Point view of Elisabeth
Hoje começa um novo capítulo da minha vida, estou indo para os Estados Unidos para terminar o ensino médio em uma cidade pequena e pouco famosa, porque? Simples, eu não gosto de escolas cheias e principalmente, não gosto muito das pessoas. Muitas me magoaram e isso me deixou alguns traumas, isso explica o fato de eu estar nervosa e insegura.
Meu pai morreu à dois anos e minha mãe desapareceu sem deixar rastros, eu morava com meus avós até tomar a decisão de vir pra cá, eles são meus únicos parentes que me apoiam na área do jornalismo, inclusive, eu adoro escrever, o que me ajuda na hora de desabafar. E uma das minhas únicas metas aqui, é conseguir continuar a escrever.
[...]
Depois de um bom tempo de viagem, chego no aeroporto de Chensville, pego um táxi e vou para Riverdale, minha nova cidade, onde pretendo terminar o colegial e construir meu futuro. A cidade é linda, e uma observação importante, ela é meio vazia e quieta, do jeito que eu gosto. Pelo que eu ouvi falar, aqui tem uma lanchonete que todos dizem ser o "coração da cidade", se eu não me engano, o nome é pop's, pretendo passar nela amanhã para conhecer melhor o lugar.
Estou indo para a minha nova casa comprei no verão passado, minhas economias de algumas seções de fotos me ajudaram nisso. SIM, eu literalmente comprei uma casa com apenas 17 anos, o engraçado é que não tive problema nenhum em fazer isso, e eu chamo essa conquista de sorte, já que é o azar que predomina na minha vida.
••• ••• •••
Chego em casa e entro com o pé direito, como minha mãe sempre me dizia quando eu conseguia algo que eu queria muito. Desço minhas malas e começo a mobiliar a mesma, até que eu chego no meu quarto, ele é...perfeito! Aconchegante e simples, como eu sempre quis.
o cansaço me consome e então me deito na cama para cochilar um pouco.
[...]
Acordo assustada com um estranho barulho víndo da minha janela, olho no celular e são exatamente 01:30 da manhã, se eu estou com medo? É claro mas minha curiosidade fala mais alto e vou até a mesma sem fazer barulho.
Quando finalmente tomo coragem e abro a janela, vejo um garoto aparentemente da minha idade que usava um gorro e uma jaqueta preta. ele estava parado no meu gramado. E se ele não for perigoso? Mas e se ele for um assassino que quer você num caixão o quanto antes?‐ essas são as vozes na minha cabeça brigando para decidirem o que eu posso me atrever a dizer.
– E-eu...posso ajudar?- pergunto me segurando pra não sair correndo e chamar a polícia.
– ouvi falar que se mudou pra cá hoje. Sou Jughead e você é...
– Elizabeth Cooper- falo rapidamente e desconfiada.
– Não se preocupe, não sou um serial killer, nem nada. Quero apenas ser...amigável.– ele sorri e eu retribuo. Fecho a janela e enquanto desço as escadas, reflito se fui um pouco grossa ou se ele me acha louca! Talvez os dois, mas isso não importa. Abro a porta e vejo ele indo embora. – Ei! – grito para o mesmo que já estava a uma boa distância da minha casa. Ele se vira e sorri começando a vir na minha direção, foi uma boa ideia ter aberto essa porta?! Por que ainda tenho um curto tempo de fecha-la e sair dessa cidade antes que algo aconteça.– desculpa estar aqui a essa hora é que...É o único horário que eu me sinto bem para vagar pela cidade – ele ri e eu também.
– tem certeza que não vai me matar? – pergunto o olhando dos pés a cabeça.
– só basta confiar em mim – ele ri e eu acabo tirando aquele medo que tomava conta de mim e jogando no lixo.
– então...seria uma boa ideia te chamar pra entrar na minha casa as...– olho no meu celular– 01:37 da manhã? – pergunto rindo.
– a escolha é sua – ele diz tranquilamente.
– vou me arriscar – rio fraco – quer entrar? – o olho e ele ri.
– eu adoraria senhorita Elisabeth – o corto
– Betty. pode me chamar de Betty – rio o encarando e deixando-o entrar. Fecho a porta e acendo as luzes.
– porque resolveu tacar uma pedra a essa hora da madrugada na minha janela? – pergunto puxando assunto.
– só queria ver se a nova moradora dessa residência não era louca e entediante que nem a moradora anterior – ele ri e eu continuo.
– e com certeza você me achou louca e entediante, não é? – pergunto me levantando e pegando meu notebook que estava na sala. Volto para a mesa.
– ainda não tenho a minha opinião formada sobre você – ele me olha e sorri e então retribuo o sorriso e fico meio vermelha. Acho que esse negócio de encarar, sorrir e corar demorou um seculo!–...q-quer beber alguma coisa? – falo tentando quebrar o clima estranho que havia se instalado no ambiente.
– uma água, por favor – ele ri, e me viro indo até a geladeira pegando duas águas e voltando para a mesa, jogo uma garrafa a ele pega a mesma. a outra eu abro bebendo um gole, me sento e abro o notebook. Entro no meu bloco de anotações e escrevo alguns tópicos, fechando o computador logo em seguida. Mas percebo que o tal Jones está me olhando com um sorriso de canto. – o que está tramando? – pergunto desconfiada.
– porque realmente veio pra cá, especificamente, Riverdale? – ele pergunta e eu penso em responder, mas...ele não tem direito de saber nada sobre a minha vida! – e porque isso interessaria você? – pergunto o encarando.
