Cap. 22

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Na semana me encontrei com Régulo algumas vezes para podermos repassar o plano, não poderíamos errar em nada, se não poderia custar a nossa vida e a dela

Era sexta-feira, já estava com o mapa do maroto na minha mão e uma capa preta como sobretudo. Estava saindo da sala comunal quando alguém me chama

-Lissy - era Sirius

-o que você tá fazendo aqui? - pergunto para ele

-eu não vou deixar você ir sozinha, é muito perigoso

-por isso mesmo você não pode ir - falo enquanto ele vem pra perto de mim - eu não posso perder você

-eu também não posso ver você arriscando a sua vida e não fazer nada

-Sirius - falo - é melhor você ficar aqui, em algumas horas eu vou estar de volta, me encontre na orla da floresta proibida, você vai ver quando eu estiver chegando, vou precisar de você

-tá bom, mas me promete uma coisa - fala ele colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha - volta, por favor. Não me deixe aqui sozinho

-eu vou voltar, não se preocupe

-se cuida Lissy - fala ele dando um beijo na minha cabeça antes de me deixar sair

Eu saio do salão comunal e tirei o mapa do maroto de dentro do meu bolso e abri ele

-eu juro solenemente não fazer nada de bom - falo e o mapa se revela para mim

Eu vou até a sala comunal da sonserina nas masmorras e bato três vezes na porta e Régulo logo sai de dentro

-vamos - falo olhando novamente para o mapa

-é seu? - pergunta ele

-não, peguei emprestado

Nós saímos e fomos na direção da floresta proibida e lá tinha uma coruja, a coruja de James

-malfeito feito - falo apontando a varinha para o mapa e ele desaparece

Eu abaixo perto dela e entrego o mapa da para ela

-entregue para Sirius - falo e ela sai voando

-meu irmão? - pergunta

-ele vai vir ajudar a gente quando chegarmos, sabe se acontecer algum em previsto

Nós fomos andando por dentro da floresta, ainda estava muito escuro, mas conseguíamos ver o chão

-você tem certeza que sabe por onde está indo? - pergunta ele

-claro, você está duvidando de mim? - falo enquanto ainda andávamos e a saída da floresta já era visível - chegamos

-e como nos vamos pra lá se não podemos usar magia? - pergunta ele

-você se esqueceu que eu sou um posso de magia ambulante? - pergunto cruzando os braços

-você tem um bom ponto

Eu estalo os dedos e já estávamos dentro do porão da mansão Malfoy

-eu achava que seria mais difícil - fala ele quase sussurrando

Ouvíamos passos um pouco distantes se aproximando dos dois lados. Quando os dois nos veem, eles começam a lançar feitiços que eu consigo repelir facilmente, eles vem se aproximado ainda mais de onde estávamos, aí eu fiz um movimento com o braço que fez um dos comensais voarem em cima do outro, deixando os dois desacordados

Nós nos aproximamos deles e as chaves estavam lá, pedindo para serem pegas. Eu pego as chaves e vamos andando durante o longo corredor que estava vazio, somente tinha uma cela no meio do imenso corredor que agora parecia mais uma sala

A nova marota *Sirius Black*Onde histórias criam vida. Descubra agora