Em 1905, William J. Seymour, 43 anos, filho de ex-escravos, foi um estudante do notório pregador pentecostal Charles Parham e pastor interino de uma pequena igreja de santidade em Houston, Texas.[3] Neely Terry, uma mulher afroamericana que participou de uma pequena igreja liderada por Julia Hutchins em Los Angeles, fez uma viagem para visitar alguns familiares em Houston ao final de 1905.[2] Estando em Houston, ela visitou a igreja de Seymour, onde ele pregou que a evidência do batismo no Espírito Santo era o falar em línguas, embora ele mesmo não houvesse experimentado essa experiência,jerry ficou impressionada com o seu caráter e mensagem. De volta em sua casa na Califórnia, Terry sugeriu que Seymour fosse convidado para falar na igreja local.[4] Seymour recebeu e aceitou o convite em fevereiro de 1906, ele recebeu ajuda financeira e a bênção de Parham por sua visita prevista em um mês.[1] [2]
Seymour chegou a Los Angeles em 22 de fevereiro de 1906,[5] [6] e por dois dias pregou na igreja de Julia Hutchins na esquina da rua Nona com avenida Santa fé.[4] Durante seu primeiro sermão, ele pregou que falar em línguas era a evidência bíblica do no batismo no Espírito Santo.[7] No domingo seguinte, 4 de março, ele voltou a igreja e soube que Hutchins fechara a porta com um cadeado.[8] Os anciãos da igreja não aceitaram o ensinamento de Seymour, principalmente porque ele não havia experimentado nenhuma bênção de que estava pregando.[2] A condenação de sua mensagem também veio da Associação da Igreja de Santidade do Sul da Califórnia, com a qual a igreja estava fialiada.[1] Entretanto, nem todos os membros da igreja de Hutchins rejeitaram o ensinamento de Seymour. Ele foi convidado para se hospedar na casa de um membro da congregação, Edward S. Lee, e ali ele começou a fazer estudos bíblicos e reuniões de oração.
Seymour e o seu pequeno grupo de novos seguidores se mudaram para a casa de Richard e Ruth Asberry, na rua Bonnie Brae Norte 214.[9] Famílias brancas das igrejas de santidade locais também começaram a participar. O grupo se reunia periodicamente e orava pelo batismo no Espírito Santo. Em 9 de abril de 1906, depois de cinco semanas de pregação e de oração de Seymour, ao terceiro dia de um jejum de 10 dias,[8] Edward S. Lee falou em línguas pela primeira vez.[10] [11] Em outra reunião, Seymour compartilhou o testemunho de Lee e pregou um sermão em Atos 2:4-4 e também outras seis pessoas começaram a falar em línguas,[1] [10] incluindo Jennie Moore, que mais tarde se tornaria a esposa de Seymour.[12] Alguns dias depois, em 12 de abril, Seymour falou em línguas pela primeira vez, depois de orar toda a noite.
otícias dos acontecimentos na rua Bonnie Brae Norte rapidamente circularam entre os afroamericanos, latinos e brancos residentes da cidade, e durante várias noites, muitos oradores pregariam para a multidão de curiosos e espectadores interessados da varanda da casa dos Asberry. Membros do público incluíam pessoas de um amplo aspecto de níveis de renda e formação religiosa. Hutchins acabou falando em línguas quando toda a sua congregação começou a frequentar as reuniões. Logo a multidão se tornou muito grande e todos estavam falando em línguas, gritando, cantando e gemendo. Finalmente, a varanda caiu, forçando o grupo a buscar um novo lugar de reunião.[11] Um morador do bairro descreveu os acontecimentos na Bonnie Brae Norte 214 com as seguintes palavras:
" Eles gritaram três dias e três noite. Era época da Páscoa. As pessoas vinham de todas partes. Na manhã seguinte não havia de chegar perto da casa. Assim que as pessoas entravam elas caíam sob o poder de Deus, e a cidade inteira se comoveu. Gritaram tanto que a base da casa cedeu, mas ninguém ficou ferido.
O grupo da rua Bonnie Brae acabou encontrando um edifício disponível no número 312 da rua Azusa, que tinha sido uma Igreja Episcopal Metodista Africana no que era então uma parte do gueto negro da cidade. O aluguel era de US$ 8,00 por mes.[15] Um periódico se referiu a construção do centro de Los Angeles como um "barraco capenga." Desde que a igreja saiu, o edifício tinha servido como casa de atacado, um depósito, uma madereira, um curral de gado, uma loja de lápides, e havia sido usada mais recentemente como um estábulo com quartos para alugar no andar de cima. Era um edifício pequeno, retangular de teto plano, de aproximadamente 18 m de largura e 12 m de comprimento, em sua totalidade de 446,52 m², coberta com ripas caiadas. O único sinal de que fora uma casa de Deus estava numa janela de estilo gótico sobre a entrada principal.[11]
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O Avivamento da Rua Azusa !
Spiritualum livro explicando sobre oque foi um avivamento impaquitante que aconteceu em uma rua chamava azusa que impactou muitas pessoas para sentirem a presença do Espirito Santo e que logo acontecerá com você também se você crêr... espero que Deus te abe...