Capítulo VIII - Jacinto

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"Hey...

Eu soube o que aconteceu hoje na escola, não pude estar lá hoje pois haviam assuntos pendentes que eu tinha que arrumar... coisas da minha família...

Bem, mas o foco não sou eu e sim você. Como está? Eu sei... é uma pergunta idiota, e eu sei que você está horrível,  pois ser humilhada daquele jeito, na frente do refeitório todo, só por causa da sua sexualidade não é nada fácil...

Eu juro, Akko, juro de coração, que se eu estivesse aí, na hora que o babaca do Andrew abriu aquela merda, que ele chama de boca, ele estaria no hospital!

Eu... eu... queria muito estar aí nessa hora, ser seu ombro amigo, proteger-lhe e assegurar-lhe de que tudo ficará bem. Mas, eu não estava, e não sei se você gostaria de mim se soubesse quem sou... Eu... sinto muito, muito mesmo, Akko...

Sinto, por você, eu e outras pessoas sofrerem esse tipo de coisa, só por que gostam de uma determinada pessoa que não é aceita pelo resto mundo, e é triste e doloroso passar por isso... Eu sinto muito...

Dito isso, a flor de hoje é o Jacinto. Os Jacinto são flores belíssimas. Muito perfumadas e fáceis de cultivar. Sua floração se dá na primavera, como a maior parte das flores e suas flores são grandes podendo encher o seu jardim de alegria e beleza.

Porém, seu significado e bem contraditório, pois significa tristeza profunda. E é o que eu sinto agora, eu sinto muito por você ter passado por isso.

Mas como já dizia, um filósofo alemão do século XIX, Friedrich Nietzsche: 'Aquilo que não me mata, só me fortalece'.

Atenciosamente, eu."

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