|| CAIXA DE PANDORA ||

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Notas da autora:

a Terra diz: Olá. prazer, meu nome é Isa.
uma obra curtinha com a intenção de aquecer o coração de vocês pelo menos um pouquinho.

Boa Leitura! 🌵🦖

.  .  .

Quando Harry Styles pisou no café pela primeira vez, Louis Tomlinson era um estudante de engenharia do MIT sobrecarregado de contas cujo seu salário não era suficiente, e -ah, uma bolsa de estudos para manter.

Era um dia incomum, Harry vestia jeans e camiseta de banda — é óbvio que Louis sabia quem ele era, todo mundo sabia. O homem tinha simplesmente revolucionado todos os setores da indústria, inclusive o de energia, pois havia produzido um reator o qual apenas ele conseguia dizer o continha em seu núcleo. Enfim, um Deus vivo, bilionário, mais inteligente do que metade dos seus colegas do MIT, e que estava ali na cafeteria dele, no queens, encarando-o com certa diversão em sua íris esverdeada.

"Uh, certo" o cérebro de Louis virou gelatina "Sr. Styles, bom dia." mais um pouco, apenas mais um pouco, e escorreria pelo nariz

Harry tirou o boné, mantendo-o entre as mãos, em questão de segundos seus fios ondulados espalharam-se em todas as direções, assim como o cérebro de Louis, que estava a um ponto de colapsar, ele jura.

"Bom dia, garoto" respondeu, sem sorrir ou algo assim, simples e direto "Eu nunca frequentei esse lugar" soltou o boné azul com as iniciais SI bordadas em dourado sobre o balcão "E, no entanto, preciso de café e açúcar" apontou com os olhos para os bolinhos na estufa.

"Claro" Louis pigarreou, querendo manter a dignidade pelo menos. Harry fodendo Styles estava na cafeteria de sua tia e ele iria servi-lo. Oh Meu Deus.

"Então?"

Certo, ele ainda estava parado, encarando o homem como se ele fosse uma obra de arte — o que ele é.

"Você pode tirar uma foto ou algo assim depois do café, garoto" Harry tem lábios vermelhos e brilhantes, e uma pele tão lisa que parece uma pétala; mas as sardas e as manchas na camiseta do AC/DC não escondem sua preferência por engenharia, motores, aerodinâmica... sem condições.

"Eu recomendaria o café tradicional" Louis respondeu, corando um pouco e desviando os olhos. Longe dele ser um cara tímido.

Harry não deveria encarar o atendente gostoso; mas o cara tinha essa barba mal feita, e um cabelo extremamente liso ajeitado em um topete, e a camiseta sem um maldito amassado. seu oposto, basicamente, no momento. Ele nunca agradeceria Gemma o suficiente por ter desconfigurado o GPS de seu carro e embaralhado o sistema de Kiwi a ponto de te-lo feito parar em uma cafeteria no subúrbio ao invés de um restaurante para um brunch.

E, Harry tinha que flertar, era simplesmente mais forte que ele, ver as pessoas reagindo. Os homens tinham essa singularidade, dificilmente mostravam-se abertos, era sempre a mesma coisa: negação ou apatia. Diferente das mulheres, que no geral, as que retribuíram interesse foram sensacionais: ácidas, decididas, inteligentes, perspicazes.

Louis, o cara, entregou sua xícara fumegante, com os olhos azuis menos tempestuosos e mais confortáveis com sua presença. Harry arqueou a sobrancelha. "Uma xícara?"

PANDORA. [lwt+hes]Onde histórias criam vida. Descubra agora