Introdução

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                            O Malleus Maleficarum  ou Martelo das Feiticeiras 

Compilado e escrito por dois inquisidores dominicanos, eles fundamentavam as premissas do livro com base na bula Summis desiderantes,  o principal documento papal sobre a bruxaria. Nela, Sprenger e Kramer são nomeados (Iacobus Sprenger e Henrici Institoris) para combater a bruxaria no norte da Alemanha, com poderes especiais. Kramer e Sprenger apresentaram o Malleus Maleficarum  na Alemanha, esperando que fosse aprovado.

Entretanto, o clero da Universidade o condenou, declarando-o tanto ilegal como antiético. Kramer, porém, inseriu uma falsa nota de apoio da Universidade em posteriores edições impressas do livro. A data de 1487 é geralmente aceita como a data de publicação, ainda que edições mais antigas da obra tenham sido produzidas. O Malleus Maleficarum foi colocando na Lista de Obras Proibidas. Apesar disso, entre os anos de 1487 o livro foi publicada 13 vezes, recebendo um total de 16 novas reimpressões. Em sua introdução, é exposta uma linha de transformações acerca das crenças míticas-religiosas que foram se sobrepondo a partir dos tempos. A relação dessas concepções e de crenças tem vinculo intimo com o papel que a mulher vem representando em toda a História da humanidade.

A suposta aprovação inserida no início do livro contribuiu para sua popularidade, dando-lhe a impressão de que havia recebido um respaldo oficial. O texto chegou a ser tão popular que vendeu mais cópias que qualquer outra obra naquele período. Os efeitos do Malleus Maleficarum se espalharam muito além das fronteiras da Alemanha, provocando grande impacto nos países nórdicos.

Embora a crença popular consagrasse o Malleus Maleficarum como o clássico texto católico romano, no que cabia à bruxaria, a obra nunca foi oficialmente usada pela Igreja Católica. Kramer foi condenado pois o papado o considerou uma doutrina . Porém, seu livro continuou sendo publicado, sendo usado também por alguns inquisidores nos de seus julgamentos contra as bruxas.

No meu livro As Nornas: O Candelabro Vara Sete, retrato a existência de três bruxas Meg, Gefione e Erle. Abandonadas no altar aos 16 anos de idade em períodos distintos, estas 3 mulheres se unem no propósito de irem ao local exato do nascimento das Senhoras do Destino da Humanidade,  As Nornas no intuito de fazerem a Cerimônia da Confirmação, a preparação delas como bruxas para o domínio total dos homens.

O Martelo da Feiticeira foi retirada da Coletânea das Nornas por atender um outro público, saindo do imaginário popular para fato concretos. 

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AS Nornas: O Candelabro Vara Sete

Gênero - Fantasia

Uma fascinante história de Gnomos, Elfos, Anões, Bruxas e deuses nórdicos. Ficção Imaginário Popular ( Fantasia).No ano de 1863, na cidade de Talvik, norte da Noruega, três bruxas estão em busca do local do nascimento das Nornas, as fiandeiras do destino da humanidade. O motivo, encontrar poderes para se vingarem dos homens que as condenaram por suas práticas. Meg, Gefione e Erle são as guardiãs de conhecimentos místicos da natureza, transformaram-se em bruxas depois de serem abandonadas no altar. Escolheram a veneração as forças da natureza e por isso foram expulsas de Talvik.Tomadas de desejo e vingança, as bruxas buscam o poder das Nornas e, para cumprir este feito, precisam encontrar o osso de Ull, escondido no interior de Yggdrasil. Só que elas não contavam com a intervenção de um ambicioso anão e os segredos protegidos pelos gnomos.

O Martelo das Feiticeiras  - Manual das Bruxas (Em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora