Chegando ao terraço, ela se depara com um lugar relativamento grande e vazio. Se pergunta o por que dele estar dando uma festa em casa e não ali, debaixo das estrelas. Ele puxa de trás da porta um banquinho para que eles possam se sentar. Penélope mal o conhece e sua mente diz para ela não se sentar ao lado de um estranho em um terraço deserto, mas para começo de conversa ela já estava ali, então que mal faria?
É um banco pequeno e ela acaba ficando perto de mais dele. Suas pernas se tocam e ele olha para ela que está encarando o chão.
- É uma pena eu nunca ter a visto antes - ele diz.
- Eu não gosto de festas - ela assume. - Deveria ter ido embora, já que fui abandonada pela minha amiga.
- Ela é uma idiota - os olhos dele a fitam.
- É, acho que concordo - ela dá de ombros.
Ele está tentando decifrá-la. Sabe que ela é tímida e que não irá dizer nada se ele não disser primeiro.
- Então, posso saber seu nome?
Ela se vira pra ele de repente e isso meio que o assusta fazendo-o soltar uma risadinha.
- Pra que quer saber meu nome? - ela pergunta.
- Acho que isso é uma coisa normal que as pessoas fazem quando acabam de se conhecer, certo? - seus olhos estão confusos buscando entendê-la.- Sim, claro- Penélope ri, tentando disfarçar o nervosismo.
Essa era a real razão pelo qual não ia à festas- conhecer caras extremamente bonitos que só querem diversão por uma noite e depois: tchauzinho!
- Penélope. Me chamo Penélope.
- Como a do desenho?
- Exatamente como a do desenho.
- Legal. Meu nome é John - ele estende a mão e ela aperta levemente, já trazendo a mão para si. Sente que seus dedos são gelados e finos.
Eles passam um longo minuto quietos olhando para o céu até que Penélope pergunta:
- Por que viemos pra cá?
- Porque parecia que você não estava muito confortável lá em baixo...
- Entendi...
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Love Tales for lonely people-contos de amor para pessoas solitárias
Короткий рассказContos de amor para pessoas solitárias são contos de romance que serão postados gradativamente. Histórias fictícias criadas por mim- qualquer relação com a realidade é mera coincidência (ou não)