Capítulo 25

1.9K 162 3
                                    

PDV. Cléo

Bato na porta esperando que ela me deixe entrar.

Agora eu tenho que bater na porta pra entra no meu próprio quarto.

Acredita?

Posso ter odiado o modo como Cruel tratou toda a situação mais eu ficaria com ela do mesmo jeito.

E tão ruim se sentir sozinha nesse mundo enorme.

- Entre - assim que abro a porta vejo ela de toalha de frente pro espelho meu cabelo tá um verdadeiro bagaço.

- Acho que vamos ter que cortar tudo bem pra você?- ela confirma com a cabeça.

O cabelo dela é lindo e realmente ela parecia um homem toda maltratada e suja sem fala que as roupas ajudavam.

Mais agora ele tem uma casa e vou cuidar bem dela.

- Vou tentar salvar o máximo de cabelo tá bom?- vou até a gaveta e procuro uma tesoura e um pente.

- Nunca liguei muito pro meu cabelo - ela já passou por tanta coisa que tenho certeza que o cabelo é sua menor preocupação.

- Quero conversar?- ela fica calada - Tudo bem se não quiser mais vamos morar juntas agora que tal nós conhecermos melhor?- me sento na cama.

Ela fica entre minha pernas e começo a desembaraçar o cabelo dela vai dar um trabalho enorme.

Todo esse cabelo no lixo chega dói no coração, não nem pra salvar um pouco pra vender a moça do salão.

- Como foi parar na rua?- ela fica um tempo calada.

- Fugi do lar adotivo a tia de lá me batia muito. - confirmo com a cabeça.

Tem muita gente que achar que orfanato é que nem o da chiquititas, muitas vezes as crianças preferem viver na rua do que no lugar que deveria ser seguro e acolhedor.

- Desde quando tá na rua?- ela fica um tempo calada.

- Quatro anos - se pra você que tem um teto e comida na mesa é muito tempo imagina pra quem não tem a certeza tem que dias melhores chagaram.

- Muito tempo - tento ao máximo não chorar.

- E você?- não tem muito o que falar de mim.

- Também fugi minha mãe não aceitava muito bem o jeito que eu vivia então eu fui embora - Acho que ela ter me pego transando ajudou.

Mais isso não importa muito.

- Sente falta?- respiro fundo.

- A gente não senti falta do que nunca teve - minha família é basicamente de fachada ninguém gosta de ninguém.

- Ele estava falando sério mesmo sobre ser meu pai e você minha mãe?- respiro fundo.

Qualquer dia desse vou acabar sendo morta e não vou ouvir Gil dizer "Eu avisei"

- Estava mais tudo bem se não se sentir pronta - seremos mais amigas. - Pronto já consegui salvar uma parte - ficaria um pouco abaixo do ombro.

Cortei seu cabelo e depois morreu a conversar, ela ficou calada mais esse seria um começo pra nós duas e pensando bem não da pra ser má influência do seu próprio filho.

- Vou em uma loja aqui perto compra roupas pra você mais tem comida na geladeira. - pego um dinheiro e saiu de casa.

Talvez deixar ela sozinha não seja um boa idéia mais eu preciso que ela veja que eu confio nela.

No meio do caminho vou fazendo uma lista do que preciso compra e do que tenho que fazer com ela.

Levar ela no médico é propriedade só preciso que Cruel leve o dinheiro, tenho que matircular em una escola também um bem cara de preferência.

Pra minha filha do bom e do melhor.

Pelo visto meus dias de baile acabaram.

🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️
Se vices acham que esse dia acabou estão enganados
Até o próximo CAPÍTULO
Link do grupo na minha biografia Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
VOTEM
🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️🔸️

LR

Uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora