Cap.16

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Felipe on:
Estava cochilando quando acordei com um apito do celular, provavelmente era a Ju dizendo que havia chegado. Abri a mensagem e fiquei olhando para a tela sem entender nada. Nela dizia:
-FELIPE SOCORRO TEM UM HOMEM SEQUESTRANDO O ÔNIBUS, ELE ESTÁ NOS LEVANDO PARA UMA CASINHA EM ALGUM LUGAR NO MEIO DA ESTRADA DE RIO-BÚZIOS

Comecei a ficar muito nervoso, sem entender nada, na mesma hora liguei para polícia, que logo me atendeu e eu os expliquei tudo. Eles falaram que fariam uma busca mas que poderia ser um trote. Como um trote ? Ela ainda não havia chegado e nem ligado, eu sintia que ela estava correndo perigo.
Liguei para os pais dela pois eu precisava saber exatamente inde ela foi antes dessa viagem, maa eles acabaram me surpreendendo me contando tudo, que ela não havia ido para o Rio e sim para São Paulo para jantar com uma moça chamada Cristine. Será que era sobre a bolsa? E se essa Cristine estivesse envolvida? Ou alguém que ela encontrou lá?
Na mesma hora fui para o nosso quarto procurar o telefone da Cristine na mesma hora, a Ju deve ter guardado em algum lugar.
Procurei muito mas não achei nada. Então resolvi não ficar parado, pois se algo acontecesse com ela eu me culparia pelo resto da vida. Peguei minha moto e fui para a estrada que ligava Rio a Búzios. Entrei em todos os becos possíveis até que recebi a ligação do delegado da polícia da área.
- Alô? Quem fala é Felipe ? - ele disse

- Sim, quem fala ? - eu respondi

- É o detetive Rodolfo da centra da polícia, nós ligamos para empresa de ônibus que sua namorada estava viajando e eles disseram que o ônibus ainda não fez nenhuma conexão com eles e que já era para ter chegado em Búzios como previsto. Portanto, iremos fazer uma busca por ela e pelos outros passageiros, nos quais já buscamos todos os dados e nomes. O nome dela consta aqui sim senhor e faremos o possível para achá-la só preciso que o senhor nos encontre na central da polícia agora.- ele disse e e meu coração gelou, então sim, ela estava em perigo

- Ok senhor, só preciso do endereço.- eu disse e ele me deu desligando a ligação

Fui correndo para lá e o encontrei, ele me perguntou onde ela havia ido nos últimos dias e eu respondi tudo. Aos poucos os parentes das outras vítimas foram chegando e fazendo tudo.

- O senhor acha que ela pode estar morta ? - eu disse

- Não posso ter certeza, mas um ladrão que sequestra um ônibus certamente os fará de refém e não cadáveres. Pelo menos sabemos que é um homem, pode ser que hajam mais pessoaa envolvidas. Eu o manterei em contato e ligarei para a tal moça Cristine, mandarei minha funcionária especializada nisso a procurar nas listas. Muito obrigado senhor Felipe, se não fosse o ssnhor nem saberíamos que 26 pessoas desapareceram hoje. - ele disse e eu fui embora

Eu ainda não conseguia pensar em nada, achava que tudo era minha culpa, ela tinha tanto medo de eu saber sobre a bolsa, eu deveria ter ido com ela. Dirigi para a casa dos meus pais e entrei correndo. Meus irmãos, madrasta estavam lá, contei para eles tudo e ficaram de me ajudar porque todos ali sabiam que ela poderia já estar morta, mas algo me dizia que ela não estava.
Deitei no sofá e comecei a chorar, não sei o que faria se eu a perdesse, me perderia também.

Ju on:
Acordei amarrada em umas correntes, olhei para o lado e vi a mãe com seu neném, fiquei aliviada em vê-la. As outras pessoas também estavam lá, mas eu achava que ele havia atirado em alguém, pois eu escutei barulho de bala antes de desmaiar. Lembro-me de ver Guilherme, como ele pode fazer isso comigo? Porque eu e essas pessoas?
Comecei com a moça do bebê e descobri que o nome dela era Isabel, me apresentei e ela também, pedi para que ela não ficasse nervosa e acalmasse o bebê se não eles poderiam matá-la.
- Olha,, eu peguei meu celular, podemos usar - ela falou baixo e eu lembrei do meu celular que estava na calça

Amor a primeira vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora