VICENT (Volume Único)

Capítulo 8

Os meus pensamentos são interrompidos por um baque.

Vicent me encarou como se eu fosse sua presa, em seguida, falou pausadamente:

- Temos um jantar muito importante - caminhou em minha direção e continuou a falar...

- Espero que não haja... - sua mão alcançou os meus cabelos e logo pude sentir a dor no meu couro cabeludo. - nenhum problema- me soltou bruscamente.

Eu permaneço calada e assim que ele percebeu que eu não iria falar nada, começou a gritar e me ameaçar.

- Eu te diz uma pergunta vadia!  Você me deve respeito, ou você vai pagar muito caro... - aproximou seu rosto do meu - talvez você esteja com saudade do porão - falou com a vó irônica e na mesma hora o desespero tomou conta de mim.

Sempre que acontece algum problema na máfia ele geralmente desconta em mim. Um casamento no qual o marido desconta os seus momentos de raiva na mulher bunda daria certo, apesar disso, o meu casamento e assim.

- Não, por favor, eu te suplico! Não me leve para lá outra vez! - gritei tentando me ajoelhar aos seus pés.

As iris dos olhos dele ficaram ainda mais escuras e um sorriso diabólico surgiu em seu rosto.

- Você não imagina o prazer que tenho em ver um rosto tão angelical ficar desesperado.

Eu era fraca demais e não conseguia esconder as expressões do meu rosto. Mas antes de qualquer coisa, senti quando as suas mãos me levantaram rápido e agora, mesmo diante desse homem eu me sentia inferior, talvez fosse a questão da altura, talvez seria o cargo que ocupa ou até mesmo o medo que ele causa em mim.

- Você tem que ser forte, anjo. Eu sei que você não consegue esconder os seus sentimentos, mas você tem que aprender. Você é a minha mulher, mas, eu não posso ter fraquezas e você não pode demonstrar os seus medos. - passou a mão em meu rosto, fazendo um carinho.

- Vicent, você não... - fui interrompida pelos seus lábios em meu pescoço.

- Shiiii... Deixei-me cuidar de você, anjo meu - falou e começou a me beijar.

Ele me beijou e começou a tirar minha roupa, de forma instintiva o meu corpo se arrepiou assim que ele colocou a mão na minha boceta, mas, assim que ele percebeu o desejo em meu olhar, ele se transformou novamente  no lado que mais me assusta, o don. Então, antes mesmo de desfrutar do prazer, senti quando o primeiro tapa foi deferido, e assim começou mais uma cena de tortura.