– ninguém muda pra Riverdale de repente – ele me olha colocando a garrafa sobre a mesa. – eu...eu nao posso jughead, me desculpa. – falo abaixando a cabeca fazendo um semblante triste. – Ei...calma, não fica assim. Se não quiser me contar, tudo bem– ele sorri e eu sorrio fraco. – obrigada...– digo o olhando. Ele retribui o sorriso e logo me tira de meus devaneios.
– aí, gosta de investigação criminal? – ele pergunta meio animado. – talvez seja meu hobbie ler sobre. – digo o olhando meio confusa, sem saber a que ponto ele queria chegar.
– então quero que venha comigo – o olho assustada.
– espera...você quer que eu saia com um garoto de gorro que eu conheci a exatamente meia hora, por aí de madrugada?!– falo meio indignada.
– só se você quiser– ele sorri convencido. Talvez eu esteja com um pouco de medo, mas minha curiosidade não mede confiança, então...Talvez uma parte de mim queira sair com ele a essa hora.
– e a onde nós iríamos? – pergunto o encarando.
–é uma surpresa, não posso te dizer. – ele diz e eu reviro os olhos.
– uma hora, no máximo! – digo já sem paciência.
– ok senhorita Cooper – ele diz segurando o riso.
– Betty. Meu nome é Betty – sorrio sinicamente e me levanto. – vamos, antes que eu mude de ideia. – digo pegando as chaves de casa.
– claro – ele ri – será que poderia levar o seu notebook? – ele pergunta esperançoso.
– desde que você não me roube.– digo pegando uma bolsa e colocando o computador dentro. – agora vamos?? – pergunto.
– vamos estressadinha – ele diz e eu o fuzilo com os olhos.Abro a porta e nós dois saímos indo até a casa ao lado, a casa dele. SIM, essa cadela bonita, misteriosa e sexy é minha vizinha!
Ele vai até a garagem e sai de moto. Se tá de brincadeira que eu vou andar de moto?!
– A gente vai de moto? – pergunto meio insegura. – se não se importa – ele diz sorrindo. – é que...deixa...– falo subindo na moto. Ele dá partida. cruza um bosque e por fim, chegamos a uma lanchonete. Calma...é a lanchonete do pop's! A que eu iria passar amanhã, quer dizer, hoje.
– achei que iria me levar a um covil, me matar e veder meu notebook a um preço alto – rio o olhando.
– eu disse que não era um serial killer – ele se diz convencido e sorridente.Entramos na lanchonete e sentamos em uma Das mesas. Eu adorei aqui! É a lachonete mais confortável que uma cidade pequena poderia ter.
– pop Tate...bom te ver – jughead se levanta indo até o balcão.
– jughead. Meu garoto – o senhor de aparência idosa diz. Receio que ele seja o dono do lugar, afinal, o nome dele era pop.Logo em seguida, olho o cardápio e vejo que tem o meu milk shake preferido aqui!
Me levanto indo até o balcão para fazer o pedido.
– oii...– digo simpaticamente ao senhor Tate.
– Elizabeth Cooper. – ele diz o que faz eu me assustar. Eu nunca tinha pisado nesse lugar e ele sabia meu nome, isso era extremamente estranho! – ...Sim... – digo com um pouco de medo.
– conheço sua mãe Betty – uou, foi um choque pra mim escutar aquilo, ele sabia quem era a minha mãe. Mas como... – vai querer um milk shake de morango com creme? – ele diz interrompendo meus raciocínios.
– sim....Mas como você sabia?– pergunto curiosa, aquilo com certeza não era uma coincidência.
– era o preferido da sua mãe – ele faz um semblante triste mas logo sorri.Jughead observava e escutava tudo atentamente. Ele estava tão confuso quanto eu.
Voltamos a nossa mesa e então volto a realidade.
– porque me trouxe aqui? – digo o olhando.
– recentemente houve uma morte aqui em riverdale, mas...sinto que não foi acidental e sim, homicídio. – ele diz me fazendo interessar mais sobre o assunto.••• ☆ •••
Primeiro capitulooooo
Espero que gostem, não é minha primeira fic mas vou focar mais nessa agora então peço que tenham paciência e compreensão, não esqueça da ⭐ e comentem se estiverem gostandoAte o próximo capítulo xuxus💘
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𝙴𝚞 𝙽𝚞𝚗𝚌𝚊 𝚅𝚘𝚞 𝚃𝚎 𝙳𝚎𝚒𝚡𝚊𝚛!《᯽》𝐁𝐔𝐆𝐇𝐄𝐀𝐃
Romance💫} 𝙱𝚎𝚝𝚝𝚢 𝚊𝚌𝚊𝚋𝚊 𝚍𝚎 𝚌𝚑𝚎𝚐𝚊𝚛 𝚎𝚖 𝚛𝚒𝚟𝚎𝚛𝚍𝚊𝚕𝚎, 𝚎 𝚕𝚘𝚐𝚘 𝚍𝚎 𝚌𝚊𝚛𝚊 𝚌𝚘𝚗𝚑𝚎𝚌𝚎 𝚓𝚞𝚐𝚑𝚎𝚊𝚍, 𝚘 𝚐𝚊𝚛𝚘𝚝𝚘 𝚙𝚎𝚕𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚕 𝚎𝚕𝚊 𝚙𝚘𝚍𝚎 𝚜𝚎 𝚊𝚙𝚊𝚒𝚡𝚘𝚗𝚊𝚛, 𝚖𝚊𝚜 𝚊𝚕𝚐𝚘 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚞𝚖 𝚝𝚛𝚊𝚐𝚒𝚌𝚘 𝚊�...