O barulho dos meus soluços estavam altos naquele maldito quarto; os dele tambem.
Eu sabia que não era só mil maravilhas que minha medíocre vida iria ficar, algum momento essa vida (que não me pertencia) acabaria. A prótese estava jogada em algum canto do quarto preto, a cama bagunçada e eu deitado em cima dela.
Ouvia os passos de Larry no chão de madeira escura, de um lado para o outro, parecia confuso, indeciso e... Arrependido(?)
Eu não sei, não me importa, o que era pra ser feito, já se fez. Sim, isso aconteceu.Larry e eu acabamos de terminar nosso namoro.
Olhei para o teto vendo a bandeira da polisexualidade presa no teto, olhando mais para frente e vendo o ventilador de teto, que nem me toquei que estava ligado.
Sentia as lágrimas correndo pelo canto dos meus olhos, sentei novamente limpando o meu rosto molhado no lençol da cama.
Sinto a cama afundar do meu lado, uma mão ser posta na minha coxa e uma voz rouca ecoar no ambiente.- Pelo menos... podemos ter a nossa... - Larry parou para respirar fundo e deixar mais lágrimas escorrerem pelos seus lindos olhos castanhos - Ultima vez? - Perguntou baixo, fungando.
Quando nos transavamos, era nosso momento de paz, onde cada um conhecia os piores pecados do outro. Era triste pensar que aquela seria a última vez que eu sentiria o calor do corpo de Larry no meu, seria a última vez que veria suas pupilas totalmente dilatadas por causa do desejo; seria a última vez que seria amado por Larry.
Concordei com a cabeça, virando ela para o moreno.- Sim, podemos... - Aquela seria nossa última vez, eu faria ser memorável, para mim e para ele.
Larry levantou e apagou a luz do quarto, deixando apenas os Leds azuis ligados, já que aqueles eu não costumava desligar nunca. Apenas o ranger da madeira e as pás do ventilador girando eram possíveis de ouvir. Me arrastei até a cabeceira de ferro e encostei as costas nela, assistindo o moreno andar pelo quarto e parar nos pés da cama.
Ele começou a tirar sua blusa, a jogando nos próprios pés, prendeu o cabelo em um coque e subiu na cama.
Eu olhava detalhadamente, cada pequeno movimento que o moreno fazia, ele era delicado ao subir na cama e ficar de joelhos em cima dela, levanto o meu rosto para encarar o dele, sentindo um arrepio passar na minha espinha, aqueles olhas castanhos e levemente avermelhados graças ao choro recente estavam me secando.
Ajoelhado na cama também, o vendo ficar na minha frente, Comecei a tirar minha blusa olhando para baixo, estava feliz mas ao mesmo tempo triste.Feliz por Larry e eu estarmos no nosso melhor momento.
E triste por ser a última vez que isso aconteceria.Joguei a blusa em algum canto do quarto, sentindo Larry atacar a pele clara do meu pescoço, dando chupões e mordidas de diversas intensidades.
A sua língua passava lentamente por onde ele marcava, segurei nos dois lados de seu rosto e o puxei para um beijo, aquele beijo, aquele maldito beijo. Não existia apenas desejo nesse beijo; as emoções eram bagunçadas, eu conseguia sentir ânsia, angústia e tristeza; luxúria,desejo, necessidade e principalmente...Amor.
Eu mordiscava deu lábio inferior enquanto sentia ele passar as mãos pelo meu corpo, me arrepiando até o último fio de cabelo.
Sentia o coque de Larry se soltar e seus longos cabelos caírem no seu rosto. Separamos o beijo e abri os olhos, vendo uma das cenas mais belas.Larry vermelho, com os olhos fechados e a boca inchada, seus cabelos longos caídos no rosto e ombros do moreno pareciam mais leves que o ar. Ele jogou o cabelo para o lado abrindo os olhos e me encarando.
Larry vinha engatinhando para cima de mim, eu ia cada vez mais para trás, até acabar deitando e deixando o acastanhado subir em cima de mim. Novamente Larry me beija, ele ajoelha perto de mim e continha com as suas carícias, dessa vez no meu maxilar.
Levei minha mão até o ombro dele e o afastei, Larry olhou confuso para mim, sentei na cama pedi de forma baixa para o moreno deitar, logo trocando de posições se forma lenta, sentando no colo do moreno e rebolando em cima do seu membro.
Larry arfou e seu rosto ficou mais vermelho do que já estava, sua mão foi para a minha cintura coordenando a velocidade dos meus movimentos; eu sentia o acastanhado duro embaixo de mim, aquilo estava me enlouquecendo.
Sai de cima do garoto, indo direto no botão de sua calça, abrindo a mesma e a tirando, a boxe azul escura que o moreno usava tinha uma pequena mancha mais escura em um lugar específico. Retirei a cueca vendo seu pênis saltar para fora, e fiz igual sua calça, a joguei em algum lugar. Abri as pernas do Larry e me posicionei no meio delas, me abaixando e pegando seu membro em minhas mãos, começando uma massagem leve e lenta; Vejo a perna do moreno levantar e logo abaixar, ignorei e voltei a atenção para o que estava fazendo.
