vai com a gente.- A mais velha falou e o homem imediatamente obedeceu.

         Foi um curto caminho até a sala do diretor. Chegando lá eles foram recebido pelo homem que procuravam.Haviam duas cadeiras na frente da mesa do diretor e um pequeno sofá perto da porta. As duas mulheres mais velhas se sentaram nas duas cadeiras o senhor Blank ficou em pé do lado da esposa e a garota se sentou no sofá.

-Bom dia, a paciente não pode estar aqui. Quem permitiu?- O diretor indagou.

-Eu permiti.- A mulher de cabelos brancos respondeu.

-Ela não pode senhora, está doente.

-Minha neta não é doente, você que é doente por dinheiro. Você machuca essas pessoas só para conseguir o seu dinheiro. Mantando pessoas todos os dias e se fazendo de boa pessoa. Usando elas como ratos de laboratório, então eu acho melhor você  dar  alta para minha neta.

- Senhora eu preciso estudar mais o caso de sua neta, talvez seja um problema passado de família, dá pra ver que a senhora também é descontrolada.

-Não precisa mais "estudar" o caso da minha neta,porque ela não está doente, você não vai fazer dela um de seus ratos. O doente é você que mata pessoas por dinheiro. Se quiser uma  visita da policia eu posso ligar para eles.

-Eu vou dar a alta mas se ela machucar alguém eu vou ter que avisar as autoridades.

-Primeiro: ela não vai machucar ninguem, segundo: você acha que eles iriam acreditar em quem? No homem que já foi preso ou na senhora que quer defender a família?

Foi uma má ideia me apaixonarOnde histórias criam vida. Descubra agora