Acidente

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Já se passaram três anos depois do ocorrido que aconteceu no lançamento do filme de Kael, falei com ele só uma vez, fiquei chateada por ele sair sem nem dá satisfação pra mim, e no dia seguinte ele apareceu na capa de revista com Lory, confesso que meu coração doeu, uma semana depois ele me ligou perguntando como eu estava, falei pra ele que não era da conta dele, que era pra ele se preocupar com sua namoradinha, e desliguei o telefone na sua cara, ele tentou ligar pra mim várias vezes mais eu não atendi até que eu cansei e troquei meu número, só vou na casa de Kath ou em alguma festa na casa de Kath, Só se ele não for, fiquei sabendo que Holly não é mais sua agente, que ela respondeu em liberdade pelo que ela fez comigo só pagou fiança ela e Mary, agora quem está agenciado Kael é Julie, e ela também agência Lory, sempre vejo fotos dos dois em capas de revistas, eles são o queridinhos da América.
Hoje eu trabalho com Bruce, que é irmão de Kael, na nossa tripulação é Bruce piloto, Denner segundo piloto, Alex copiloto, Ana Vitória comissária esposa de Denner, Meila comissária, Joani comissária, Vitor comissário e eu comissária.
Hoje Ana Vitória passou mau, e Denner levou ela no médico.
Agora estamos todos reunidos para almoçar.
- Você está melhor Ana. - Pergunto
- Sim, eu e Denner temos uma novidade para vocês.  - Fala Ana Vitória toda alegre.
- O motivo dos meus enjoos é porque daqui a nove meses eu e Denner vamos sermos papais. - Ela fala e vamos a loucura.
- Parabéns amiga. - Falo indo até Ana e abraçando.
- Muito obrigada estamos muito felizes. - Fala Ana Vitória toda emocionada, ela parece uma boneca, seus cabelos são longos e ondulados até a cintura na cor castanho claro, sua pele é parda e seus olhos são pretos que nem uma jabuticaba, ela tem cílios de causar inveja em qualquer Mulher.
Depois do almoço vamos nos arrumar para irmos para o aeroporto.
Depois de um tempo chegamos no aeroporto  agora estamos fazendo xeque para podemos prosseguir viagem, depois de tudo conferido prosseguimos voo.
Terminamos de fazer o serviço de bordo agora estamos sentados na nossa estação, algum passageiro acende a luz de chamada na estação de Vitor e Ana, Vitor se levanta e vai até lá para ver o que aconteceu, outra luz se acende na mesma estação e Ana Lúcia se levanta para ir verificar.
Quando de repente, ouço um baque no avião em questão de segundo, a calda do avião se desprender do restante da fuselagem do avião, parece um filme de terror, cadeiras sendo desprendidas da fuselagem e passageiros sendo arremessados, olha para onde Ana e Victor está, eles estão tentando se agarrar em algo fixo para não serem levados pela força do vento, até que a pior cena acontecer, e eles não conseguem resistir a força da tração do vento, estamos a 36 pés de altura isso significa 11 mil metros, já perdemos toda nossa pressurização.
Eu, Meila e Joani, estamos do lado da cabine, não a nada o que se possa fazer nessa situação, muitos passageiros já foram sugados para fora do avião, e outros não consegue, mais respirar.
- Temos que fazer algumas coisa, o avião está se desfazendo. - Fala Meila.
- Nós temos que pular, vamos ter que usar a técnica que fomos ensinados no nosso treinamento. - Fala Joani.
- Eu sou mergulhador eu conheço essa técnica, se não fizemos isso, vamos morrer aqui. - Fala um passageiro
Essa técnica que ele estão falando é que se pulamos quando caímos na água, por causa da altura e da velocidade da queda nossa corpo se despedaça quando bater na água, porque a água se transforma em uma rocha, então temos que pular  e ir dando cambalhota, pois assim diminuí o impacto da queda na água.
- Vamos ver ser Bruce consegue diminuir a altura que estamos, pois estamos muito alto ainda para pulamos. - Fala Meila e nós concordamos.
Percebemos que o avião tem uma queda brusca seguramos com força em algo fixo a fuselagem está se desprendendo.
- Temos que pular. - Fala o passageiro.
- Sim, acho que estamos a 2 metros. - Fala Joani.
Nós tiramos nosso cinto e saltamos do avião, começo a girar meu corpo, o vento é forte em meu rosto, continua virando o corpo isso faz com que a velocidade diminua na hora da queda, vou dando cambalhotas quando sinto o baque da queda na água, meu corpo afunda  eu tomo ar, e tento retornar para superfície, mas está difícil meu corpo está cansado, não estou conseguindo retornar até que sinto uma mão me puxando para superfície.
Olho para o lado e só vejo o passageiro, estou sem força para nadar
- Se afasta que tem algumas fuselagem do avião caindo.  - Avisa o passageiro e nós nadamos para longe de onde estávamos, para não sermos atingidos pelas fuselagens, um pouco mais a frente encontramos Joane e Meila.
- Graça a Deus vocês estão bem.
Falo aliviada por elas terem sobrevivido.
- Temos que continuar nadando, tem uma ilha logo ali na frente. - Fala Meila.
Continuamos nadando, são mais o menos nove metros de distância de onde estamos até a ilha.
Demoramos muito para chegar até a ilha porque estávamos muito cansados.
Chegando na ilha avistamos Denner, Bruce e Alex.
- Graças a Deus. - Fala Bruce, percebo que Denner começa a olhar para trás como se estivesse procurando alguém e meu coração dispara e eu começo a chorar.
- E a Ana e o Vitor.  - Pergunta Denner.
- Infelizmente na hora que o avião começou a se despedaçar Vitor e Ana estavam atendendo passageiros, eles tentaram segurar para não serem sugados para fora do avião, mas infelizmente não conseguiram.
Fala Meila chorando e Denner ajoelha no chão e começa a chorar, ele dá socos no chão, ele grita, e meu coração se parte junto com ele.
- Só vocês conseguiram sobreviver.
Pergunta Alex.
- Acho que sim, foi horrível, vê as pessoas serem arremessadas do avião.
Fala Meila e Alex concorda.
Já estamos  dez dias na ilha, Bruce está com febre, acho que deu hipotermia nele, eu estou com alguns arranhões, onde estamos tem bastante frutas, água de coco, só estamos sofrendo com o calor durante o dia e muito frio Durante a noite, só estamos com a roupa do corpo.
Começo escutar barulho de helicóptero.
- Vamos colocar mas madeira na fogueira para aumentar a fumaça.
Fala Alex e fazemos o que ele pediu.
O helicóptero fica mais baixo, e nos a avista, chego respirar de alívio, uns paramédicos dessem e o helicóptero fica sobrevoando baixinho no mar.
- Graça a Deus encontramos alguém com vida, já estávamos perdendo a esperança. - Fala uns dos paramédicos.
- Nós vamos levar um conosco agora, e vamos avisar, para vim mais equipes buscar o restante.
- Leva ele então, acho que ele está com hipotermia. - Fala Alex apontando para Bruce, os paramédicos pegam uma maca e coloca Bruce, eles levam ele até o Helicóptero e saem, depois de alguns minutos chegam outras equipes, sou colocada em um helicóptero meu corpo já está exausto e acabo apagando.

Série Carpe Diem Livro 7 My StarOnde histórias criam vida. Descubra agora