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Kim Namjoon
Arriscar é um dos meus verbos favoritos. Eu sempre me joguei nas coisas que eu queria. E se eu quisesse, não tinha deus nenhum que tirasse esse desejo da minha cabeça. Uma dessas coisas foi meu trabalho. É que não importa a idade que temos, nem onde estamos, precisamos nos arriscar e ir atrás de nossos sonhos. Um dos meus sonhos está muito bem realizado e não foi fácil assim. O emprego que eu sempre quis, onde eu sempre quis. Eu quis orgulhar meu pai também, então eu sempre dei meu máximo para fazer a diferença onde quer que eu estivesse. Eu sou filho do CEO da Moondust e eu prefiro esconder isso por muito tempo. Ser taxado como filho do CEO te dá vários benefícios. Como ganhar mais respeito, as pessoas te temerem, irem sempre atrás de você. Para mim, esse era o fim. Eu não queria aquilo. Eu estava ali porque lutei muito e não porque meu pai facilitou. Para ser sincero, ele dificultou e muito. O mundo frequentemente tinha ideias estranhas e me tratar diferente só por isso era uma das ideias mais estranhas que eu já tinha visto. Eu queria me relacionar socialmente com pessoas, ouvir mais delas, estar participando ativamente do processo de crescimento de cada um. Eu queria que as pessoas também alcançassem seus sonhos e eu pudesse ajudar pelo menos um pouco. Por essa razão, não pensei duas vezes de dar o treinamento para os novos corretores. Mesmo eu escondendo uma parte de quem eu era, as fofocas do meu histórico acadêmico sempre passavam para os novatos e eu nem ficava surpreso com isso mais. Mas, os novatos ficavam surpresos.
Ontem eu tive várias surpresas com o primeiro dia de treinamento. Os três selecionados eram completamente diferentes nas formas de falar, se expressar, de andar. Mas, Yun Soo-Min. Ela era profunda em sua forma de falar, mas isso não a fazia uma garota boba. Não sabia muito bem de onde havia saído o brilho dela em suas formas de se expressar. Eu gostaria de olhar para ela assim como ela havia ficado me encarando por algum bastante tempo. Dessa vez eu sequer consegui entender o porquê. Ela estava admirada? Estava absorvendo conhecimento através da minha fala? Ou ela simplesmente se sentia como eu? Ontem ao perguntar se era por causa da minha beleza, é claro que soava com tons de provocação. Mas, o que ela me provocou em contribuição era algo além do esperado. Eu não queria abandonar meus olhos dos delas sei lá por que raios. Mas, eu precisava. Meu mundo na Moondust era diferente da minha vida pessoal. E eu não poderia misturar isso. Não ali e não daquele jeito. E o meu primeiro erro foi ter voltado na sala dos três ontem. Depois do expediente. Ela ainda estava lá. Um deslize e eu arruinaria minha vida e meu pai não me perdoaria. No mundo há pessoas que estão passando por momentos difíceis. Frustrações e aflições das mais diferentes. Mas ninguém deve desistir logo no início das dificuldades, não é mesmo?
— Terra chamando Namjoon?
Uma voz que eu não reconheci de primeira me chamou atenção no escritório. Assim que ergui os olhos identifiquei Park Jimin. Uma das melhores pessoas que pude conhecer nessa vida. Ele sempre via o mundo de uma forma melhor e acabava que ajudava todo mundo.
— Park Jimin! — Sorri indo cumprimenta-lo com um aperto de mão e um breve abraço. — Por que eu não te vi aqui ontem?
— Ah. Pelo visto não te avisei. — Ele soltou um risinho. — Ontem eu aprovei um projeto. Aquele sobre doações dos livros que acabam destruídos. Ganhamos uma doação bem... vai dar pra fazer muita coisa! — Ele dizia com os olhos brilhando. — Eu sabia que você iria ficar muito orgulhoso disso. Se não fosse você...
— Nada disso. —Cortei rapidamente. — Você fez tudo, foi atrás de tudo. O mérito é seu, garoto. E é claro que eu estou orgulhoso. — Sorri mais. Ajudar alguém era gratificante. Poderia fazer isso para sempre.
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Moonchild
FanfictionInundar-se em metáforas não era tarefa difícil para Yun Soo-Min. Ao ser contratada como estagiária de uma grande editora de Seoul, acreditou que aquele poderia ser seu maior presente. Despreparada, seu maior presente era sobre galáxias em um par de...