Sinto minha pele,
sinto o meu corpo,
a minha carne
e também o meu espírito,
congelados como a branca neve.
Talvez, tudo, se derreta,
mas, talvez tudo se quebre.
Uma alma,
o meu próprio espírito
toda minha matéria
estão condenados
a dormir eternamente?
Me diga,
todos esses anos,
por onde eu andei?
Me diga,
quando morrerei?
talvez todos estejam destinados a isso
talvez todos estejam destinados ao esquecimento,
talvez todos estejam destinados a se cansarem de viver,
assim, como eu.
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- In My Soul
Poetry- "Em dedicação: a minha alma. Em seus segredos mais sombrios, de angústias e também desgostos, que passou por tanto tempo se contorcendo, sem alguma gritaria ou manifestação. Agora, ela precisa se manifestar, para se libertar."