Paixões são insignificantes

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E tudo começa mais uma vez. Mais um ano, mais um continente, mais um país, mais um estado, mais uma cidade, mais um bairro, mais uma casa, mais uma escola.
A vida de Lilith é essencialmente divertida, mas não para ela, que odeia gente nova,medo de de machucar, e vizinhos simpáticos, nem pensar. Ela já é muito rica, mas mesmo assim, tem seu próprio dinheiro guardado, porque gosta do cheiro e do gosto da independencia. Todos os seus familiares são donos de empresas importantíssimas para a sociedade, mas assim como qualquer outra garota, ela tem seus próprios sonhos, já sabe até qual faculdade vai cursar, e em qual área pretende trabalhar, uma garota anti-sociável e muito inteligente, é uma aluna exemplar que tira sempre a melhor nota da sala. Mesmo não sendo sociável ela participa de grupos oferecidos pelas escolas em que estuda, grupos como: O clube de xadrez,Clube de história, clube de informática, e o clube de matemática. E participa desses grupos em todas as escolas que vai estudar por apenas um curto período de um ano, já que seus pais viajam a negócios todo ano.

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É o meu primeiro dia de aula na Califórnia em Los Angeles/Malibu, eu vou estudar em Sycamore High School.
Ao chegar na nova escola, me deparo com três garotas ridículas, as chamadas RRT(Rachel,Regina,Tiffany), elas eram as mais populares da escola. Rachel o capacho direito de Tiffany e a garota que criou a lei do assento individual, (ou seja, cada um tem seu próprio assento, você não pode trocar de lugar, ao menos que haja um consenso), aceita pelo conselho estudantil. Regina o capacho esquerdo de Tiffany, e Tiffany eleita rainha da primavera ano passado, a garota mais nojenta que eu já conheci. 
De cara, obvio(sim!, Isso é um clichê), elas tentaram me derrubar, mas não conseguiram, as três mimadinhas permaneceram paradas na minha frente, e me encaravam como se eu fosse um chiclete preso na sola de seus sapatos altos estilo plataforma, e me disseram:

-Nossa querida você saiu direto de um filme de terror- dizia Tiffany Morgan dando risadinhas- Dai eu respondi-
Se eu for assombração ou não, não te importa...

(elevei meu tom de voz)

- Além de que, pelo menos não preciso de maquiagem pra esconder minha cara de assombração assim como você, não é mesmo?

Ela e suas empregadinhas saem de perto de mim, enquanto a bruxa dava um breve show de chiliques os corvos tentava acalmar ela e a escola inteira dava risadas. Os reportes vendo a cena já planejavam sua mais nova matéria, os fofoqueiros comentavam, e enquanto isso, eu caminhava até o meu armário, quando derrepente, um garoto desconhecido vem falar comigo:

-Oi, meu nome é Leen e o seu?- Ele falava meio tímido- E com nenhuma simpatia respondi- Olha, Leen né, eu costumo não interagir socialmente, mas você me parece simpático, não quero te deixar no vácuo, me chamo Lilith- Falava cautelosa- E quase tremendo ele diz- Prazer em conhece-la, a propósito já à conheço, sou fã de suas artes com guitarra- Seus olhos brilhavam- Arrogantemente ela conduzia- Que interessante, mais alguma coisa?- E quase sem coragem ele fala- Tenho, eu estou apaixonado por você- Sua voz continha timidez- E quase que cruelmente ela respondeu- Você vai ter de me desculpar Leen, mas para mim, paixões são insignificantes.

Naquele momento, pude observar sua autoconfiança e o seu sorriso cair, me senti mal com isso, mas já era um hábito machucar as pessoas a minha volta. Segui caminho para a sala de aula e ao chegar na sala me deparo com às RRT e com o Leen, ignorei todos, mesmo a aula estando chata. Afinal eu estava sozinha e tinha de esperar pelas outras aulas que enfrentaria sozinha, era como eu gostava de estar, até chegar a hora do almoço. Finalmente ela chegou e eu estava com meu almoço em mãos a procura de um assento não ocupado (por causa daquela lei lá), até que eu encontrei um ao lado de Leen, me senti bem desconfortável ao entender que me sentaria lá, mas me sentei como se nada tivesse acontecido hoje mais cedo, meu orgulho era grande, mas mesmo assim chamei sua atenção e disse-lhe:

-Ei. Me desculpe,por hoje mais cedo -Na sua voz tinha arrependimento - E ele responde- Tudo bem, eu não deveria ter agido daquela maneira, eu que te devo minhas desculpas- Falava com tom de alívio- Okay,mais para me redimir pode vir comigo ao cinema?- Falava como se fosse sua obrigação fazer tal pedido- Posso sim!- Dizia animado. Então,combinado vamos ao cinema próximo fim de semana, amigos?- Amigos- Falava um tanto apreensiva, mas seguia.

O sinal tocou e logo retornamos as nossas devidas salas de aula. Por sorte eu fiquei sozinha novamente e nenhum dos meus conhecidos póstumos estavam presentes nas mesmas aulas que eu.

...Tempos mais tarde:

Aquele período de aula havia acabado e eu já estava pronta para ir logo encontrar meus pais na minha incrível moto preta e seguir à caminho de nossa nova casa, quando Leen me chama:

-Lili,como vai saber onde é o cinema? Eu posso te buscar em sua casa se quiser, só precisa me informar a localização dela- Falava com tom de preocupação e desânimo- E calma ela responde- Poderia, mas eu não sei o endereço ainda, me chama no direct do instagram que assim que possível te falarei lá- Falava com cautela e precisão- E ele entusiasmado- Okay, obrigado Lili- Por favor não me chama de Lili, me chame de Lih apenas ou de Lilith- Sua voz parecia um lança chamas- Esta bem Lih, até mais- Falava meio retraído- Até mais- Tom de arrogância e cautela.

Cheguei no ponto de local que me encontraria com meus pais e fomos direto para a nova casa que a propósito é enorme, meu novo quarto esta todo decorado e é lindo, possuí diversos aspectos em preto e branco do jeito que eu gosto, meus pais acertaram mesmo hein.
Após a casa inteira ser me mostrada, fui até meu quarto e deitei em minha nova cama, assim, logo dormi, enquanto escutava rock internacional, esqueci-me de falar com o Leen, mas no dia seguinte eu falo.

(Revisado)

A garota que descobriu o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora