contrato: resgate no pântano, parte 2.

513 46 45
                                    


Os cascos do cavalo afundavam no solo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Os cascos do cavalo afundavam no solo. Pela primeira vez em muitos dias a chuva começava a cessar e o sol aparecia timidamente entre os galhos secos das árvores. No entanto, isso não deixava o pântano menos assustador do que ele costumava ser.

Se aproximando de uma antiga vila, desceu de Flit e amarrou suas rédeas aos galhos de uma árvore de baixa estatura. O lugar tinha um ar pesado e sombrio, aparentemente estava há muito tempo abandonado. O mato começava a tomar conta do lugar, os musgos e o lodo espalhado pelo chão, indicava que a umidade era grande naquela região.

Cedric levava consigo sua espada de prata, estava esperando pelo pior. Afinal, pelo o que ouvira dos moradores da vila, as Moiras, eram criaturas manipuladores e traiçoeiras. A passos lentos, foi adentrando cada vez mais no pequeno burgo, até então vazio. O vento sibilava, fazendo os galhos das árvores mais altas balançarem. Pode ouvir um baralho estranho vindo das águas do pântano, era como se houvesse algo borbulhando. O homem rodopiou a espada nas mãos e depois ativou o sinal Quen.

Uma pequena horda de Afogadores emergiram da água lamacenta e passaram a atacá-lo. Teria sido um problema, se o bruxo já estão estivesse esperando por isso. Desferia golpes fatais em cada um deles, com tamanha velocidade que mal havia tempo para que pudessem contra-atacar. Alguns dos monstros eram mutilados de forma brutal, suas entranhas caiam no solo úmido e afundavam. O bruxo cortou a cabeça do último que aparecera e logo em seguida tomou uma de suas poções, Andorinha. As veias de seu pescoço e braços ficaram saltadas, adquirindo um tom escuro de roxo, aos pouco pôde sentir uma melhora em seu corpo.

- E quem é este? - disse uma voz alta e aguda, parecia ecoar por toda a extensão do burgo. - Ele derrotou nosso presente de boas-vindas em segundos.

- Talvez ele seja útil para nós...

Uma outra voz pareceu entrar na conversa. Sem entender nada, o bruxo olhava para todos os lados, esperava mais um ataque, mas não aconteceu. Apesar disso, preferiu se manter alerta, se aquelas eram as Moiras, tinha certeza que não deixariam barato.

- Quero lhes fazer uma proposta, Senhoras da Floresta - disse em alto e bom som. Não tinha medo delas, logo preferiu arriscar.

O vento sibilou novamente, seus cabelos ruivos balançavam e o ar gélido parecia congelar suas bochechas quentes. As vozes ficaram quietas por um breve momento, pareciam pensar diante da situação. O homem esperava, tinha paciência e sua missão deveria ser cumprida, mesmo que morresse tentando.

- Nós não negociamos, bruxo! - disse uma terceira voz, ela parecia sibilar, como uma cobra. - Faça um trabalho para nós e veremos qual será a sua recompensa.

Desta vez foi o homem que pareceu pensar. Não podia confiar nas vozes e ainda não havia tido nenhum sinal da garota. Porém, qual outra opção ele tinha? Sabia que não conseguiria matá-las, eram muito poderosas, seu medalhão o impedia de mentir. Manteve sua postura ereta e seu olhar se fixou na maior das construções que havia no lugar, as vozes pareciam estar vindo daquela direção.

WITCHER SLAYER ━━ the witcherOnde histórias criam vida. Descubra agora