Chapter 1

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Andei pensando sobre como iria começar a escrever sobre minhas próprias histórias, minhas próprias experiências, parece ser tão estranho estar escrevendo sobre mim mesma esperando que outras pessoas venham ler e talvez se identificar com o que vou escrever aqui, mas ainda assim agradeço a todos que vierem dar uma chance a minha história, aos meus amores platónicos e ilusões que a vida me deu, amores que derem certo e outros nem tanto assim.

Bem não vou dizer meu nome, afinal se está aqui você deve me conhecer de alguma forma, seja por facebook, ou instagram, ou mesmo na plataforma do Wattpad, eu posso ser sua maior fã, e amar seus livros ou fanfics que escreve, mas muitas vezes não cumpro muito meu papel de votar, comentar e tudo mais, pois eu leio offline, até porque eu não tenho internet em casa, e sinceramente acho que vivo melhor assim, lembro de um tempo atrás quando ainda vivia no Brasil eu não sabia viver sem estar desplugada do mundo, e a mudança me ensinou que isso pode ser a melhor coisa da vida.

Ainda é realmente um fator a ser melhor desenvolvido, ainda vou quase todos os dias na biblioteca da cidade que vivo apenas por algumas horas de internet, seja para pesquisar sobre o que está acontecendo no meu pais ou seja para apenas ver vídeos dos meus Youtubers favoritos.

Hoje em dia eu vivo em Israel, muitos dizem que aqui é a terra dos judeus, eu porém custo a discordar, porém só pude vir viver aqui por conta disso, vim para Israel buscando ter uma melhor chance de vida, e certamente a maior dificuldade não foi o fuso, ou comida, eu realmente sinto muita falta da minha farofinha com couve, ah com certeza daria qualquer coisa por isso, mas para mim minha dificuldade foi a língua, aqui as pessoas falam hebraico, russo e árabe, dependendo de onde você mora é possível até mesmo falarem francês, eles entendem inglês, mas não é muito comum quererem te dar alguma atenção, então se vir para visitar ou qualquer outra coisa do tipo, minha dica é se esforce para aprender a língua local, a vida se torna bem mais fácil.

Estou vivendo aqui faz um ano e oito meses, quase dois anos longe do meu querido país que agora sofre nas mãos de um presidente que parece não ter juízo algum da cabeça, eu realmente tentei avisar a todos para não escolher alguém assim, entendo que era ele ou o PT, mas sinceramente, mesmo que o PT roube, ele ao menos não desmataria nossas florestas, não ao ponto do mundo entrar em estado de alerta, nesse tempo aqui de Judia eu fui para Judia messianica (Judeus que acreditam que Jesus Cristo é o Messias) aquele que os judeus tanto esperam por sua vinda, nesse tempo eu também li a biblia bem mais do que eu já teria lido em toda a minha vida, e agora moro com Coreanas, como isso foi acontecer eu realmente nem faço ideia.

Mas sei que você deve estar se perguntando então cade as histórias do seu coração apaixonado que insiste em sair amando por ai e nem ligando para o que pode acontecer, certeza que posso ter a histórias bem boas ou talvez bem chatas, é vocês que vão me dizer, se quiserem é claro. Mas já aviso não é nada comparado a uma louca aventura de vários amores, na verdade acho que meu coração não amou muita gente por ai, ele apenas achou que aquele carinha do cursinho que foi super gente boa atrativo e resolveu que ele viria em meus sonhos, ou o colega de escola que tinha o papo legal, certamente vou ter que mudar os nomes e ter que pensar em novos, provavelmente meu grande amor por coreanos irá dar dar nomes coreanos a eles e elas, uau, é algo que realmente me parece uma novidade, nunca pensei em me abrir dessa forma e provavelmente devo estar me enrolando para começar a contar logo a primeira vez que meu coração se tornou um completo idiota e passou a amar as pessoas por ai sem que elas nem tomassem conhecimento disso.

