- Vai querer o que hoje? - A garçonete diz do outro lado do balcão.
- Só um capotino! - Digo e ela assenti, olho para todo o lugar e vejo que está totalmente vazio, ainda era muito cedo, para alguém querer saí de casa, mas como eu sou da madrugada! Enfim! O sininho da porta faz barulho, anunciando a chegada de alguém, olho para trás e com toda certeza, o mundo deu uma parada, o sorriso alegre e meigo, seu cabelo rosa está solto, e com uma fita branca.
Ela se debruça no balcão, a espera da garçonete, a mesma demora mas do que segundos, a garota me olha e abre um sorriso meigo.
- Bum dia! - Sua voz macia e doce, diz me deixando surpreso! Ela parece uma criança de cinco anos.
- Céu! - A garçonete chega e abraça a garota. - Porque não me disse que vinha? Eu te faria aquelas rosquinhas! - Diz carinhosamente.
- Eu tenhu que ir tabalhar! Só vim te dar um beijinho! - Ela beija a bochecha da garçonete e sorrir. - sabe que num podemos chegar tarde hoje purque vai ter visita! - Diz a olhando fixamente.
- Ah, céu! Nós não seremos adotadas! Mas sonhar não custa nada! - Diz sorridente. - Olha! Tome cuidado! É seu primeiro dia, e você vai estar no meio de um monte de gente que não conhece! Não confie em ninguém de primeira! Ouviu?
- Chim! - Diz sorrindo. - Tchau Calol! - Ela abraça a mesma e saí da lanchonete, a garçonete parece suspirar e olha para mim, logo arregalando os olhos.
- Aí meu deus! Desculpa! Eu esqueci do capotino! - Ela corre até a cozinha, fico um tempo pensando naquela menina, antes da garçonete chegar. - Aqui está! - Ela diz Apreensiva. - Desculpe! Eu precisava falar com ela! Ela tem um problema psicológico e eu sou a única pessoa que se importa com ela verdadeiramente! - Diz baixo.
- Tudo bem! - Digo calmo, e ela suspira aliviada. - Me conte mais sobre ela! - Ela me olha um pouco desconfiada, mas logo depois suspira.
- O nome dela é Céu Hale! Moramos em um orfanato, eu cheguei quando tinha três anos! Ela chegou ainda bebê! - Diz e da um sorriso triste. - Ela começou a trabalhar em uma biblioteca muito movimentada aqui perto! O ruim é que ela é muito inocente e ainda não é capaz de diferenciar bondade com maldade! Por isso peço pra ela tomar cuidado! Ela é como uma irmã mais nova para mim! Só estou esperando ela fazer 18 para podermos saí daquele orfanato e morarmos juntas! - Diz com olhar baixo.
- Quantos anos ela tem? - Digo calmo.
- 17! - Suspira.
- Você sabe o nome da doença?
- É uma chamada infantilismo! Não é muito comum, mas acontece! - Diz baixo. Ela me olha desconfiada. - Porque todo esse interesse?
- Não nada! Só fiquei curioso! Não é fácil ver garotas como ela! Você deve ser muito importante para ela! - Digo e ela sorrir. - Bom! Eu já vou! - Coloco o dinheiro no balcão. - Pode ficar com o troco! - Ela arregala os olhos.
- Mas são 97 dólares! - Diz incrédula.
- É isso aí! - Saio dali indo até meu carro. - Céu Hale! Céu Hale! Céu Hale! Minha baby girl! - Sorrio e saio com o carro.
Logo estou na minha empresa, vou para meu escritório! Ligo meu computador, Acho a ficha completa de Céu! Só pelo seu nome.
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Nome: Céu Hale.
Idade: 17 anos e 11 meses.
Profissão: Ajudante em livraria.
Estado civil: solteira.
Pais: Sophia Hale e Ruan Dilshad. Mortos em um assalto a casa do casal, a única sobrevivente foi Céu Hale, filha do casal!
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My Baby Pinky! (CONCLUÍDA)
Romance- Eu amo você Baby! Não se atreva a me deixar! - Eu amo você Daddy! Mas será difícil se você me magoar! plágio é crime! crie sua própria história!