Eu era apenas uma garotinha
Que corria atrás das borboletas
Com meus brinquedos de plástico
Corria pelas ruas com outras crianças
Cortei meu cabelo negro
Longo de bebê
Dormia com o meu ursinho de pelúcia
Minha mãe
Suas mãos delicadas
Suas histórias que me faziam fechar os olhos
Não havia papéis lacrimejadas
porque eu sou a poetisa lacrimejada
Que conta uma história
Que nunca foi minha
De uma garotinha imaginária
Como se ela fosse minha filha imaginária
Yasmine Soares
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𝙿𝚘𝚎𝚜𝚒𝚊 𝚕𝚊𝚌𝚛𝚒𝚖𝚎𝚓𝚊𝚍𝚊
PoetryNunca andei no vazio Onde apenas o meu reflexo Será limpo e negro Eu era o vazio O chão vazio lacrimejado As palavras invisíveis e lacrimejadas Por onde eu poderia ir Tem apenas frio e escuridão Porque você não olha pra mim Aquilo é uma vida de Poes...
