Tudo o que Jacob queria era Amber, sua companheira, e tudo o que ela queria era ser livre.
O que você faria em nome da sua liberdade?
Nem tudo o que queremos, às vezes, é o que precisamos.
וו×
- E o que você pretende...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Amber, sentia sua cabeça latejar. Seus olhos doíam e seu corpo parecia pesar toneladas.
Alguns segundos foram o suficiente para ela se lembrar do que havia ocorrido.
Seu carro atolado, seu companheiro e a seringa cravada em seu pescoço.
Vou te matar Jacob Hughes!
Amber, se ergue bruscamente do colchão macio abaixo de si e sente seu braço ser puxado. Olhando para trás vê seu pulso preso na cabeceira, através de uma algema, o que deixa a garota ainda mais nervosa.
— Filho da... — Murmura torcendo o pulso, somente conseguindo com que ele fique dolorido.
Parando para respirar, Amber olha só redor. Ela se encontra em um quarto espaçoso, com uma decoração neutra, sem personalidade nenhuma. Ela poderia deduzir estar em um quarto de hóspedes, mas o perfume tão marcante de Jacob, ali, a fez concluir que o quarto pertencia a ele.
A garota novamente olha sua mão presa pela algema e a mesa de cabeceira, livre de qualquer objeto, a não ser por um abajur.
Me estico e verifico as gavetas a minha direita. As gavetas estão praticamente vazias, com alguns papéis amassados, com aparência de velhos. Estico meu corpo tentando alcançar as gavetas que ficam do lado esquerdo, sentindo a algema ferir meu pulso, verifico o seu interior, vendo somente folhas que não me serviam de nada. Estava prestes a fechar a gaveta quando vejo algo brilhando no fundo. Sem o menor cuidado eu jogo o conteúdo da gaveta para fora e vejo um clipe, solitário, em um canto mais afastado, meus olhos brilham e um lento sorriso se forma em minha boca.
Jacob não devia ter deixado uma de minhas mãos soltas. — Pensa a garota.
Amber se estica, seu pulso dói pelo esforço, ela sente seu ombro protestar pela posição incômoda, mas ela não desiste. Mordendo o lábio inferior evitando um gemido de dor, ela finalmente alcança o clipe com a ponta dos dedos, o puxando mais para perto e sorrindo largo ao conseguir o trazer para junto de si.
Mais do que depressa, Amber abre o pedaço de metal, o posicionando da melhor forma.
Ela usaria isso para abrir a algema.
O braço livre — apesar de ser o esquerdo — facilitava ainda mais seu trabalho.
Jacob era extremamente descuidado, ou realmente achava que ela era estúpida demais para sequer saber se livrar de uma algema.
Girando o metal para ambos os lados dentro do pequeno buraco, Amber se vê livre, depois de um tempo maior do que o esperado, já que seu nervosismo e mãos suadas dificultavam o seu trabalho.
Se levantando apressada da cama Amber caminha silenciosamente até a porta, colando o seu ouvido na madeira fria. Uma conversa abafada sinaliza que há guardas atrás da porta, o que frusta o propósito de fuga da garota.
