Faltava 1 hora para a festa do Kaio, não fazia a minima ideia com que roupa ir, meu pai fora para o trabalho então voltaria rápido e ele nem perceberia, também não se importa a casa e grande e ele não ia perde tempo me procurando, fui para o banheiro, banhei e fiz minha higiene. entrei no meu closet afim de achar uma rouba legal, peguei um short e uma regata simples mais não tão simples para usar peguei uma sapatilha e estava pronta, sentei em minha cama e comecei a me fitar no espelho que tipo de garoto se apaixonaria por um lixo como eu? se ate mesmo eu me odeio por que álguem me amaria? levantei sem um pingo de vontade peguei a chave do meu carro e fui para garagem, peguei meu telefone e liguei para o Kaio.
-Kaio jura mesmo que tenho que ir, não to me sentindo muito bem hoje, posso ficar em casa? - perguntei a voz de desanimo estava bastante clara na minha voz.
-Vamos bela vai ser legal garanto que você ira se diverti bastante, e tenho uma coisa importante para falar se você não for vou te matar de rir ja que você não faz isso a tempo.
-Ok eu vou mais não fico muito tempo, bye ja tou indo.
-Ta beijos te amo vem com calma.
Chegando na festa procurei pelo Kaio por todo lugar achei ele e outras pessoas conhecidas reservadas num canto qualquer, andei ate lá.
-Oi pessoal. – Disse meio sem graça quando todos olharam pra min.
-Belaa. – Kaio veio ate min me dando um abraço que me fez sair do chão.
-KAIO TA ME SUFOCANDO. –Disse rindo quando ele me pois no chão.
-Tenho que falar com você. –Ele disse com o olhar meio triste olhando pro chão, da ultima vez que falaram isso comigo soube que minha mãe morreu quando acordei do coma. –Vou me mudar daqui a uma semana.
-Você vai me deixar. –Disse com voz de choro. -Não se preocupa todos estão me deixando.
-Não nunca.
-Vai sim. -Disse com a voz tremula, lágrimas começaram a cair do meu rosto sai dali antes que paga-se mais mico além de ser a retardada da escala não queria ser a chorona também.
-BELA ESPERA E POR QUE... -Antes que ele termina-se de falar fechei a porta e fui pro meu carro entrei nele e fui para casa, estava magoada pelo fato dele no dia no enterro da minha mãe prometer não me deixar, dó que estranhar todos estão me deixando mesmo, cheguei em casa fui direto para meu quarto, sabia o que estava fazendo era egoísmo, deitei na minha cama e comecei a pensar o quanto minha vida tinha mudado cade a garotinha de 13 anos que sorria ate com o vendo ou a pergunta mais óbvia onde está a felicidade? lágrimas e mais lágrimas começaram a se misturar com meu lençol minha vida nunca fora a mesma depois da morte da minha mãe, só tinha uma coisa que poderia amenizar minha dor por se completamente diferente minha lamina abri minha gaveta e tirei ela que estava escondida la no final com alguns panos sujos de sangue fui pro banheiro liguei o som para que não ouvissem meu soluço por que depois da morte da minha mãe sempre foi assim eu chorava só em pensar no mostro que me tornei uma garota de 16 anos alto mutiladora que se corta pra tentar amenizar a dor que sente por que nenhum corte que eu faço e o bastante para amenizar a dor de ser esquecida, sentei no chão do banheiro chorando implorando para que a dor para-se com a lamina na mão fiz o primeiro corte na minha coxa o sangue começou a escorrer e fiz mais três fundos o suficiente para que sangra-se e mela-se o chão abracei meu joelho melando minha blusa estava doendo não os cortes mas minha alma, tirei minha roupa e entrei na banheira fiz outro corte mais dessa vez no pulso logo a agua começou a ficar vermelha fiquei lá dentro por uma hora esperando a dor amenizar sai da banheira e vesti uma roupa deitei na cama e dormi pelo menos meus sonhos eu era feliz mas quando os pesadelos vinha não podia evitar com os pensamentos pesados dormi, era sábado tinha acordado cedo levantei e arrumei minha cama sei que não seria preciso aqui em casa trabalha uma mulher mas por mais que fosse legal não gostava de atrapalhar os outros estava me sentindo bem melhor como se isso fosse possível por mais que maluco possa parecer meus cortes me faziam sentir feliz depois que limpos pois um lixo como eu merece isso, fui para cozinha ver se tinha algo para comer não achei nada bom então decidi assistir, ouvi da porta uma batida rápida e urgente levantei e abri tinha dois policiais com cara nada boa.
-Sua mãe esta em casa? - Um deles perguntou.
-Minha mãe morreu senhor. -Falei fitando o chão.
-Tem algum adulto que cuida de você?
-Sim meu pai e minha madrasta por que?
-Ela esta em casa?
-Acho que sim então. -Fui educada dando espaço para eles entrarem mostrei a sala e subi as escadas procurando pela mulher que meu pai ousa em chamar de esposa, entrei no quarto e ela tava deitada cheguei ate ela e fui bastante gentil sacudindo-a para acorda.
-O que foi pirralha não esta vendo que estou dormindo?
-Foi mal e que tem dois policiais la fora querendo falar com você. -Seu rosto mudo de repente de mal humorada para assustada se eu não estivesse tão depre daria ate uma boa risada.
-Fala pra eles que estou descendo. -Disse me empurrando bela amizade nossa.
(...)
Estava no meu quarto deitada lendo um livro um dos meus passatempos preferidos que só servem para lembrar que estou presa no mundo real que que minha vida não vai ter final feliz meu final vai ser deitada num caixão onde pessoas estarão fingindo que eu era importante grande merda, ouço o bater da porta me tirando do meus belos pensamentos suicidas.
-ENTRA.-Gritei sem tirar minha atenção do livro, quando entraram era Carla a esposa do meu pai.
-Pirra precisamos conversa. -Disse com o rosto vermelho ela estava chorando?
-O que aconteceu.
-Seu pai. E.Ele morreu. -Falou com a voz tremula e chorosa.
-O que?