Na Maré

O2

Entramos em um beco que daria na quadra e já deu pra ouvir o som, a cada batida meu coração batia junto, uma vibe foda, chegamos na quadra e ela já tava totalmente lotada, olhei pra cima do camarote e vi o Tetê e os outros, principalmente as piranhas, tudo puta sentando no colo dos meninos.

Olhei pra aninha e fomos pegar bebidas, fomos ate um balcão e pedimos uma catuaba pra mim e uma ice pra aninha.

Xxx: só isso mesmo gatinhas?-perguntou um loirinho lindo que nos entregou as bebidas.

Aninha: só isso não gato, pelo menos pra mim, lyssa, vai andar por ai-foi me empurrando e se aproximando do garoto.

Com certeza eles vão se pegar, e como eu não sou empata foda vou dançar e pá.

Fui pra pista e tava tocando é só botadao, os lekes estavam dançando passinho e eu jogando a raba no chão, dancei e bebi muito ate eu sentir uma mão na minha cintura e alguém roçando em mim, um perfume muito forte e deu pra vê que ele tinha um sorriso malicioso.

Biel:o novinha, vamo ali no cantinho-falou uma voz bem conhecida.

Lyssa: não posso-falei auto por conta do som

Biel: Ue, só tá nos dois, vamos pow-me virou me puxando.

Sorri e fui ate ele, é hoje que eu pego esse bofe!.

Fomos pra um canto que não tinha quase ninguém ficamos aos beijos ali, o beijo dele é quente com gosto de vodka no final licor, a pegada dele e muito boa, a mão dele vai ate a minha bunda e aperta a mesma.

Ele desceu os beijos ate o meu pescoço beijando o mesmo, eu tô lokona, bebi pra karalho e agora tô aqui com o garoto que eu mal sei o nome.

Ele tava desabotoando meu short quando eu dei um leve empurrão nele.

Biel: pow lyssa-reclamou pelo empurrão

Lyssa: não quero sexo-abotoei meu short de novo.

Biel: tá bom-suspirou-eu não vou te forçar.

Sorri fraco e abracei o corpo dele, depois de um tempo a quadra estava se esvaziando.

Bl: vou te levar em casa-segurou na minha mão me levando pra perto da moto dele.

Lyssa: não precisa, é só eu descer o morro já chego em casa-neguei sorrindo.

Bl: eu insisto, vamo-ele me da um capacete.

Subi na moto e ele ligou ela, descemos o morro ate que chegamos em casa e eu desci, infelizmente ele desceu junto, fomos ate a porta ate escutarmos vários gemidos, olhei pro bl e ele tava segurando as risadas enquanto eu tô morta de vergonha.

Bl: acho melhor deixar os dois na deles-se virou voltando a moto.

Lyssa: verdade-me sento na calçada tirando meu salto.

Bl: vamos la pra casa pô, meu pai é mó parça e tals, arrumo um quarto la pra tu dormir- falou colocando as mãos no bolso.

Fiquei meia pensativa com a proposta, alias, ele tá me convidando pra casa dele pô, filho do dono do morro. Depois de alguns segundos de silêncio eu concordei com a cabeça, subimos na moto e fomos subindo o morro.

Chegando na frente da casa dele deu pra vê alguns vapores fazendo a guarda e tals.

bl: vem, vamos entrar-ele segura minha mão e assim entramos na mansão.

a casa é linda, lustres, maior casarão, fui olhando algumas coisas ate o tetô e a patroa descerem as escadas.

patroa: filho, eu e seu pai vamos fazer uma viajem para acertar um carregamento grande dos estados unidos, se comporte, qualquer coisa me liga que eu dou um pulo de la pra cá- ela fala um pouco rápido pegando sua bolsa encima do sofá, olhei pras mãos do tetô e vi as malas, coitado kkk

bl: beleza mãe- ele guia eles ate a porta e fecha ela.- pode sentar, fica avontes ae.

lyssa: beleza, obrigada- sento no sofá que bem grande que tem no meio da sala.

bl: eu vou subir pro quarto, vamos?-ele vai ate a escada a minha espera.

Quando eu ia a levantar aparece uma senhora do nada ali.

xxx: Gabriel, os quartos estão em reforma, ate o dos seus pais, o seu vai começar a reformar amanhã- fala ela e vai embora.

lyssa: eita, melhor eu ir pra casa e escutar aqueles gemidos calada-sorri fraca indo ate a porta.

bl: ou morena, tem problema não, minha cama é bem grande- ele solta um sorrisinho babaca

°°°

iae oque será que vai acontecer nessa noite?
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bjs