Prólogo

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Olá amorecos! Vou deixar aqui o começo dessa história, ainda não tenho previsão de quando irei começar a postar por causa do meu casamento, mas tudo vai dá certo e espero que estejam ansiosos para Heitor e Harry, será quente e emocionante. Espero que gostem, não se esqueçam das estrelinhas e dos comentários. Beijos e Abraços.

TEXTO SEM REVISÃO...

***

     Happy

- Vamos, Audrey. Você vai se atrasar para a escola. - Grito para a minha irmã de dezessete anos que parece que tem cinco.

- Já estou indo, pelo amor de Deus, não é pra tanto. - Reclama como sempre faz.

Parece até um filme repetido. Porque todos os dias é isso: o mesmo atraso, as mesmas falas, as reclamações e resmungos que fazemos.

Olho para a escada esperando por ela. Não gosto de chegar atrasada no trabalho, mesmo sendo meu próprio negócio. Lutei para ter minha própria padaria, algo que tenho muito orgulho. Não foi fácil e tive que abrir mão de muitas coisas. Ser irmã mais velha também não está sendo fácil, Audrey tem um temperamento forte.

Ser dona de casa, mãe e cuidar do próprio negócio é complicado. Mas tenho orgulho de mim mesma, por ter chegado até aqui, só que não significa que tenho ou posso chegar atrasada, não é assim que as coisas são. Meus funcionários precisam de mim, meus clientes precisam de mim.

- Audrey! - Grito já com vontade de subir e puxá-la pelos cabelos.

- Estou aqui, estou aqui, tá legal! - Aparece ela.

- Todo dia é isso, será que ao menos pode descer na hora certa uma vez na vida? - Pergunto.

- Sinto muito, mas tenho que ficar apresentável, hoje é sexta e Marcus irá me pegar para almoçarmos juntos. - Rebate ela fazendo biquinho.

Reviro meus olhos. Audrey está saindo com esse Marcus já faz três meses, se conheceram em minha padaria e agora sempre estão juntos, não posso dizer que não gosto dele, mas também não sou uma fã. Ele é calado, reservado, mas faz Audrey feliz, então é o que importa.

- Não chegue tarde, sextas é sempre bem movimentado, então pedirei sua ajuda. - Comento.

- Sim, senhora. Sei disso e...

- Mesmo assim sempre chega atrasada. - Termino por ela que rir.

Entramos em meu carro, coloco o cinto de segurança e Audrey faz o mesmo, ligo o motor saindo da garagem.

- Já me decidi o que quero de presente.

Olho rapidamente para ela e a vejo com um grande sorriso nos lábios. Volto minha atenção para as ruas movimentadas.

- E o que é? - Pergunto.

Dá de ombros como se não fosse nada demais.

- Quero ir pra...

- Não diga Las Vegas. - A corto.

Audrey começa a rir do meu desespero. Ela enfio na cabeça que quer ir pra Vegas experimentar tudo o que a cidade do Pecado tem para oferecer. O problema é que minha irmã é louca, não tem limites. Ir para Las Vegas seria como uma bomba explodindo.

- Não, ainda não tenho vinte e um, dã. - Dou de ombros.

- Tudo bem, continua. - Incentivo.

Minha irmã pega uma mexa dos seus cabelos enrolando-o em seu dedo, seu olhar é sonhador. Um suspiro sai dos seus lábios.

- Quero ir pra Paris, apenas um final de semana, só nós duas. O que acha?

Penso sobre o assunto, um sorriso se forma em meus lábios.

- Sim, soa perfeito. Vou ver as reservas e marcar tudo hoje. - Digo a ela que dá um gritinho e bate palmas animada.

Paro o carro em frente a sua escola. Audrey retira o sinto e sai do carro se curvando na janela.

- Te vejo mais tarde. - Sobra um beijo e desaparece em meio a multidão.

Essa foi exatamente a última vez que a vi. A última memória que tenho dela. Era para ela ter ligado depois do seu almoço na padaria, mas Audrey nunca ligou. Liguei para ela, mas o celular só dava desligado. Nem mesmo Marcus me atendia. Pensei que estaria em casa fazendo algo, mas quando cheguei ela também não estava lá, então eu esperei.

Esperei.

Esperei.

E esperei.

Mas minha irmã nunca voltou. Fui até a delegacia dá queixa do seu sumiço, eles procuraram por duas semanas, mas não tinha nada. Era como se ela nunca tivesse existido. Então eles desistiram, porque não tinha mais chances dela está viva e se estivesse nunca mais seria encontrada, porque minha irmã foi pega e provavelmente vendida como escrava sexual. Foi exatamente isso que me disseram.

Marcus na verdade não era Marcus, o nome que ele usava era de um homem que estava morto, então ele era um olheiro. De olho em um produto em potencial que dessa vez foi minha irmã. Minha inocente irmã.

Uma lágrima desliza pelo meu rosto caindo no papel das nossas passagens. Hoje é seu aniversário, era para estarmos em Paris, visitando a Torre Eiffel, mas ela se foi. Minha chances de encontrá-la são nulas. Até o detetive particular que contratei desistiu. Tudo o que tenho é um nome. Minha única chance.

Me venderei ao diabo para ter minha irmã de volta. Só espero não me perder também pelo caminho.

***

Essa é a Audrey

Essa é a Audrey

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Heitor - Os Callahan's - Apenas DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora