Capítulo 1

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"Jimin?"

O garoto adentrou do escritório de seu pai, enfiando as duas mãos nos bolsos de seu moletom. Tinha sido convocado em casa antes das aulas matinais de segunda feira, achando que fosse por algo simples como querer vê-lo para o café da manhã, mas a surpresa foi entrar no escritório e não encontrar apenas seu pai e sua mãe sentados o esperando, mas um terceiro membro que havia sido convidado - um que ele não reconhecia.

Mas ainda assim, era uma situação comum na vida de Jimin, que era cheia de convidados inesperados desde que seu pai se tornara o presidente, do país.

Sua mãe tocou levemente seu cotovelo quando ele se aproximou, e juntou seus braços ao dela, puxando o mesmo na direção do homem de terno desconhecido.

"Jimin" Ela começou, gesticulando para o homem com um sorriso receptivo, "seu pai e eu gostaríamos de apresentar você para um dos novos homens encarregados pela sua segurança."

Ele levantou uma sobrancelha e virou-se para seu pai. "Isso é sério?"

O homem colocou ambas as mãos nos bolsos e suspirou. "Jimin, você sabe que eu levo ameaças a sério."

"Ameaças?" Ironizou, revirando os olhos. "Você está falando daquele bilhete que mandaram pelo correio? Pai, você mesmo disse que recebe ameaças todo dia."

"Eu sou o Presidente da República da Coréia do Sul," ele explicou calmamente, como se já tivesse tido essa conversa com o filho - e ele já tinha, quatro vezes. "E por isso, eu já tenho o dobro de segurança preparada para esse tipo de situação. Mas você pode apostar que no momento que elas são direcionadas ao meu filho, as coisas mudam de figura.

O homem de terno levou isso como um sinal para dar um passo à frente. Se curvou exageradamente, mantendo a posição enquanto falava. "Jeon Jungkook," ele se apresentou. "É uma honra servi-lo."

Jimin estreitou os olhos, examinando o mais alto, uma vez que ele estava de volta à sua altura total.

"Jeon Jungkook?"

"Sim, senhor."

O loiro se moveu de maneira desconfortável. "Senhor?" disse o loiro com um tom horrorizado. "Não me chame de senhor. É desse jeito que se referem ao meu pai."

O homem assentiu. "Sim, senhor"

Jimin o encarou incrédulo pela recusa do mais alto a seguir seu pedido. Quem é esse cara? Ele age como um robô sem cérebro. E tirando a vantagem que o outro tinha em relação à altura,ele não poderia ser muito mais velho que-

"Quantos anos você tem?" Jimin perguntou com um leve tom de desafio, a boca se mexendo antes que o cérebro pudesse processar.

Jungkook respondeu imediatamente. "Vinte e um, senhor."

"Vinte e um?" Jimin se vira para o pai, parecendo horrorizado. "Pai, ele é mais novo que eu."

A mão do mais velho já estava levantada num movimento apaziguador, como se já estivesse esperando pelo comportamento do filho. "Ele é mais que qualificado, eu te garanto" ele disse. "Se formou com as maiores notas, também já teve treinamento e experiência suficiente no meu time de segurança. Eu estou simplesmente transferindo ele para a sua segurança pessoal até coletarmos mais informações sobre a ameaça."

"E de todas as pessoas, precisava ser uma criança?"

"Ele já provou ser um candidato valioso," explicou com uma voz severa, Jimin reconheceu o tom; significava que a discussão estava encerrada. "Nesse ponto, o chefe da segurança achou que seria melhor aumentar a sua segurança acrescentando o número de pessoas que o seguem à distância, bem como uma posição adicional diretamente ao seu lado," explicou. "Haverão outros agentes tomando o lugar do Jungkook quando ele estiver de folga, mas ele será o que você verá mais vezes, então eu queria que vocês dois tivessem a chance de se encontrar aqui primeiro."

O mais velho respirou fundo antes de dar a última notícia, pois sabia que o filho não gostaria de ouvir. "Ele também foi instruído a permanecer dentro da distância de um braço de você, enquanto o resto de seus agentes permanecerão nas posições habituais. Jimin abriu a boca para reclamar, mas foi cortado novamente. "Não haverá debate sobre este assunto, e você o aceitará como o adulto que você é."

Jimin não se sentiu muito adulto quando toda a situação parecia como se ele tivesse ganho uma nova babá.

"Tudo bem", ele resmungou. "Tanto faz."

A mãe estendeu uma das mãos, esfregando suas costas calmamente. "É para sua segurança," ela sussurrou num tom reconfortante. "Tenho certeza que não será por muito tempo."

Como qualquer bom filho, Jimin se acalmou sob as palavras suaves de tranquilidade vindas de sua mãe, enquanto ainda conseguia dar um último suspiro descontente. "Sim, eu entendi."

Ela lhe deu mais um tapinha nas costas antes de deixar a mão cair lentamente. "Você tem o seu botão de pânico com você? Obedientemente, Jimin tirou o dispositivo preto do bolso, mostrando-o à ela. "Bom," ela disse com um aceno encorajador. "Nunca saia do seu quarto sem ele, certo? É a melhor maneira de chamar a atenção de todos, Jimin. É pela sua- "

"Eu sei, é pela minha segurança. Entendido." E saiu do quarto sem se virar para ver o olhar exausto que pais trocaram um com o outro.

///

Jimin pegou o casaco e a mochila que tinha deixado junto à porta e saiu rapidamente do edifício. Não precisou verificar se seu último detalhe de segurança estava seguindo-o enquanto pegava o rádio, "Águia em movimento", falou em suas costas. Não precisava se preocupar com o agente de segurança o acompanhando, mas de repente o homem - garoto - colocou um braço na sua frente para abrir a porta do carro para ele.

Aparentemente, ele não ia deixar que a atitude azeda de Jimin atrapalhasse o trabalho dele.

Jimin sentou no banco de trás do SUV preto, mas quando foi fechar a porta atrás de si, viu um segundo corpo entrando atrás dele. Se sentiu audivelmente frustrado e deslizou até se apertar o mais perto possível da janela oposta. Quando a porta se fechou atrás do agente de segurança, o motorista mudou o carro de marcha e começou a se mover em direção ao campus da faculdade.

O temperamento do menor piorou quanto mais tempo permaneceu sentado no espaço fechado e silencioso. Começou a resmungar para si mesmo, sabendo muito bem que seus agentes de segurança foram obrigados a cumprir o trabalho, sem dar importância a opinião de seu alvo. Isso deu a Jimin um tipo doente de prazer ao reclamar abertamente sobre o garoto quando ele sabia que o mesmo não poderia respondê-lo.

"Não acredito que os meus pais me puseram com outro agente", queixou-se. Cruzou os braços e deixou seu olhar permanecer firme, olhando pela janela. "Sem mencionar, alguém mais novo que eu." Deu um rápido olhar por cima do ombro, curioso para saber se estava ou não recebendo alguma reação. "Mais um fantoche," murmurou, balançando a cabeça quando o homem não fez menção de ouvi-lo.

Ele estava prestes a continuar seu fluxo interminável de provocações, mas uma voz nivelada finalmente respondeu em um tom leve. "Você não tem que gostar de mim, senhor," ele disse. "Você só tem que me deixar fazer o meu trabalho e não haverá nenhum problema.

Jimin zombou desaprovadamente, esperando que isso disfarçasse sua surpresa com o agente que teve a coragem de realmente falar com ele. "Bom", murmurou. "Eu não estava planejando gostar de você."

O agente não deu resposta, mas Jimin continuou a pressionar. "Quero dizer - já tenho pessoas mais que suficientes à minha volta a todas as horas do dia. Eu realmente não preciso de outro."

"Receio que não seja essa a sua decisão, senhor."

"É sério," Jimin cuspiu, a voz subindo de tom enquanto se virava no assento para encarar o agente de frente. "Se você me chamar de senhor novamente, juro que eu vou te dar um soco."

Jimin ficou vermelho de fúria quando percebeu um leve sorriso nos lábios do agente, que respondeu ironicamente, "Sim, senhor".

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E aí, gostaram? Eu acabei dividindo o capítulo em dois para não ficar tão pesado, juro que não vou demorar pra postar o resto ok?

Não esqueçam de votar, até o próximo capítulo!

The President's Son | jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora