cap.1

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*Sonho:

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*Sonho:

E novamente lá estava eu, envolta pela água extremamente fria e desconfortável do lago, e então me senti observada.

"Atrás de você." - Uma voz feminina e sedutora fala comigo.

Ao virar, me deparo com aqueles olhos verdes cheios de desejo, tenho vontade de sair dali o mais rápido possível mas antes que eu possa piscar a criatura já se encontra a centímetros do meu rosto, toca minha face com delicadeza e me surpreendo em sentir que por mais gelada e desconfortável que a água do lago esteja seu toque é... cálido... e reconfortante? Acho que estou ficando louca, não consigo nem distinguir a temperatura do toque? Eu devo ter tomado um chá estragado hoje de noite, lembro claramente daquele toque ser tão gelado que pareceu que a agua do lago quase se tornou morna e tive a impressão que meus ossos seriam congelados ao ponto de se tornarem ossos de cristal de gelo, estou intrigada. Logo em seguida a morte passa a movimenta-se com maestria ao redor, arrisco pensar que ela esta me admirando, admirando que lanche caio do céu pra aliviar sua fome.

Ela dá duas voltas ao meu redor e então para a centímetros do meu rosto novamente, seus olhos parecem ver minha alma, coloca suas mão ao redor do meu pescoço e aproxima-se ainda mais se é que era possível, e então quando esta a apenas um centímetro da minha boca, eu posso sentir, se é que é possível sua respiração, ela para e retira seus braços do meu pescoço pra logo em seguida simplesmente sumir da mesma forma que apareceu.

:Sonho*

Faz luas que tinha ido pegar as algas de águas profundas para completar a porção de um cliente, mas desde aquele dia eu venho tendo o mesmo sonho com os mesmos olhos verdes e toque congelante daquela noite, sei que que ela podia ter me matado mas não fez e agradeço que não tenha.

Gosto de fazer meus trabalhos de noite pois sei que não terei que me preocupa com visitas indesejadas, nenhum ser inteligente entra nessa floresta a noite, é suicídio, de dia a floresta é calma e convidativa mas de noite criaturas perigosas sedentas por desespero espreitam e vagam a procura de uma alma perdida para saciarem seus desejos mais sombrios, para mim esta tudo bem porque os lugares que preciso evitar, mas para quem não sabe é como jogar um jogo com a morte onde as vezes, dependendo da proposta feita, ate quando você ganha você acaba perdendo perde.

Todos os anos no mesmo dia eu faço os bolos com o tema de cada estação e coloco debaixo da árvore mais velha de cada uma delas, demonstrando respeito, a do verão fica ao Norte, a do inverno ao Sul, a da primavera ao Leste e do outono no Oeste, a floresta é muito grade e concentra uma alta quantidade de magia nela. Termino de enfeitar os bolos, pego duas cestas grandes, minha capa e saio pra entrega-los, no ano passado a primeira estação a receber o bolo foi a do outono então esse ano ela será a última.

Após uma caminha exaustiva, subindo e descendo montanhas, enfrentando nevasca, tempestades de trovões, areia, água e ajudar alguém que eu sinceramente não cogitava, finalmente chego até a linda clareira com uma arvore milenar de grande largura e folhagem alaranjada ,coloco o bolo debaixo da mesma e me deito ali mesmo, fico durante um tempo lutando contra o cansaço e a vontade de dormi.

Clã  Zamora: Uma Nova Era (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora