One-Shot: Sem Necessidade (IronStrange)

Capítulo Único

Notas Iniciais: Esta obra foi originalmente escrita em inglês, seu autor original é surveycorpsjean e ela está atualmente no Archive of Our Own (AO3). Eu sou apenas um tradutor, muito fã da obra, fã de Ironstrange e que decidiu trazê-la para cá. Portanto, que os créditos sejam dados ao criador original.

                                Algumas adaptações foram feitas para dar coerência ao texto.

                                Nome original: No Need (Sem Necessidade).

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     Os primeiro a sair são os botões de punho. Eles são brancos perolados e fazem barulho quando são arremessados ​​por cima da cômoda. "Opa"

     Tony pega sua gravata e a afrouxa em movimentos bruscos e rápidos. Há pesos atrás de seus olhos e uma rigidez no pescoço, não apenas pelo colarinho amiláceo na camisa.

     O quarto dele é assustadoramente silencioso — como se sexta-feira pudesse sentir o clima em que ele está. Pela primeira vez, ele está meio feliz por não poder ouvir o tráfego movimentado de Nova York. Tony nem sabe ao certo para onde foi o telefone, mas está cansado demais para procurá-lo, pois provavelmente está saindo da mesa de qualquer maneira.

    Tony pega o botão de cima da gola e senta-se ao pé da cama. Ele empurra os óculos, cravando as palmas das mãos nos olhos.

     Ele respira.

     A rigidez gruda nele como um vício. Um dia sentado, as mãos cruzadas ordenadamente, acenando com a cabeça e se divertindo, segurando uma lasca de esperança.

     A luz pisca nos cantos mais distantes de sua visão, e Tony nem sequer olha para cima quando ouve o portal fechar.

     "Tony".

     Não é difícil forçar um sorriso. Ele esfrega a mão na parte de trás do cabelo, os óculos agora caem torcidos sobre um olho. "Médico."

     O rosto de Stephen está aberto e preocupado, e Tony realmente não tem energia para lidar com isso hoje, então ele desvia o olhar quando Stephen diz: "Você está bem?"

     "Viu tudo isso, viu?"

     "Eu vi, é claro que sim. Wong e eu assistimos o julgamento do santuário."

     "Então você já sabe." Tony acena, jogando os óculos de volta na cama e passando outra mão pelo cabelo.

     "Eles estão fora de suas malditas cadeiras."

     "Ei, pelo menos não vamos para a cadeia."

      "Eles nem vão agradecer, Tony. Ninguém nota que você dá o pescoço a torcer, assim."

     "Eles são meus amigos, Stephen", Tony retruca. "Eles são horríveis e nunca ouvem, mas são meus amigos. Não deixarei que voltem a ser prisioneiros do estado apenas por proteger a terra."

     Stephen dá um passo à frente. Cada pé mais perto o drena, os ombros de Tony caem com os olhos. Stephen pisa entre as pernas. As mãos cobrem as suas e Tony deixa os braços caírem, finalmente fechando os olhos quando os dedos de Stephen tomam conta de seus cabelos. Eles esfregam delicadamente, trêmulos, as têmporas, de volta ao pescoço. Formigamentos percorrem seu sangue como mágica, mas sem mágica.

     Seu toque é um relaxante instantâneo. Tony pode sentir o cheiro da colônia de Stephen, e ele nem se incomoda em resistir ao desejo de enterrar o rosto no peito de Strange. Ele não está nas roupas de Kamar-Taj, então Tony pode sentir seu corpo esquentar através do tecido de sua camiseta.