Capítulo 5

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 Camila Pov

 Já sem força afundo na água gelada do lago. Apesar do pavor e adrenalina correndo nas minhas veias, como um calor líquido, eu não conseguia mais me mover. Meus olhos, cansados e doloridos se esforçavam para se manterem abertos, vendo apenas um lindo azul. Com minhas últimas forças estiquei minha mão em direção á luz da lua. 

 Pensando que era agora

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 Pensando que era agora. Sem ar, sem forças, eu iria morrer.

 Porém, em meio aos borrões, vejo algo pulando na água, cansada demais para tentar nadar para longe, permaneci imóvel, vendo o que seria uma pessoa nadando até mim. Será uma sereia?

 Cabelos longos, olhos que apesar do escuro parecem ter luz própria, um corpo volumoso, ho, a sereia veio me levar?

Narrador Pov

 Sem pensar mais, assim que viu que a linda mulher não voltou após afundar, Lauren pula no lago sem pensar duas vezes e começa a nadar até a linda latina. Assim que chegou perto, passou seu braço na cintura firme, e começou a nadar o mais rápido que pode, ao constatar o estado da mulher, até uma borda, onde pegou impulso e pulou, uma distância anormal, para fora da água.

 As costas da latina bateram forte numa árvore, fazendo toda água que engoliu sair para fora e seu corpo dormente e cansado se contorcer diante a dor em suas costas. Quando sentiu a pele nua que se esfregou contra a sua, Camila finalmente notou, que a pessoa que a tinha salvado, ainda estava ali, com um braço envolta de sua cintura, enquanto o outro descansava ao lado de sua cabeça. Os olhos, que agora se podiam definir como um verde deslumbrante, olhavam intensamente para os olhos de Camila, que se viu paralisada diante de tal beleza.

Camila Pov

 Com a mente e membros ainda lentos, eu apenas consegui ficar olhando para linda mulher, sereia, não sei mais. Que estava nua, abraçada ao meu corpo nu.

 Pela letargia no meu cérebro, não me dei conta da minha ousadia, ao olhar de seus lindos olhos verdes, a sua boca, seu pescoço pulsante, seus lindos e cheios peitos, que subiam e desciam roçando nos meus. Seus mamilos eretos. Não sei dizer se é pelo vento frio da noite. E sua barriga lisinha, grudada a minha, me impossibilitando de descer mais meus olhos. Só voltei meus olhos para cima, quando escuto um som que me lembra um rosnado, e encontro seus olhos intensos e boca aberta.

 Ai droga, que mulher, deslumbrante.

- Maldita sereia, pare de testar meus limites, se não eu vou comer você!- Me come! Pensei inconciente.

 A voz rouca fez meu sexo quente tremer e eu gemi, sem entender totalmente o que ela disse, me enfreguei contra a árvore, ela se empurrou mais para mim, colando totalmente seu corpo em mim. Seu calor me inundando. Me contagiando, ficando cada vez mais quente.

 Olhei em seu olhos, quase que suplicando e, como se entendesse ou lesse meus pensamentos, a linda mulher colou seus lábios nos meus, ferozmente, fazendo meus lábios reclamarem de dor, saindo num gemido manhoso.

 Ela rosna na minha boca e morde meu lábio inferior, me fazendo sentir o gosto de ferro na boca. Sua mão que antes estava ao lado da minha cabeça, agora vai para a minha cintura, segurando firme e a puxando em direção a sua cintura, me fazendo sentir sua intimidade na minha coxa. Ho Deus! Ela estava se esfregando descaradamente na minha coxa, e constatar isso só fez minha intimidade contrair outra vez.

 Como se tivesse sentido o cheiro, a mulher gemi na minha boca, sua língua se torna mais feroz, passando diversas vezes por meu lábio ferido e voltando a encontrar a minha língua.

 Quando ela começou a se afastar, eu agarrei seus cabelos macios e a puxei de volta, com medo que ela fugisse. Por Deus, eu nunca havia sentido nada do tipo, é claro, eu não tenho muita experiência, mas aposto que não é qualquer um que poderia se tão bom a beijar como esta mulher.

 Ela ri na minha boca, assim que seu corpo volta a colar no meu e arranha minha cintura, seus olhos mais brilhantes do que nunca, ela tinha uma expressão tão sexy que eu gemi assim que vi. Sem pensar, levanto minha perna e abroça sua cintura com a mesma, tentando prender ela ali, no mesmo instante meu corpo tremeu, minha intimidade agora estava mais aberta, novamente ela rosnou, feroz e selvagem e me empurrou na árvore, agora esfregando sua intimidade com força na minha coxa, e colocou sua coxa na minha intimidade, fazendo uma pressão gostosa.

 Abri a boca e fechei os olhos em prazer, pequenos gemidos saindo da minha garganta, e rosnados de sua garganta que tremiam contra minha pele quente. Eu quase nem notava que suas unhas agora me arranhavam meu tronco e pescoço.

  Como cachorros no cio, suas investidas eram frenéticas e incansáveis, aumentando o meu prazer.

 Eu estava próxima, tão próxima, que um enorme sorriso se formou nos meus lábios. Senti seus lábios beijarem, lamberem e mordicar meu pescoço, fazendo o lugar ficar vermelho e sensível, tão prazero, tão quente, tão bom.

 Algo dentro de mim dava cambalhotas e arranhava tudo, como se fosse uma fera querendo sair. Ha, e eu queria deixar.

 Mas eu sou arrancada brutalmente de meu prazer quando a mulher mais quente do mundo salta para longe de mim. Seu olhar desce por meu corpo suado e cansado que cai assim que meu sustento sai,e depois volta para meus olhos, ainda em luxuria, por uns curtos segundos, para depois ela sair correndo e desaparecer pela escuridão da floresta.

 Harry Pov

 Após eu terminar de arrumar a bagunça no laborátorio, suspiro cansado e me jogo no sofá branco que tem na minha sala. Permaneço descansando enquanto ainda posso, tranquilo, até que meus olhos se arregalam ao lembrar que esqueci de Camila!

 Droga!

 Sem ao menos pensar em trocar minha bata, agora suja, começo a correr para fora do laborátorio até a cabana, mas Camila não está lá, e isso faz meu corpo tremer.

 Afinal, apesar de trabalharmos nesta montanha a anos, nunca saimos para conhecer muito da floresta. Então não sabemos se existe algum animal perigoso.

 Nervoso eu saio rapidamente da cabana, não sem antes pegar um bastão que sempre deixamos atrás da porta da cabana, e uma lanterna. Andei e andei, mas nada de Camila, já estava ficando desesperado, ainda mais com os sons dos animais noturnos.

 Espero que Camila esteja bem.

 É a única coisa que eu consigo pensar nos longos minutos que andei pela floresta, até que finalmente escuto uma cachoeira ao longe, esperançoso começo a correr até o som, finalmente encontrando uma Camila totalmente nua, arranhada e sem expressão, sentada encostada numa árvore.

 Corri até ela assustado, tiro minha bata e a cubro, seu corpo gelado.

-Camila?- A chamo, ela nada responde, parece que sua alma saiu do seu corpo, o que me desespera mais, me fazendo a balançar com um pouco de força.- Camila!- Chamo mais alto, após uns segundos seus olhos parecem voltar ao foco, como se antes ela estivesse em um transe profundo.

- Harry...?- Sua voz sai rouca e confusa e eu respiro fundo abaixando minha cabeça e apoiando no seu ombro, meu coração ainda batia muito rápido de preocupação, o que aconteceu com ela?

- Não se preocupe Camila, nós vamos voltar para a cabana e eu vou cuidar de você.- Falo calmamente, levantando ela nos meus braços, ao ver que ela não tinha forças para se levantar. E assim a levei calmamente pela trilha, tentando não me perder.

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 Espero que tenham gostado do capítulo. Obrigada pela leitura ^^ e até logo, beijos.

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