Nota da Autora: Olá pessoal! Este conto trata-se de uma introdução de umas das várias historinhas que escrevi com essa minha personagem, a tartaruga Christine. Um One-Shot, para ser bem mais especifica.Por isso peço mil desculpas pelos possíveis erros. Espero que gostem! E por favor não se esqueçam de deixar seus comentários!
Aquela era uma noite diferente de todas.
Em um pequeno vilarejo, localizado em um bosque distante, onde os animais moravam em pequenas casas construídas nas arvores, uma pequena tartaruga fugia das chamas que invadiam seu lar.
Ela viu tudo sendo destruído em questão de segundos.
A sala, a cozinha, e os quartos.
Temendo que as chamas a queimassem, ela saiu correndo pela porta dos fundos, e acabou caindo no chão, ralando um de seus joelhos.
Com o coração aos pulos e uma dificuldade para raciocinar sobre o que deveria fazer, ela olhava tudo em volta, e chamava por seus pais.
-Corra, mi hija. Não olhe para trás. - Gritava o que parecia ser a voz de seu pai e de sua mãe em uníssono ao longe. – Continue e não pare.
Ela tentou identificar de onde vinham os gritos deles .
Mas, os gritos dos outros animais corromperam seus sentidos.
O medo corria inquieto em seu coração, provocando uma confusão dentro de sua mente, impedindo-a de pensar em ajudar os outros, a não ser correr em direção ao acaso.
Ela estava sendo puxada pelo braço por Roni, um amigo de seu pai. Era um pavão azul com uma longa cauda que se arrastava pelo chão.
Ele ergueu- a do chão, colocando em seu ombro , com intuito de correr mais rápido , a fim de afastá-la das chamas.
A pequena tartaruga foi acomodada na caçamba de um caminhão onde os filhotes e fêmeas sobreviventes estavam sendo levados para longe do vilarejo em chamas.
A tartaruga não conseguia entender como tudo aquilo havia acontecido.
-Mama! Papa! - A tartaruguinha chamava por seus pais em completo desespero.
Ela ansiava que eles tivessem ouvido seus gritos e conseguissem encontrá-la.
Porém, quanto mais ela chamava, não vinha uma resposta.
Roni tentou abraçá-la em vão.
E de repente, ela pensou ouvir algo ao longe.
Mas antes que ela pudesse tentar identificar o que era o caminhão deu o arranque e saiu a toda a velocidade pela estrada de terra.
A tartaruguinha, com um dos braços estendidos para fora da caçamba, continuou esperando seus pais aparecerem.
-MAMA! PAPA! - Gritou, mais uma vez esperando que daquela vez, eles fossem ouvir.
Mas, depois de certo tempo, percebeu de que não havia mais esperança.
Então, ela se agarrou as grades de aço da caçamba do caminhão, de onde se encontrava.
E liberou um grito que expressava sua profunda tristeza.
Lagrimas escorriam de suas faces morenas, coloridas de um marrom claro.
-Christine, não chore. - implorava Roni. – Eu vou te proteger agora. Eu prometi para o seu pai que se algo acontecesse com ele, eu...
Naquele momento, a tartaruguinha retirou de sua bolsa suas lembranças que havia conseguido salvar.
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A Tartaruga Christine - Presa em um Conto de Humanidade
FantasyA jovem tartaruga Christine vai para dentro do livro das aventuras de Pinóquio após sofrer uma grande e trágica perda.