O Equilíbrio Divino

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Nos primórdios da humanidade existia um ser supremo chamado Sutã, a divindade do tempo. E uma força negra que perturbava o espaço, um caos infinito.

Ao querer enfrentá-la o Senhor do tempo descobriu que todo o espaço existente cairia em desequilíbrio caso o ser maligno fosse exterminado. Desta forma o mal virou uma entidade conhecida como Anhangá, era sombria e representava o lado obscuro do universo, segurando a fúria e revolta dentro si, do início ao fim dos tempos.

Sutã criou o universo e deu origem a galáxias e asteroides, matéria escura e diversos tipos de energia, ao término de sua obra retirou de sua célula energia vital e criou os Deuses do equilíbrio celestial.

O total de cinco divindades poderosas com um propósito e missão no cosmo, com personalidades únicas e essenciais. Yank o guardião da luz suprema conhecido como sol, criado para iluminar o universo. Aixa a deusa lua rainha da noite, Aila a divindade do conhecimento e Ézio a divindade da cura e meditação.

O salão celestial ficava dentro do templo sublime, era dourado e brilhante, a única construção no centro do universo. Sutã convocou todos os seres e em volta da mesa se puseram Yank e Aixa, Aila e Ézio, por último chegou anhangá.

O senhor do tempo posicionou de pé em frente a todos, respirou fundo e bateu os olhos nas divindades.

— Meus filhos, convoquei vocês aqui para apresentar a coisa mais linda e perfeita já criada por mim.

Ele levantou a mão e surgiu um globo acima da palma que girava devagar.

— Essa é a terra, o mundo modelado com todos os detalhes vistos em meus sonhos e as maiores belezas que vocês nunca pensaram em vislumbrar.

Com o discurso da década ele abriu os braços e transformou o ambiente ao redor em novo local iluminado e cheio de vida. Yank e Aixa olharam animados, Ézio e Aila surpresos e Anhangá desconfiado. Havia um céu azul e nuvens brancas, um mar imenso e montanhas de diversos tamanhos, uma terra infinita e árvores de uma grandiosa natureza.

— Isso é perfeito, mas o que significa? — Perguntou Yank.

— Esse é o projeto que vamos construir, o céu azulado será iluminado pela sua luz durante o dia sol, e a noite nossa rainha Aixa revela sua beleza.

Aixa desabotoou um sorriu.

— Não acredito nisso, é bonito, mas pra que? Pra quem? Somos maiores que isso, à terra é uma partícula perto de nossas forças — disse Anhangá, o lorde do caos.

— Sim, mas partículas são necessárias, cada partícula criou o mundo e um lugar vazio se faz morada — disse Sutã — é por isso que eu ordeno a Yank que crie vidas humanas, seres terrenos para viver e partilhar da terra, inferiores e fiéis a nós, as maiores divindades.

— Humanos? Serão migalhas espalhadas no universo.

— Não migalhas — Interrompeu Yank — mas se me permite senhor, poderei dar origem a seres premiados com conhecimento concedido por Aila e que proclamaram por cura a Ézio, e que iram conviver em sociedade e evoluir como pessoas.

— Enquanto todos nós os protegemos do mal que possa vir do universo afora —completou a dama da noite.

O lorde do Caos levantou da mesa e se tornou o centro das atenções quando disparou seu protesto.

— Como assim? Vocês estão loucos? E eles serão controlados por nós é claro.

— Não! Humanos terão livre acesso ao grandioso mundo e suas voltas redondas, poderão escolher seu destino ou deixar que nós os guiaremos – ordenou Sutã.

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⏰ Última atualização: Oct 14, 2019 ⏰

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