Prólogo

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– Mas quem atualmente acredita em coisas que caem do céu? Poxa nas minhas épocas douradas era tudo tão mais fácil, as pessoas só faltavam me glorificar em um templo no alto de uma montanha! Simplesmente não tenho...
– Eu entendi, Yoongi. – antes que pudesse deixar o mais velho terminar suas reclamações, Kim Taehyung o interrompe – Mas o que podemos fazer? Não é como se estivéssemos aqui para fazer uma revolta, entende? E se é isso que você quer, não é desse jeito que se faz. Agora me diz, hyung, há quanto tempo que você não aceita um trabalho?
– Em uma sociedade como está a dos humanos, definitivamente não conseguiríamos realizar mudança alguma. – com um suspiro pesado, o menor fecha a cara – Então de que adianta eu aceitar um trabalho e tentar pagar de "fada do dente" e conceder um desejo? Eu sou um... – mais uma vez o garoto é interrompido.
O estéreo da sala é ligado e uma voz cansada toma falar. "Min Yoongi. À sua esquerda. Estou à sua espera." Claramente irritado, apenas levanta-se e segue à sala indicada enquanto amigo permanece sentado com a feição entediada. Depois de, talvez, oito minutos, o garoto de cabelos esverdeados retorna à sala de espera caminhando vagarosamente enquanto fita um pequeno pedaço de papel. Taehyung, já imaginando do que se trata, balança a cabeça em repreensão.
– Antes que diga algo, não preciso de um terceiro de sermão em menos de meia hora. – em tons choroso diz Yoongi.
– Tudo bem, Yoonnie, eu tô aqui para apoio moral – disse o outro por entre gargalhadas fracas – Mas o que ele disse?
– Não muito a mais do que você. No fim, tive de de escolher algum país para sortearmos um trabalho. – ao concluir sua fala, entrega o papel em suas mãos para o mais novo.
– Humpf... – passando olhar rapidamente pelo papel, ele resmunga – Veja pelo lado bom, é logo aqui ao lado, em Busan. Além do mais, a Kim... – ele olha para a ficha do novo trabalho do amigo e logo aponta para foto da garota – Yong-Sun parece ser bem bonita.
– "Uh, parece ser bem bonita" – Min o remeda com desprezo – Então vá você!
– Bem, não fui eu que me meti nessa encrenca.


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