Então vamos a primeira vez em que meu pobre coração idiota bateu mais rápido, e devo dizer que naquela época as coisas eram bastante diferentes do que é nos dias de hoje, não tinha essa questão toda de gordo-fobia e bem bullying existia sim, mas ninguém fazia nada, pois é, eu fui uma vitima, lembro de uma vez no pátio desse colégio a qual estudei de todo mundo me encurralar num canto, e me chamar de gorda, e eu sempre fui do tipo de pensar que chorar era sinal de fraqueza, então sim eu chorei na frente de todas aquelas crianças porém ao chegar em casa para meus pais eu me mostrei plena, e menti dizendo só mais um dia normal na escola. e então quando eu estava saindo da primeira série (sim eu sou da época que os anos eram ainda série e ainda assim é muito confuso para mim esse novo sistema de ano, é estranho, mas enfim, continuando...) estava entrando na segunda série, minha professora era maravilhosa, consigo lembrar bem do seu rosto mas não faço a mínima ideia do seu nome, acho que ela foi a professora a qual mais gostei daquela escola. Então na escola tinha o garoto que todas as garotas eram afim, o JL, ele parecia um indiozinho, não era atoa que todo evento de fantazia ele se fantasiava disso e também tinha o garoto que depois de um tempo eu comecei a olhar com outros olhos, mas o que eu poderia dizer sobre o amor naquela época, éramos apenas crianças e não fazia a mínima ideia do que estava sentido, se era realmente como dizem, a primeira paixão platónica.

Lembro que naquela época não tinha nada dessa coisas de internet, redes sociais ou qualquer coisa do tipo, nada de internet nessa época, a gente apenas saia na rua para brincar de bola, pique pega, esconde esconde, e tudo mais, tão diferente dos dias de hoje que as crianças só ficam dentro de suas casa com jogos eletrónicos e se relacionam com pessoas virtuais.

Mas enfim, eu particularmente comecei a sentir algum afeto pelo G, o loirinho de olhos claros da minha turma, até mesmo nos tornamos amigos, depois de eu ter superado a paixonite, fizemos alguns trabalhos em grupo, por mais que na época eu já fosse mais do tipo que preferia fazer meus trabalhos por minha conta, lembro de na época morar bem perto da escola, mas tipo bem perto mesmo, que dava para ir tranquilamente andando até lá, é na época por mais que eu ainda fosse uma criança o lugar que morávamos era bem tranquilo então não tinha problema deixar seus filhos irem na esquina comprar pão ou ir para escola sozinhos, mas ainda assim minha mãe tinha que escrever o recadinho na agenda avisando que sairia sozinha, mas também tinha dias que eu ia ou voltava com a diretora da escola, pois ela morava bem ao meu lado e bem eu era amiga dos seus filhos, eles tinham uma casa enorme em frente a minha e depois de um tempo compraram o terreno do lado da minha casa para construir outra casa gigantesca, eu poderia até desenhar como era a minha rua, me lembro bem de certa forma, mesmo fazendo quase 15 anos desde que me mudei de lá (bastante tempo não?).

A paixonite pelo G foi bem rápida não durou muito tempo para eu já não sentir mais nada além que amizade por ele, nesse tempo teve o vizinho da outra casa que vivi, despois de um tempo acabei me mudando daquela rua, mas ainda assim estudando na mesma escola, fiquei afim do garoto da casa ao lado, mas devo dizer que não teve muito mais do que um oi ou tchau, é minha primeira paixonite não foi nada de mais. Mas provavelmente as histórias que a por vir até que pode ter alguma certa emoção, ou render algumas lágrimas, quem vai saber da história de uma garota e seu coração que apenas queria que o amor fosse correspondido, o que devo dizer que talvez apenas uma vez acho ou talvez nunca, vai saber o que se passa na cabeça dos garotos que amei.

Sabe aquele filme da Netflix, Para todos os Garotos que já Amei eu devo confessar que me identifiquei de certa forma, não me leve a mal, não sai escrevendo cartas para os garotos a qual tive alguma paixonite, mas eu conseguia ter uma mente bastante criativa e me imaginar com eles, como seria beijar, ou namorar, até mesmo escrevi romances como este livro que agora estou escrevendo, porém por mais que isso pareça ser ficção, é apenas a minha vida e como decidi me abrir para você meu caro leitor, espero que não seja entediante, que ria com as idiotices que fiz por algo que jamais seria correspondido, ou pense que talvez um dia eu de alguma sorte de encontrar meu Oppa.

Passionate Heart DiaryWhere stories live. Discover now