Sky•n.h (Pausa)

♥capítulo 30♥ parte 1

*Skyler POV*

Mais um dia de escola. Estou completamente feliz com as aulas.-sentiram o entusiasmo? Pois eu também não.

Vesti umas Skinny Jeans de ganga clara e uma swet preta com o símbolo amarelo do Batman. Calcei uns Nike Air Max azuis e prendi o meu lindo cabelo azul num rabo de cavalo.

O resto da manhã foi todo igual ao de ontem não preciso de estar a falar.

Cheguei à escola e encostei-me à porta do pavilhão, à espera que a professora entrasse.

"Bom dia Blue."-ouço uma voz super grossa e rouca (e Deus me perdooe,incrivelmente sexy) à minha frente.

Olho para cima, vendo aqueles olhos azuis que não queria ver.

"Já de amanhã tenho de te aturar..."

"Sim. Ainda não me deste o teu número de telemóvel."

"Nem vou dar, Andrew."

"É uma pena. És tão bonita..."-ele diz passando o dedo pela minha bochechas clara.

"Não me toques."

"Que querida."-ele diz com um meio sorriso.

"Sim pois sou."

"Calma babe..."

"Babe o teu cu! Nem te conheço já estas com confianças!"

"Então Sky! Assim ofendes me! Não me conheces?! Eu sou o teu melhor amigo de infância."

"O quê?!"

"Não te lembras Sky?! O rapaz que todas as semanas ia ao parque só para te encontrar e andar de baloiço com as mãos dadas contigo..."

"Não pode..."-digo super surpresa.

"Yap. Sou eu. O rapaz que adora brincar contigo a o que quer que fosse e dizia que eras a Ariel disfarçada de humana..."

"Andrew...Eras tu?! É impossível seres tu...Impossível! O meu único e melhor amigo!"
*Andrew POV*

A Sky não parecia acreditar que era eu, o seu grande amigo de infância.

Ah...Ainda me lembro...Ela tinha uns grandes olhos azuis, e o seu cabelo preenchia se de caracóis ruivos.

Eu dizia que ela era a minha Ariel e eu era o seu príncipe encantado. Pena que agora ela já não pensa assim.

"Andrew...Eu não sei o que dizer. O que pensar."

"Para começar, podias ser mais simpática para mim."

"Wow wow wow....não vamos saltar tão alto! "-ela diz e eu lanço lhe o olhar.

"Aff...Está bem. Mas se começares a ser idiota trato te mal!"

"Combinado."

"Bem parece que a v*ca da stora faltou. Portanto, levantei me cedo à toa."

"Pois."

"Bem. Vou para casa."

"Posso acompanhar te?"

"Eu sei andar. Não te preocupes que não vou cair."-ela pisca o olho. Reviro os olhos.

"Não é por ti. É por mim."

"Oh então tudo bem."-sorriu e vamos andando até sua casa.

"Sky...tenho uma pergunta..."

"Sim?"

"Nunca entendi. Nós éramos tão amigos...Eu ia ao parque todos os dias só para te encontrar, e tu fazias o mesmo... Até um dia... Em que eu estava no baloiço à tua espera, como sempre fazia. Esperei e esperei mais. A minha mãe dizia para irmos para casa, mas eu insistia em ficar, pois tinha ainda esperança que aparecesses. Mas não. Tu não voltaste. E todos oa dias, eu ficava sentado, no pequeno baloiço, à espera que aparecesses, mas isso nunca mais aconteceu. Porquê? "-termino de falar, lembrando me dos tempos antigos quando era apenas um miúdo de 5 anos, que adorava a Sky, mais que a sua própria vida.

"Oh Andrew.... Desculpa. Também fiquei muito triste por não te voltar a ver. Mas foram momentos muito difíceis para mim."

"O que aconteceu?"-perguntei. Ela apenas encarava o chão e os seus pés em movimento.

"A minha mãe..."-a sua voz saiu num fio.

Ela não estava a chorar mas a os seus olhos estavam vermelhos e brilhantes.

"Lamento imenso."-Digo. Os seus olhos azuis viajam até aos meus. Ela é sem dúvida, muito bonita.

"Tudo bem."-ela diz esfregando os olhos.

"Não tens de dizer que está tudo bem, quando não está. Apesar de ela ter morrido à vários anos, ainda te doi. Não vou mentir, essa dor nunca passa."

"O que sabes tu sobre isso?!"

"Tudo. Perdivo meu pai...Os meus avós...Os meus tios..."

"Tantos...Como?"

"Uma doença. Não me recordo do nome. Mas é uma doença de família."

"Isso significa que tu..."-ela engole em seco.

"Sim. Não devo chegar aos 40."

"És um guerreiro."

"O quê?!"

"És um guerreiro. Sobrevivente a tantas batalhas e ainda vejo-te com um sorriso todos os dias."- ela diz com um ligeiro sorriso.

Sorriu de volta. E ela sorri outra vez. É uma conversa silênciosa, onde apenas os nossos lábios esticados falam. É um diálogo, mas sem palavras, uma tristeza,  mas com sorrisos, uma guerra, mas sem espadas.

Tinha saudades de nós. Tinha saudades de estar com ela. Tinha saudades do seu sorriso com profundas covinhas, e tinha saudades dos seus olhos tão iguais ao oceano. Enfim, tinha saudades da Sky.