Capítulo 1

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                   Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
                             Dão, dão, dão, dão
                   Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh
                       Vou reerguer o meu castelo
                               Ferro e martelo
                   Reconquistar o que eu perdi
                 Eu sei que vão tentar me destruir
                      Mas vou me reconstruir
                    Voltar mais forte que antes

      - maria! O café está pronto!
      
     Eu estava escutando música no meu quarto, eu amo viajar na minha imaginação quando estou ouvindo meus cantores favoritos. Minha avó  sempre se pergunta como uma adolescente gosta tanto de escutar música logo cedo. Amo essa música e eu amo mais ainda o cantor Shawn Mendes. Não sei quantas vezes já não escutei essa música. Acho que já ate sei de cor as músicas todas.

      Me levantei e coloquei meu celular em cima do criado mudo, assim trazendo novamente o silêncio para meu quarto.

       Desci as escadas e me sentei no sofá. Observei que minha vó  estava vindo em minha direção, então disse a ela: - mãe já é tão tarde assim?

     - não, Mari , ainda tem tempo para você acabar de se arrumar, mas eu queria poder tomar o café da manhã com você. Não gostaria de logo do seu primeiro dia de aula, você fosse para a escola de barriga vazia, ou pegar o ônibus com uma torrada na mão.

      Coloquei a mão a testa e suspirei: - o meu primeiro dia de aula na escola nova! Por que vida,  as férias tiveram que acabar!

     - mari, mari! Se continuar assim, você ainda vai se esquecer até do seu próprio nome, ou quem sabe ate de colocar a roupa antes de ir para escola e aparecer só com as roupas de baixo.

      Depositei  um beijo na bochecha da minha vó  e carinhosamente disse: - mas em compensação tenho você, vó, que acaba cuidando da sua netinha doida e preguiçosa.

      - cuido com prazer, mas agora as férias já acabaram e a senhorita precisa ir para a escola. Se você não arrumar logo um amigo, em breve você vai ficar que nem a sua tia avó- disse minha vó, colocando torradas e uma panqueca no meu prato.

      Dei uma olhada na cozinha. Meus pensamentos ficaram longe naquele momento. Percebi que minha vó estava preucupada comigo e tentou me confortar.

     - eu não imaginava que isso seria tão difícil- disse eu , misturando o leite no Nescau.- já é a terceira escola que eu estudo e até hoje não achei a pessoa certa.

     - eu ate já gostei de algumas amigas suas, mas era muito falsas.

     - ou não queriam a minha amizade- completei.

     - ou simplesmente mente não souberam valorizar a sua nova amizade – minha avó completou ainda.

     - hoje vou matar a saudades de algumas amigas minhas -  eu disse depois de um tempo- talvez sintam saudades ainda de mim.

     - você já se acustumou a morar aqui? – minha avó me pergunta.

     Ate que eu estava gostando dolugar,  mesmo sem não tem nenhum amigo ainda. Mas eu já me havia acustumado com isso. Desde, que me entendo por gente já mudamos de cidade mais de uma vez. O motivo era sempre o mesmo: minha avó não pagava o aluguel. Com o tempo pensava que a culpa era do dono da casa. Mas isso não fazia parte da vida. Percebi que na verdade minha avó que era a culpada. 



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