"ƒเℓℓε ∂ε ɓσµℓαɳɠε૨"

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Bem vindos a esse livro, espero que gostem.

Marinette apoiou os pés sutilmente sobre o tapete felpudo cor de rosa ao mesmo tempo em que se sentava sobre a cama, passou os dedos entre a franja sentindo os fiosinhos azuis fazendo um carinho na sua própria mão, era maravilhoso saber que finalm...

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Marinette apoiou os pés sutilmente sobre o tapete felpudo cor de rosa ao mesmo tempo em que se sentava sobre a cama, passou os dedos entre a franja sentindo os fiosinhos azuis fazendo um carinho na sua própria mão, era maravilhoso saber que finalmente estava sozinha por hoje, teria tempo suficiente pra esbanjar dos seus conhecimentos sobre o namorado, sempre sendo "subestimada" por ele que andava no seu pé dizendo que não duvida que um dia ela possa esquecer até de respirar. Seu intuito de acordar tão predestinada a realizar uma comemoração para o aniversário do Agreste até a faz pensar que possa ser algum tipo de instinto concedido pelo amor, além do mais, o amor não deve ser algum tipo de magia que se alimenta com o "ritual do beijo"? Mesmo assim, não há tempo para enrolações. A garota deslizou seus pés até a porta branca e pequena que havia no chão e relaxou os os ombros para baixo antes de abri-la, estava vestindo um conjunto pijama de frio com vários docinhos estampados pela calça branca, a blusa era rosa com uma frase grande em dourado no meio, "todo amor é doce, dado ou recebido". Desceu as escadas confiante em passos largos, até lembrar o quanto é desastrada e acabar pegando de relance no corrimão, deu uma ampla visão pela cozinha e se sentiu meio culpada ao ver várias embalagens de doces e sacolas rasgadas espalhadas pelo chão, a pia? Talvez existisse uma debaixo de toda aquela pilha de pratos lambuzados de chocolate e chantilly, não que o loiro gostasse de chantilly, mas isso não a impedia de comer por ele. Arregaçou as mangas acompanhado de um bocejo e se posicionou sobre a mesa a fim de "dar um jeito" naquilo. Seu telefone vibrou sobre a bancada de mármore enfarinhada e ela o puxou meio em desgosto por ter sido interrompida no meio da sua determinação.

- Alô? -Revirou os olhos ao ouvir a voz rouca debochada do Adrien- Ha Ha Ha, bom dia pra você também amor...

- Com esse mal humor, aposto que está dando tudo errado aí -houve alguns segundos de silêncio até falar novamente -Já sei! A casa está uma zona e você está arrumando tudo de última hora, não é mesmo..? -A azulada quase podia sentir seu olhar pertubante e ficou ainda mais vermelha.

- C-certamente não! Olha, cuida aí dos seu trabalhos da faculdade que eu cuido dos meus aqui, okay? Tchau -Ela o ouviu implorando para que ainda não desligasse e depois concluiu a ligação apertando no botão vermelho na tela -Esse garoto ainda me paga...

Apoiou o aparelho na bancada e se voltou para a cozinha afim de recuperar a sua determinação, fechou os olhos quase em uma posição de yoga e colocou as luvas amarelas de borracha pronta para a limpeza nível hard.

                                                                         [...]

Aquilo sim é o que uma garota como a Marinette, chama de festa. Ela se jogou sobre o sofá macio e grande da sala de estar, relaxando os pés avermelhados sobre a mesinha de centro, respirou fundo aliviada desfrutando do seu pensamento "isso é para todos vocês que me apelidaram de a filha de padeiro, olhem bem! Vejam o que uma filha de padeiro consegue fazer! yéee". Ela levantou os braços abaixando as mãos devagar que se abriam para os lados fazendo um tipo de ritual da vitória, por outro lado, ela tem todo o motivo para se gabar disso! Caramba, a mesa estava literalmente lotada de diversos pratos deliciosos, macarons, mille feuille, profiteroles, caramelos, crème brulée, tarte citron, mont-blanc... era tanta coisa que a azulada não tinha sombra de duvida que o Adrien ia adorar visitá-la hoje, e claro, com uma bela bandeija de brigadeiros cobertos com granulados coloridos que conquista o sorriso de qualquer um, as vezes uma risada. Pensou em enfiar um caramelo na boca antes de subir para o quarto no objetivo de se arrumar, se não fosse a batida na porta que a fez dar um salto derrubando o doce no chão.

- A-Adrien? -Esperou em silêncio por uma resposta, o coração na mão e o desejo na mente de que não fosse ele, não podia ser, ela estava um desastre total- Que não seja ele, que não seja ele, que não seja...

- Ô Mari, vai abrir a porta não? -E era ele- Deixar um aniversariante no relento pesa a consciência, sabia?

- A-ah... Desculpa! Eu... não tinha ouvido você bater na porta -Ela mordeu os lábios andando em passos hesitantes até a porta, porque ela não prestou melhor a atenção nas horas? agora, teria que aturar todas as zuações que o loiro estava prestes a fazer - Pode entrar amor...

Um ser bem mais alto passou pela porta adentrando a padaria dos Chang, suas mãos estavam enfiadas no bolso da calça preta de marca, usava uma blusa branca neutra sob um suéter azul marinho, os cabelos desfiados em tons alternados de loiro estavam literalmente sugando o olhar da Marinette, ainda hoje se pergunta como conseguiu um namorado tão perfeito, rico... bonito... famoso e...

- Ei -Ouviu a voz rouca e séria do garoto te devolverem à realidade- Não fique parada aí como se fosse de porcelana, vamos.

Ele a puxou pela mão os guiando pelo corredor, apesar do seu jeito meio convencido, sempre a tratava com carinho, era um costume que pegasse na sua mão para obrigá-la a fazer alguma coisa, mas ao mesmo tempo às acariciava desfrutando da maciez tão peculiar de suas mãozinhas.

𝔹𝕖𝕚𝕛𝕚𝕟𝕙𝕠𝕤 𝕖 𝔾𝕣𝕒𝕟𝕦𝕝𝕒𝕕𝕠𝕤Onde histórias criam vida. Descubra agora