Olá, meus amores!
Não sei como anda essa categoria, faz um tempo que não acompanho, mas tive que criar mais uma história deles, porque a fanfiqueira é foda.» “Como assim mais uma?” «
Então, eu já escrevi uma fic no Spirit, o nome era Afire Love, mas tive uns problemas com a plataforma e minha conta simplesmente desapareceu. E, como senti falta, decidi meio que a reescrever, portanto, se alguém já leu e sentir semelhanças, é porque usei alguns fatos dessa minha outra fanfic.Enfim, esse é o prólogo. Espero que vocês gostem! Comentários sempre são bem-vindos, respondo a todos, apesar de não saber usar bem aqui kk.
– Bom dia, Castiel...
Os olhos tempestuosos, que antes eram desfocados, viraram-se na direção do garoto de roupas peculiares. Era palpável, através de seu olhar, que ele estava tão revoltado quanto uma própria tempestade, visto que estava na escola e mais um bimestre se iniciava, depois de um curto período de férias. De acordo com Castiel, sequer deveriam chamar aquela uma semana de férias, era ridículo dar esse nome.
Não queria estar ali. Nunca queria estar na escola. Aquele lugar era péssimo, cheio de pessoas idiotas que só sabiam esgotar a sua tão mínima paciência. Bufou e cruzou ambos os braços sobre o peito, enquanto encarava a sua turma sorrir e abraçar uns aos outros. Era tão irritante aquela cena, tinha vontade de ir até lá e interromper todo aquele barulho.
– Péssimo dia. Como eles conseguem ficar tão felizes com isso? Eu divido sala com bando de idiotas mesmo. – Reclamou para o melhor amigo, que anotava algo em seu bloco de notas, sequer o olhando – Porra, Lysandre, você ouviu alguma coisa do que eu disse?
– Eles não são idiotas, Castiel, somente estão felizes em se reencontrarem. – Sorriu e colocou uma mão no ombro do outro – Acho que você deveria se acalmar um pouco.
– Que seja.
Notou o suspiro cansado do amigo, mas não disse nada. Estava ponderando sobre se levantar e ir cochilar no porão e, no momento que decidiu que sairia de sala, a diretora, em uma afobação notável, entrou no cômodo. Foi audível o “puta que pariu” que Castiel disse, já que a velha o olhou feio, o que ele fez questão de ignorar prontamente. Por que ela tinha que entrar na sala logo agora? Se ela demorasse só mais um pouco, Castiel teria escapado.
– Bom dia, meus queridos alunos. – Ela aguardou a resposta e continuou a falar após ganhar a própria – Então, espero que estejam felizes com o retorno, mais um bimestre está os esperando e, a fim de entretê-los antes das provas, conversei com alguns professores e temos uma proposta. – Houve uma bagunça após essa frase e Castiel deitou a cabeça na mesa, resolvendo ignorar tudo – Uma corrida, em uma floresta local, e vocês passariam uma noite acampando, mas com juízo! Isso teria a finalidade de melhorar a relação entre vocês e também aflorar a competitividade, a qual irão encontrar bastante fora do ambiente escolar.
– A corrida será individual? – Assim que a pergunta chegou aos ouvidos de Castiel, ele revirou os olhos. Aquela voz pacífica não era fácil de ser confundida, habitava seus piores pesadelos, ou apenas o seu dia a dia mesmo.
Tinha esquecido do pior que a escola o oferecia: Nathaniel. Odiava-o desde o início de sua adolescência e, mesmo depois de todo o mal-entendido ter sido esclarecido, não tinha uma boa relação com o representante. Viviam discutindo por besteiras, visto que o loiro não o deixava em paz no porão, ou em qualquer canto que fosse, em horário de aula. Quem ia se ferrar era ele, não o outro, então não via o porquê de tanta perturbação atrás de si.
Ele era certinho demais para Castiel.
Quanto mais distante, seria melhor.
– Boa pergunta, Nathaniel. Vocês irão trabalhar em dupla, porque terão que buscar algumas coisas durante a corrida e trabalhar sozinhos é pesado demais. Podem escolher as suas duplas, com exceção do Castiel.
– Como é que é?! – Levantou a cabeça assim que ouviu seu nome – Por que eu não posso escolher a minha dupla também?
– Porque eu já escolhi a sua. Castiel, o seu comportamento está indo de mal a pior e, ao seu lado, quero deixar um aluno que tenho total confiança. – Fechou uma mão em punho e riu cheio de escárnio – Nathaniel, eu sei que vocês tem uma relação estreita, mas eu sei que você dará o seu melhor, não é mesmo?
Trincou os dentes e olhou para o aluno que sentava na primeira carteira. A expressão do dito cujo estava tão chocada quanto a sua, mas, diferentemente de Castiel, ele não tinha um resquício sequer de ódio nos olhos. Como ele conseguia ser tão controlado? Cruzou os braços e apoiou as costas na cadeira, diante daquele silêncio sepulcral na sala de aula.
Castiel não conseguia acreditar que isso estava acontecendo. Não tinha como ele ficar mais puto ainda; tudo bem forçá-lo a fazer parte dessa corrida, mas forçá-lo a fazer isso com o representante era demais! Onde estava a igualdade que a escola pregava? Foda-se o seu comportamento, eles achavam que ele ia fazer o que em uma droga de corrida?
– Eu não vou fazer dupla com ele. – Sua voz soou grosseira e direta, atraindo atenção da metade da turma, inclusive do par de olhos caramelados – Eu não sou obrigado a isso.
– Castiel, você não tem opção. As suas notas e comportamento são péssimos, acho que estamos dando mole demais para você e está na hora de regular. – A mulher firmou a voz e passou a mão na cabeça de Nathaniel – Depois quero conversar com você, Nathaniel.
Sem mais dizer, ela retirou-se da sala. O olhar de Castiel ficou estático sobre a parede e, mesmo com Lysandre o chamando, não se virou ou desviou a atenção. Honestamente, se isso conseguir ficar pior... Esfregou uma mão no rosto e pegou a mochila, saindo de sala com uma batida forte na sala, descontando a sua raiva por inteira ali. Não faria dupla com o representante. Não queria ter que aturá-lo.
O inferno estava só começando.
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Wonderwall
FanfictionMesmo após a mentira de Debrah ter vindo à tona, Castiel não conseguia parar de odiar Nathaniel. Era automático, passara anos à fio odiando-o, como ia parar simplesmente agora? Destestava cada ato, cada olhar que o representante dirigia para si, mas...