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Sina's point of view

Eu entrei em casa, mais feliz que o normal, minha mãe veio em minha direção brava

--Sina Deinert onde você estava e por que suas roupas estão encharcadas?

--Eu estava na praia, mãe

Ela fez cara estranha

--Com um garoto

--Ah, e ainda mais com um garoto!

--É mãe, não enche

--Vai trocar essas roupas agora!

Eu subi para o meu quarto com raiva, minha mãe sempre quer ter razão, acho que já sou bem grandinha pra decidir o que eu quero fazer a noite, tenho 17 anos, breve 18, ela não manda mais em mim.

Ao acordar pela manhã eu não estava muito bem, faltei a escola, ninguém sentirá minha falta mesmo.
Minha boca estava seca, dificuldade pra respirar, coisas normais para alguém como eu, porém mais do que o normal, eu fui pegar os aparelhos de respiração, mas ao descer as escadas aconteceu...

Eu tropecei nos meus próprios pés e cai pela escada, ninguém em casa, falta de ar, não conseguir andar, o momento prefeito para minha morte antecipada. Eu peguei meu celular e apertei no primeiro contato que eu vi, Noah, não queria perturbar ele mas foi o único nome por ali, estava chamando...

Ninguém atende, o próximo contato, Heyoon, ninguém atende...

Joalin, alguém atende

--Hey Sina, o que passa?

--Socorro Joalin,não respir...

Eu desmaiei, a última coisa que me lembro foi não terminar minhas palavras e cair no chão.

[...]

Eu acordei atordoada e não enxergava direito, tudo parecia girar, de repente a porta se abre e um médico entra.

--Olá Sina, se sente melhor?
-Um pouco, onde está minha mãe?

--Ela saiu,foi deixar seu irmão na casa de Joalin, ela sempre esteve aqui quando você estava internada

--Eu sei, Joalin é uma ótima amiga

Eu sorri e ele saiu;
Nada mais importa, eu só quero que a morte abra aquela porta e me leve de uma vez, nada mais importa, me faça esquecer daquele maldito garoto, nada mais importa, me mate logo.

A mais bela de todasOnde histórias criam vida. Descubra agora