Vozes.

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S/n on.

Reiner estava andando em uma trilha na floresta e depois de alguns minutos me jogou no chão.

- pra que tanta agressividade jovem - digo fechando os olhos tentando diminuir a dor.

Reiner- entra - diz sério.

Olhei para trás e vi um quarto pequeno....falando sério, é impossível chamar isso de quarto, era feito de madeira, tinha uma porta, a única posição que dava para ficar naquele lugar era em pé, reta (N/A:gente, sabe aqueles banheiros públicos super pequenos? É igualzinho.. só q é feito de madeira...).

- Oi? - pergunto o olhando.

Reiner- Anda logo - Ele segura meu braço me levantando e me levando até aquele lugar.

- Reiner, Reiner me solta!!- me debatia com toda a minha força. Meus olhos ja estavam cheios de lágrimas.

Ele me jogou dentro daquele lugar e fechou a porta.

- Reiner, abre essa porta - digo batendo na porta.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto. As paredes me expremiam.

Droga s/n, respira.

Tentei respirar fundo mas parecia que o ar não circulava naquele lugar.

"Você matou ele"

Coloco minhas mãos nos meus ouvidos os tampando.

- para...por favor...- sussurro

" não consegue mentir pra gente"

" você é uma assasina"

- Não, não sou...

" você matou ele s/n"

- ele disse que ia ficar tudo bem- fecho meus olhos com força.

" você evitou a gente esse tempo todo e pra que? Estamos de volta!"

" nós nunca iremos embora, afinal, somos feitos de você "

- CALA A BOCA!!- gritei apertando mais a minha mão contra meu ouvido.

" vai doer menos se você assumir"

- eu...

" assume s/n, assume que gostou quando atirou na cabeça dele"

- ele disse que ficaria tudo bem- ainda estava chorando. - O QUE VOCÊS QUEREM QUE EU FAÇA?- minha cabeça latejava.

"Queremos que você confesse"

- CONFESSAR O QUE?

" que você gostou quando matou seu pai"

O idiota do meu CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora