Sinto você na garganta
Na ponta dos dedos
E no aperto no coração
Com mãos trêmulas e coração machucado, te tiro de mim
Expulso de mim o nós
O a gente, já não vive junto
O somos já não tem mais ser, e o ti já não pertence mais a mimMas teu sorriso nunca vai
As promessas que um dia eu fiz pra ti, nunca vão
Os desejos lembranças e medos, ah esses a gente se lembra bem
Nossos medos de escritório e paranóias harmoniosas
Esses eu deixo na cabeceira, junto com os livros e poemas que um dia quis te dar
Teu cheiro ainda mora em mim
E teus labios ainda são presentes nas minhas fantasias escapistas
Vai embora e me deixe, pois sei que tu já não se importa
Livra o coração ingênuo que amou
Ou
Livra do peito o peso de te esquecer e fica
Fica até esquecer que já fui triste um dia