Prólogo

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Na maioria dos contos de fantasia temos a constante luta entre um mal caótico querendo
dominar o bem e a ordem. Sempre no final temos o triunfo da luz e manutenção do status quo.
Infelizmente não posso dizer o mesmo desta história. Já se perguntou alguma vez o que aconteceria
se o mal triunfasse? E se os heróis caíssem? Nas páginas seguintes essas possibilidades, até então
perdidas na mente do leitor, se tornaram reais. O mundo de Ilaria, antes composto de campos verdes,
lagos e florestas cheios de vida selvagem, hoje vive a queda do reino dos homens.
É a Era dos Necromantes. Reis Mortos que com seus exércitos putrefatos e doenças
devastaram tudo que a civilização e a natureza um dia conquistou. As florestas, se é que podem ser
chamadas assim, agora nada mais são do que amontoados de troncos secos e queimados, aguardando
a piedade de raios e ventos para finalmente caírem ao solo. Com exceção de pequenos reservatórios
subterrâneos, a água se tornou um recurso extinto, exibindo aos desafortunados que ainda caminham
sobre a desolação, o fundo dos lagos e mares. Os céus não mais dão espaço para que o sol brilhe sobre
a terra, mas, em vez disso, oprimem os olhos com um cinza morto e mórbido. Não há mais clima,
apena o seco e o frio.

Termino do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora