Drago - Prisioneiro das Galáxias

Capítulo 1

-Drago- 

 Ao pisar naquela prisão eu só tinha um objetivo, cobrar a divida de Zikmo, um ser repugnante e traiçoeiro que ainda teve a sorte de não conhecer a morte por mim. Quero ficar o menos possível nesse lugar, essa prisão só foi uma faixada e essas sucatas dos Zorks não percebem o quão falho são, e eu mostrarei para eles como se foge da prisão mais vigiada das galáxias. 

- Entre.- A voz robótica se fez ouvir.

A minha frente tem uma cela pequena separada dos blocos onde mantém o resto dos prisioneiros.

- São as melhores acomodações que tem para um hospede ?.- um pouco de deboche para interagir não faz mal.

- Sem brincadeiras.- É retirado as algemas.

Sou colocado dentro da cela e trancado, logo o Zork para na frente da cela e transmite um holograma atráves do vidro que nos separa.

 - Protocolo do presidiário, você ficara em observação por 24 horas e depois será levado para o pátio e será encaminhado para sua cela.- o encaro e acompanho com o olhar ele sair. 

Esses são os melhores momentos para poder observar, aqui é o mesmo corredor da cabine de comando da prisão e dos alojamentos exclusivos, então tenho a visão de todos que entram ou saem. 

Não demora muito e vejo uma movimentação grande através da porta de entrada, parece ter bastante Zorks reunidos, pelo visto quem foi pego deu trabalho. No mesmo instante a porta se abre e quatro Zork entram. Passando rápido por mim só consigo ouvir poucas coisas.

- Temos que comunicar Rei Haslan.- vou em direcção ao vidro para ouvir melhor.

- Não haver nenhum Protocolo do ocorrido.- como essa voz robótica me irrita. 

Passam por mim e eu não consigo assimilar a gravidade, comunicar o Rei é o ultimo dos casos, a pesar que se soubesse quem sou realmente teriam que comunicar, mas essas latas velhas não terem protocolo é novo. 

No mesmo instante sinto um cheiro doce, de maçã e canela, algo que só comi uma vez na minha vida. Olho a procura do cheiro e me deparo com dois Zorks ao lado de uma criatura pequena, essa dona do cheiro inebriante que sinto. Com a cabeça baixa e caminhar lento, percebo que é uma humana, porem fico em alerta no momento que sinto cheiro de sangue, a roupa que cobre as curvas acentuadas da terráquea estão manchadas de sangue e com rasgos. Um incomodo e angustia me batem, como se me importasse. 

- Grr.- Bato no vidro fazendo um estrondo e me viro caminhando para o fundo da cela.

Não preciso de distrações, isso é consequências de meses sem a porra de uma buceta. Mas sou atingido por uma voz baixa e melodiosa no corredor.

- Eu preciso voltar para casa.- a voz sai embargada talvez por conta de choro.

- Humano sair com autorização do Rei.- Um Zork responde.

- Sou Humana, no feminino. Vocês não entende, fui abduzida e sequestrada duas vezes.- seguro a minha risada, a humana ainda tenta discutir. Audaciosa. 

- Humano sair com autorização do Rei.- A sucata repeti, e sinto se distanciarem mais.

- Troca o disco, vocês não podem me deixar em uma prisão, nunca fiz nada de errado...- tento ouvir mais algo mas não está em meu alcance. 

Mais uma Humana indefesa sendo abduzida para venda, esses Borgs piratas não param com essa merda. Mas não posso fazer nada contra isso, é só eles não entrarem no meu caminho. 

E que comece minha estadia nesse... como os humanos titulam mesmo... inferno, isso mesmo.

Deito e deixo minha mente vaga com o pouco de descanso que terei.

****Desculpem Erros Ortográficos****

Olá sei que foi muito pequeno, mas quero ir escrevendo aos poucos para não se torna cansativo para vocês no inicio, estarei sempre aumentando até sentir que estará bom para a leitura de vocês.

Comentem e deem estrelinhasss, bjss Etzinhos <3

Obs: Não tenho dias exatos para postagem!!!