O rato

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A campainha da casa toca e Christopher sai correndo para atender.

—Já vai. —grita pela segunda vez, já que insistiam em apertar. —Não dava pra esperar um pouco?

—Dava mas quis te irritar. —Pimentel da tapinhas no ombro do amigo e entra, com Zab, Rich e Erick atrás.

—Trouxe pelo menos alguma coisa pra beber? —o equatoriano fecha a porta e se vira para os amigos.

Richard levanta a sacola, mostrando as garrafas, e Christopher sorri.

—Gostei de ver. —eles seguem para a cozinha para guardar as bebidas, e pegam algumas para beber. —Vou pegar o abridor.

Christopher vai até a gaveta, procurando. Abre as garrafas logo em seguida e faz um brinde com os amigos.

—Saúde!

Assim que eles batem as garrafas uma na outra, a de Zabdiel se despedaça, voando caco pela cozinha a fora.

—Parabéns Zabdiel, parabéns. —Christopher caçoa o amigo. —Vai pegar a vassoura lá atrás.

Zabdiel resmunga algo mas vai até a lavanderia mas logo volta correndo.

—Que que foi? Viu um fantasma? —Joel pergunta.

—Quase. Acho que vi alguma coisa passando correndo ali. —ele aponta para a lavanderia.

—Não tem nada ali não, tá delirando. —Christopher vai até lá e observar. —Não tem nada aqui Zabdiel. —o equatoriano grita de volta. —AAAAAAAAAA.

Christopher volta correndo para a cozinha com uma gritaria.

—Respira Christopher, o que aconteceu? —Richard segura o amigo pelos ombros tentando acalmar o garoto.

—Alguma coisa passou em cima do meu pé. —ele disse tentando recuperar o fôlego.

—E você ainda falou que eu tava ficando louco. —Zabdiel retruca o amigo.

—Não enche. —resmungou Christopher.

—Você sabe o que é pelo menos? —Erick pergunta.

—Acho que é um rato. —Christopher franze a testa tentando se lembrar do borrão que havia visto.

—Vai lá matar. —Joel sai empurrando Chris e Zab pro lado de fora.

—Vai lá você. —Christopher se desvia e volta para a cozinha.

—Vocês são uns moles mesmo. —Joel revira os olhos e vai até lá. Ele começa a arrastar a máquina, a secadora e nada do bendito rato. —Tem certeza que tá aqui? Não tô vendo nada.

—Claro que tá aí. Eu sou cego mas nem tanto. —Velez grita da cozinha.

Joel arrasta mais coisas até que um vulto passa correndo no meio de suas pernas. Ele pega a vassoura para tentar matar mas o rato foi mais esperto e foge para dentro da casa.

Pimentel sai correndo com a vassoura atrás do bendito rato, e logo escuta o grito de Christopher na cozinha.

—ELE TÁ AQUI JOEL.

Joel entra na cozinha determinado a matar o bendito rato.

—Cadê? Ele sumiu de novo. Que saco. —resmungou.

—Acho que vi algo passando pra sala. —Erick comentou.

—Pega outra vassoura Richard. —o moreno some pelos fundos e logo volta com a vassoura na mão. —Vamos tentar cercar ele.

Os garotos saem em disparada pela sala, determinados a matarem o rato.

—Afasta o sofá Erick. —Richard ordenou para o amigo e o mesmo fez. Assim que Erick puxa o sofá, o rato sai correndo, por cima de seus pés. Richard não pensa duas vezes e acerta o pé do Erick.

—AÍ! MEU PÉ RICHARD. —Colon gritou.

—Eu mirei no rato. —resmungou o moreno.

—Mirou no meu pé. —Erick reclamou.

—Parem de reclamar e matem logo esse rato. —xingou Joel.

—Iih estressadinho. Pega e mata você. —Christopher retrucou e Joel simplesmente pega a vassoura e quebra em cima do rato.

—Pelo menos ele matou. —observou Zabdiel.

—É.

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