Estrondo

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Entre tantos
Balanço
Do vento
Das folhas, do tempo
Sem sequer pensar
Ponderar ou desistir
Avante ou adiante? Estariam os amigos.
Inimigos.

A mesma flor que cantava ao novo dia
Cantava também o final dele
Como uma canção de morte, que mais anunciava o descanso.
Descanso do que?
Do balanço?
Das folhas? do vento? 
Ou do tempo?
Da paz.

O centro de tudo sempre foi misterioso
Ao menino, ao irmão, ao pai
E também para a filha
A filha de quem? Do tempo? 
Da escrava!
Nunca citada, mas também abusada
Bondosa, caridosa e ao meio dos porcos coroada
Em rainha, em querida e em comida
Em três dividida.

Ou também em nove, se nos movermos pelo tempo
Ou tempo sempre nos moveu? 
Nos temeu e se escondeu
E por fim estremeceu
A terra, o mar e o medo
Pelo um corte e um toque nos dedos
A sua vontade de fez 

O trovão da liberdade soou, e a menina nasceu.
Da escrava? Da rainha! 
Sempre citada e nunca abusada!
Quem a irmã sempre cuidava
E que foi coroada.
Por honra ao olhos, e desonra ao pensamento
Onde corte foi ao pai e a prostituta, que quis a matar em um momento. 

O trovão da liberdade soou!
Para líderes, os pobres, 
E para pássaros preso na gaiola. 
Qual gaiola? A feita de colunas do tempo? 
Não! A gaiola feito de menino para o menino! 
O menino quis e o menino fez! 
Manipulou, jogou, e acertou! E tudo se desfez. 
Num passo de cada vez, quando o laço cortou
Se mutilou, se cortou, se jogou
Suicídio? Sempre tivera um apelido.
Quem diria que se aplicaria algum dia. 
Em que as muralhas finalmente cederia 
E os gigantes pisaria na sua única família

O estrondo anunciou o descanso. 
Descanso do que?
Do balanço?
Das folhas? do vento? 
Ou do tempo?
Da paz.

*Não é o gênero que costumo compartilhar aqui, mas espero que gostem :)

Estrondo (Shingeki No Kyojin)Onde histórias criam vida. Descubra agora