ᴄᴏᴍ ᴀᴍᴏʀ, ᴊᴋ

第28章

𝟸.𝟾

Charlie saiu de casa e foi direto até a caixa de correios. Ela tinha esperanças de que Jk tinha ao menos pego esse ultímo bilhete mandado. Porém, suspirou e pegou devolta.

Ele não tinha pegado.

Charlie ficou um bom tempo segurando o bilhetinho em frente sua caixa de correios que nem percebeu a presença do maior atrás de si.

- Está esperando alguma carta? - Jeongguk assustou Charlie, essa que deu um pulinho de susto. Jeon achou isso adorável. - Se ficar aí vai atrapalhar o serviço do carteiro. - Brincou.

Charlie riu fraco e colocou o bilhetinho devolta. Quem sabe ele pegue hoje ainda? Pensou.

- O que era? - Jeon indagou curioso. Ele sabia o que era, mas ele tinha achado que ela tinha parado de o responder.

- Eu meio que tenho um adimirador secreto! - Indicou o caminho para o ponto de ônibus. - Ele começou me enviar cartas, bilhetes, papéis, chame do que quiser! Mas do nada, ele parou. Nem pegar, ele tem pego as minhas. - Suspirou baixinho. Charlie estava chateada, era fato e por isso, Jeon segurou sua mãozinha e fez um breve carinho nela.

Ele não tinha noção do que estava acontecendo. Ele mandou uma carta, mas ela nem foi pega. Ela mandava, mas tinha alguém pegando antes dele, e por isso, ele não tem pego.

Tinha alguém nessa história. Mas ambos não sabiam.

- E o que você mandou pra ele? - Jeon perguntou. No instante, as bochechas de Charlie ficaram num tom rubro. - Você falou do nosso beijo? - Jeon cobriu a boca fingindo espanto.

- Sim... - Disse cabisbaixa. - Mas, eu só contei pra ele, porquê foi algo que me fez bem. Ele sempre dizia que queria o meu bem, então eu contei. Mesmo que isso o faça ficar triste. Ah! Eu um monstro! Vou destruir os sentimentos dele!

Jeongguk riu da maneira que ela falou rápido. E ficou muito feliz em saber que ele a faz bem. Por um momento ele quis contar que ele era o Jk. Mas ele tinha que descobrir o que estava acontecendo com as cartas.

- Ok! Calma! - Riu mais um pouco. - Se ele quer seu bem, e o beijo te fez bem, ele vai entender! - Sorriu para ela. - E é muito bom saber que te fez assim.

Entraram no ônibus e dessa vez, ambos ficaram em pé, um do lado do outro. Jeon emprestou seu fone para Charlie e ambos foram o percurso ouvindo a voz de Jeongguk.

Ao chegarem no campus, foram recebidos por Daria, amiga de Charlie. Jeongguk apenas acenou para Daria e logo colocou o capuz em sua cabeça para passar despercebido. Charlie percebeu e deu um selinho no mais alto e sorriu pra ele.

Jeon ficou vermelho, é claro. Mas foi para sua aula tranquilo e feliz.

- John você foi foda! - Um de seus colegas comentou com ele. - Deitou o cara só com três socos. - Riu e outro colega concordou.

- Quero sempre ser seu amigo. - O outro disse, fazendo todos rirem. Menos Jeongguk.

- Não me orgulho disso! - Jeon respondeu.

- Deveria! Aquele Jackson estava dando em cima de um tanto de meninas do campus. - Uma menina da turma disse.

- Verdade! - Outra concordou. - Ele quase abusou de mim.

A conversa acabou ali e Jeon percebeu ter feito algo bom com aquele episódio. Que ao menos, não se sentiria tão mal por isso.

Jeongguk, no meio da aula decidiu sair mais cedo. Queria entender o que estava acontecendo com os bilhetes de Charlie. E ele descobriria hoje.

Apressado, ele saiu de fininho do campus e foi até sua casa. Mas o trânsito brincou com ele. New Jersey estava uma loucura esse dia.

Depois de descer do ônibus, caminhou até sua casa. Acho estranho o que viu.

Porque essa pessoa estaria pegando os bilhetes de Charlie e como ela sabia que ela trocava bilhetes com alguém.

Jeongguk passou por ela e sentiu a mesma ficar rigída ao perceber. Jeongguk começou a entender.

- Acho que isso é meu. - Jeon parou um pouco a frente e se virou. - Pode me entregar?

A pessoa suspirou. - Porquê a Charlie?

- Porquê não ela? - Devolveu a pergunta. - Porquê você se importa?

- Eu reparei em você primeiro. Porque não reparou em mim?

- Eu não sei... - Jeon suspirou. - Te peço desculpas por isso, mas meu coração parece que sempre vai escolher ela. Então, Ally, por favor, pare de pegar meus bilhetes. Eu sinto falta de conversar com ela desse jeito.

- Eu vou contar pra ela! - Gritou. - Ela vai achar que você está enganando ela.

- Pode contar! - Deu de ombros. - Se ela achar isso e quiser se afastar de nim, tudo bem... O melhor pra ela sempre!

Jeongguk foi embora para sua casa. Deixou Ally sozinha e decidiu esquecer isso. Se ela contasse, tudo bem, e se Charlie quiser se afastar, tudo bem também.

- Alô? - Jeon atendeu seu telefone no final do seu expediênte.

- É verdade? - Charlie perguntou. - Você é o Jk? O meu Jk?

- Sou. - Disse simples caminhando até sua casa. Só não esperava encontrar Charlie correndo até si. Se jogando nos braços do mais alto.

- Obrigada! - Ela disse. - Obrigada por ver o melhor em mim.

Jeon a apertou nos braços e se encaixou no meio dos cabelos dela. Sentiu o perfume que tanto amava e sorriu.

- Obrigado você meu amor. - Disse quando a olhou nos olhos. - Você é especial, só quis te mostrar isso.

Charlie o beijou ali no meio da calçada. Sem se importar com nada ou com ninguém. Só queria estar mais próximo aquele que a fez muito bem. Como ele próprio pediu.

- Charlie? Quer namorar comigo? - Jeon pediu depois de pararem com o beijo e Charlie assentiu várias vezes.

- Sim! Claro que sim!