Levei meu dedão até a sua glande espalhando o seu lubrificante por tudo.
Coloquei meu cabelo atrás da orelha e me abaixei, abrindo a boca e lambendo aquilo que estava em minhas mãos logo colocando a sua glande dentro da minha boca e a chupando, fazendo um barulho extremamente pornográfico de estalo assim que soltei.
Decidi não continuar tanto com aquela tortura e abocanhei quase todo o seu comprimento, comecei a chupar aquilo que conseguia e masturbar o resto com as mãos.
Minha língua se movia de um lado para o outro envolta daquele espaço pequeno que sobrou na minha boca.Os únicos sons audíveis naquela sala eram o barulho pornográfico que saia graças aos meus movimentos e os gemidos melodioso de Larry, eu o via morder os lábios prendendo os gemidos. Voltei a atenção ao pênis dele e comecei a me movimentar mais rápido, logo ouvindo um grunhido do moreno e algumas palavras que pareciam ser desconexas.
- Sa-al... e-eu... -vo.. go-... - Ele disse cortado, graças aos gemidos, entendi o recado e retirei seu membro da minha boca, sem antes chupar a glande com força mais uma vez.
- Tire o resto da roupa e deixa sally, por favor? - O mesmo disse me olhou com o olhar cerrado, respirando fundo e levantando da cama.Concordei com a cabeça mordendo os lábios, talvez eu acabasse arrancando sangue deles. Desamarrei o laço da calça de moletom que eu usava e puxei ela é a minha cueca para baixo, as retirando e jogando do lado da cama; suspirei fundo sentindo que finalmente estou livre daquele pedaço de pano me apertando.
Sem me dar conta, começo a passar a mão em mim mesmo, me fazendo uma leve masturbação, logo corando e parando ao lembrar que Larry está possivelmente me olhando.
Abri os olhos novamente vendo Larry na minha frente, mordendo os lábios enquanto subia na cama novamente, dessa vez por cima de mim.
Sua mão foi direto para o meu membro, me masturbando, mas não igual eu fiz nele, ele ia rápido, com ânsia.
Gemi em surpresa, agarrando seu braço e me contraindo todo ao começar a sentir o pequeno orgasmo chegar.
Larry parou e levantou minhas pernas, levando dois dedos seus até a minha boca, pedindo com os olhos para que eu abrisse ela, comecei a chupar seus dedos, como se fosse a melhor coisa do mundo.
Ele tirou os dedos de dentro da minha boca levando eles até a minha bunda, massageando a carne esponjosa ali fora com os dedos molhados com a minha saliva. Logo introduzindo um e sem demora o outro, ele queria me acostumar a o que viria a seguir.
Ele puxou o travesseiro que havia do meu lado e o colocou de baixo do meu quadril. Estava esperando por algo acontecer, mas quando fechei meus olhos, sinto algo molhado entrar em contato com o meu membro. Larry estava me pagando um boquete; ele quase nunca fez isso no nosso relacionamento, embora eu pedisse.
Aquele estava sendo um dos melhores que eu já tive na minha vida, sua boca era quente, eu estava com medo de gozar, eu não queria que aquilo acabasse.
Larry deve ter percebido minha sensibilidade e parou os movimentos com a boca, logo se ajeitando de joelhos na minha frente, posicionando seu membro na minha entrada e o colocando de forma lenta, embora fazíamos isso quase sempre, eu não me acostumava com o tamanho de Larry, ele era grande de mais.
Logo que ele conseguiu colocar em mim, dei sinal para ele se mexer, sentia meu interior ser praticamente rasgado.
Conforme os segundos passavam, mais rápido Larry ia dentro de mim, o barulho que a cama fazia na parede com certeza me renderia algumas reclamações dos vizinhos chatos de velhos daquele prédio.
O moreno enrolou as minhas pernas na sua cintura, e praticamente deitou em cima de mim, e logo na primeira estocada senti meu ponto mais sensível ser acertado.- Eu... achei... - Disse o moreno com a voz rouca e sorrindo malicioso, estocando várias e várias vezes naquele mesmo ponto, me fazendo praticamente urrar de prazer.
Depois de umas pequenas investidas, beijos, marcas e gemidos altos. Nos dois chegamos ao ápice, juntos, de mais dadas, corpos suados e com as testas grudadas, sussurrando um:
- Eu te amo... - dissemos em uníssono antes de cairmos no sono.
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Notas finais: sim, outra fic, me perdoem se estiver muito ruim.
Abaixo alguns avisos sobre essa fanfic larisher:
18+
Está história pode abordar os seguintes temas: drogas, álcool, suicídio, depressão, ansiedade, alucinações, bipolaridade, LGBT+, brigas e LGBT+ fobia.Caso seja sensível a esses temas, por favor, não leia
Está história não tem ligação ao enrredo do jogo.
Os personagens não são de minha autoria e todos os créditos vão para o autor originalÉ apenas isso muito obrigado
Beijos, loui
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Reality - Larisher
FanfictionAquilo tudo acabou, aquele amor, o calor do seu corpo, seus gemidos no meu ouvido. Mas as vezes temos que encarar a realidade. Era isso que transpareciamos.