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Uma doce brisa se fez presente
Trazendo consigo o cheiro do diferente
Das flores recem abertas no solo ausente
Que a tornava uma brisa unicamente
E junto da brisa uma flor escarlate

Agora era um vento profundo
Trazia uma dose do mundo
Um pedaço do vagabundo
Era um cheiro podre, nojento e imundo
Que se dissipou em menos de um segundo…

Uma mulher no final da rua
Sob a luz da lua
Disse com uma voz continua:
“Pobre, mulher, quase morta e nua”
As palavras se quebraram com a mentira crua

Novamente o vento tornou a passar
Com o cheiro forte do mar
Pra que esse andar?
Tu tens tanto azar…
Andas por tanto canto e não pode ficar
Não pode se apaixonar por um lugar nem gostar…
Comos os outros ele se fragmentou em um melódico cantar

Sem rumo, sem estrada, sem guia
Apenas uma teoria
Que dura um único dia
Sem resquício de alegria,
Sem saber o que sentia,
Nem o rumo que valia…
Seguia de norte para sul enquanto sorria,
Entretanto um lugar para ficar pedia

Eram varios fragmentos uma longa mistura
De dor, lágrima e mentira!

Fragmentos Ao VentoOnde histórias criam vida. Descubra agora