2°Um novo amor?

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Mary on

Não queria, mas em plenas 06 horas da manhã tive de acordar para ir buscar Yoongi a casa dele.

- Pai vamos! - disse do andar de baixo.

- Espera filha! - disse ajeitando a gravata, enquanto descia desajeitadamente as escadas. - Estou bem?

- Está ótimo! - o puxei para fora e fomos direto para o carro.

- Tenho de conhecer todos os meus genros. - brincou.

- Para pai! - corei. - Vamos logo! - ele deu partida no carro. Chegamos perto de uma casa marrom. Sem dúvida era bonita, mas isso não tem nada haver comigo.

- Até segunda pai!

- Até! - dei um beijo em sua bochecha e vi ele indo embora. - Não esqueça de me apresentar meu genro! Estou de olho! - não pude evitar de rir. Depois fui até a porta daquela casa, e toquei a campainha.

- Oi. - ouvi a voz de Yoongi, que mais parecia de quem tinha acabado de acordar.

- E aí? Tá pronto? - me apoiei no batente da porta.

- Estou.

- Então vamos! - puxei sua mão e saímos de sua casa. Enquanto caminhávamos fui mexendo no celular para passar o tempo.

- Eu gosto desta parte da cidade. - ouvi ele dizer.

- Aham...- não dei muita importância.

- Pode largar isso por favor?! - disse um pouco alterado.

- Me obriga. - Não tirei os olhos do celular, até que fui preensada contra a parede. Abri os olhos e vi seus olhos castanhos tão perto. Não sei porquê, mas perdi todos os sentidos com isso, e o meu coração começou a bater muito rápido.

- Quer mesmo que eu obrigue? - sussurrou perto de meu rosto. - Dê o celular! - não consegui fazer nada, então apenas entreguei a ele com o coração batendo a mil por segundo. - Boa garota. - sorriu pequeno. Senti seu calor ir se afastando, e quando já não tínhamos os corpos juntos é que consegui tranquilizar minha respiração.

- Tá doído? - perguntei quando comecei a andar aos mesmos passos que ele.

- Sim. - zombou comigo. - Você disse me obriga, eu só obriguei. - riu de mim.

- Estúpido.

- E bonito. - sorriu para mim, que revirei os olhos. Continuamos andando, e pelo caminho todo notei que ele não parava de me encarar, mas tentava olhar sempre para a frente.

- Pode parar? É que isso meio que é estranho.

- O quê? - perguntou confuso.

- Você tá me olhando a um bom tempo, e isso é desconfortável.

- Desculpa. - corou.

- Parece açúcar. - comentei.

- Amm?

- Você. É pálido como açúcar, doce como açúcar, e quando está envergonhado fica vermelho como doce de açúcar. - sem perceber ele corou ainda mais. - Credo. - ri.

- Você afinal sabe rir! Estou chocado! - fingiu admiração me fazendo rir ainda mais.

- Para lá! Você também não ri tanto.

- Rio mais que você e isso já é 1000x melhor. - ri ainda mais.

- Vamos lá, e para de olhar para mim!

- Tá bem. - riu. Continuamos andando e como eu suspeitava ele não parou de olhar. Releva. Quando finalmente chegamos na rua da Mily, avistei a cada dela bem lá no fundo.

Mio amico favorisce! {Tradução}Onde histórias criam vida. Descubra agora