Narrando por Bryan :
Meu Deus, aquela mulher veio andando até mim parecia um anjo caído em meio de pessoas imundas, a cada passo eu via perfeitamente seu corpo com perfeitas curvas de baixo de tantas roupas para esconder seu corpo, aquele véu que não mostra seus belos cabelos, infelizmente.
Deus do céu perdoe meus pensamentos.
Isso tá errado, isso tá muito errado.- Oi- ela falou vindo a até mim, sua voz é mais bonita pessoalmente.
- Oi, que bom que você veio- ela me abraçou, e eu enterrei meu nariz em seu pescoço, sua pele é lisa e perfeita, e cheira a morango.
Ahh isso é muito bom, Jesus. Ela saíu do meu abraço envergonhada.- Então...que sabores tem de sorvetes aqui ?- ela perguntou.
...
Depois que escolhemos nossos sorvetes fomos sentar na mesa, e eu aproveitei para mergulhar nós seus olhos azuis, disparei meu olhar para a sua boca inchada e rosada, percebi que toda vez que ela se estressa, fica nervosa ou tímida ela morde os lábios ficando cada vez mais linda e discretamente sensual.
- Bom...- ela pensou em uma pergunta para fazer - como tá indo lá em Roma, está sendo legal sua profissão ?
- Eu estou achando bem interessante, é o que eu quero então estou seguindo minhas intenções - uma resposta mal dada
- Como é morar em Roma? Deve ser maravilhoso, sempre quis conhecer lá - ela falou empolgada, fiquei feliz por ela está interessada.
- É interessante, é bem bonito, tirando o calor de lá - dei um sorrisinho.
- E você está feliz para ser padre ? - ela perguntou no fundo dos meus olhos.
Eu pensei que talvez se ela me pedisse para eu desistir e ela desistisse de ser freira e nós ficaríamos juntos, mas não era possível ela nunca faria isso.- Tenho certeza - respondi com segurança, uma dor se espalhou no meu peito, não foi física mais sim sentimental.
- Que bom, então eu desejo boa sorte - respondeu ela com um sorriso incrivelmente meigo.
Depois de uma longa conversa, nós nos abrimos, falamos de cada coisa que gostamos, séries, hobbies, ela disse que o verdadeiro amor é aquele que se declara por cartas igual nos anos 80 e 70, que por mensagem de texto era ridículo, e disse que serenatas e flores não são bregas.
Uma romântica em série. Ela adora ler, principalmente quando o feminismo se destaca no livro.
Isso é incrivelmente encantador.- Bom eu tenho que ir, eu tenho umas coisas para resolver - ela falou se levantando.
- E eu também, eu vou ter que dar umas palestras na igreja - falei sem ter o que disser.
Ela veio até mim e me abraçou, deu um abraço apertado, como se fosse uma despedida e era, não que eu fosse embora agora, mais esse momento chegaria e até lá, esse abraço nós precisaríamos.
Infelizmente.
E nesses poucos segundos eu aproveitei o abraço, e memorizei seu cheiro que seria muito difícil de esquecer. Incrível.- Vou sentir sua falta - saíu do abraço e indo embora.
- Vou sentir sua falta - repeti mais alto a mesma frase que a dela para ela escutar, ela olhou sorriu e saíu.
Ela fechou a porta da sorveteria e passou para esquina e uma ideia me surgiu, se eu desse carona para ela eu poderia ter mais tempo para falar com a mesma, pelo ao menos alguns minutos.
Saí da sorveteria correndo, como se a minha vida dependesse disso, eu pratico sedentarismo por isso que minhas habilidades de correr são literalmente péssimas.- Emanuelly!! - gritei quase sem fôlego, quando ela estava a pouco de atravessar a rua. Ela me olhou assustada.
- Bryan ? Está tudo bem ? - ela perguntou preocupada vindo em minha direção.
- eu... só...i....a per...guntar....se - tentei controlar minha respiração, coloquei minhas mãos no melhor joelho e tentei me concentrar - meu Deus eu devia praticar algum esporte
- hahaha é talvez - ela gargalhou, se fosse para mim correr um bilhão de quilômetros para escutar essa gargalhada eu faria sem pensar duas vezes.
- É... Eu vejo que gostou do meu sofrimento - falei tentando fazer ela soltar mais gargalhadas.
- hahaha por favor não me entenda mal, o que você aí perguntar mesmo ? - perguntou tentando não dar risada.
- Eu queria perguntar se você aceitar uma carona de carro, para eu levar até a sua casa ? - perguntei para ela.
- Eu adoraria - falou sorrindo
...
Quando nós estávamos de frente do carro eu corri e como um bom e velho cavalheiro faz, eu abri a porta para minha crush.
- O cavalheirismo ainda existe não ? - ela falou.
- Mais é claro my lady - falei no tom da brincadeira, e ela entrou no joguinho e se curvou como uma dama e entrou dentro do carro e fechei a porta para ela.
Depois que eu entrei no carro nós fomos conversando, ela falava muito e eu adorava escuta-lá, as mulheres gostam de falar e principalmente gostam de serem ouvidas. Falava sobre sua infância, adolescência, e a fase adulta, o estranho é que nós nos abrimos como se nós tivéssemos se conhecido a anos. Alguns minutos depois tínhamos chegado de frente da casa de Emanuelly, era muito bonita.
- A minha casa é aqui - falou ela - é melhor eu ir -
- Ficarei te olhando até você entrar, okay ? - falei
- Okay, adeus - falou ela. "Adeus ?" Essa palavra é muito pesada. Quando ela estava prestes a abrir a porta eu segurei o braço dela e uma onda de eletricidade e de animação passou pelo meu corpo.
- Adeus não, por favor - pedi para ela , e a mesma me olhou confusa.
- Porque ? - Ela me olhou curiosa.
- Esse adeus e como se a gente nunca mais nos veríamos de novo, como se essa fosse a única vez que nós nos falaríamos - falei no fundo dos olhos dela. - e eu não quero isso - Emanuelly estava surpresa e logo sorriu
- Até logo - falou ela com certeza.
- Até logo - respondi. Ela saíu do carro e foi para sua casa e eu segui o meu caminho.
Chegando em casa estacionei o carro na garagem e fui para dentro de meu quarto entrei no banheiro tirei minhas roupas e fui para o banho, a água quente relaxou o meu corpo, um tempo depois coloquei minha calça de dormir e deitei na cama, olhei para o teto, isso era complicado, eu com a Emanuelly era complicado. Suspirei. De tanto pensar fiquei sonolento e quando eu aí pegar no sono
- Emanuelly... - falei e adormeci
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I love you, my love
RomanceÉ uma história de amor , onde Bryan será padre e Emanuelly que é de um convento , os dois se encontram , em uma pequena troca de olhares , transformar em um amor que nem eles imaginariam que existia