A escolha dos herois

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Segunda feira, já avia se passado uma semana desde o acontecimento, acabei de chegar na minha sala, estou olhando pela janela e quando maika fala coisa aleatorias que eu nunca presto atenção, eu apenas estava perdida em pensamentos, quando a professora hagakure chama minha atenção

—Senhorita Nina, mais respeito com os heróis– olho para frente da sala onde tinha vários heróis, como torodoki, Deku, e ele... Katsuki Bakugou, terceiro no ranking de heróis, habilidade explosão, já com seus 21 anos, oque eles estão fazendo aqui? Desde que a professora chamou meu nome bakugou não para de me olhar, eu odeio isso, quando alguém me nota,— como eu ia dizendo cada herói vai escolher um aluno para treinar e ajudar, esses heróis eram dessa sala a alguns anos e talvez nos próximos anos podem ser vocês aqui na frente, bom vamos lá cada um dos heróis recebeu uma folha com a ficha de todos os alunos e estão cientes de suas habilidades e peculiaridades.

—parece que tem gente aqui que não vai ser escolhida, afinal por que seria? Não tem poder algum, só está na primeira sala porque o pai adotivo é o diretor– Anny woods, uma americana que se acha por ter uma peculiaridade no mínimo boa, seu poder é Fogo, apenas isso mais em grande escala, em alguns segundos a garrafa de água que woods estava na mão explode fazendo com que toda a água caísse na mesma–

—ops me descontrolei, parece que você se molhou, o não, não pode usar sua peculiaridade molhada, a desculpa de verdade – disse maika com um tom de deboche -

—arg, você me paga lula molusco– diz a garota se aquietando-

—me desculpem essa bagunça, crianças né, bom como primeiro lugar no ranking Deku.

—bom todos são ótimos, mais oque mais me chamou atenção foi o garoto Ikiu tnaya, com a habilidade de teleporte.

—torodoki...

—maika Imaki,com habilidade de controlar agua - olhei para a maika que estava com brilho nos olhos sorrindo feito boba.

— Katsuki.

—Nina kirya, sem habilidades, por enquanto.

—Kirishima...- depois de ouvir meu nome eu entrei em transe, a professora continuava falando e falando e eu só encarando um espaço vazio enquanto uma coisa passava por minha cabeça, " Porque eu? Ele não entende que não adianta?"Logo os professores foram até seus alunos e o loiro sem pressa nenhuma vinha até mim em passos lentos, meu coração estava acelerado e minha respiração estava ofegante, eu estava nervosa, assim que ele parou em frente a minha mesa eu levantei minha cabeça para cima para olhá-lo.

—porque eu...?–foi a única coisa que saiu da minha boca, seu sorriso me chamou a atenção, ele fechou o punho totalmente confiante.

—vamos mostrar a todos esses OTARIOS que você é mais que uma zero à esquerda!–ele diz fazendo uma pose estranha e olhando para cima, eu estava totalmente envergonhada já que todos olhavam para nós, ele então me olhou e se agachou em frente a minha carteira apoiando seus braços cruzados na mesma.

—Isso não vai adiantar, você deveria ter pego alguém, por exemplo a Abby, ela é ótima, tem como peculiaridade...

—Controle sobre o verde, nós vimos as fichas de vocês, eu vi de todos mais escolhi você, claro todos são ótimos mais alguém com atitudes como de Anny nunca vai ser uma heroína, acredite sei por experiência própria, bom amanhã iremos ver do que você é capaz fisicamente, já falei com seu pai e vamos praticar no pátio, já tem sua roupa de herói?– ele pergunta me olhando sério e eu apenas afirmo com minha cabeça — Ótimo, você já teve algum tipo de suspeita de peculiaridade?

—Eu... a minha peculiaridade está selada, enquanto eu puder a segurar eu não posso usá-la, eles dizem que tenho que guardar para algo mais importante pois não sabem quantas vezes posso usá-la, eles não conseguem prevê-la mesmo com todas as tecnologias, eu não sei ao certo mais eles dizem que é um risco, sinceramente acho que eles tem medo do que não podem controlar.

—Entendo... eu vou te ajudar, você não tem que guardar sua peculiaridade. –ele diz sem tirar os olhos de mim.

—E se eu disser que...não sei aciona-la ? – Digo sem graça e envergonhada, ele arqueia um sobrancelha e logo ri , então uma de suas mãos vão a minha.

—Não tem problema garotinha, faremos isso, juntos!- sua voz me trazia calma, soltei uma gargalhada falha e desajeitada, logo voltei a olhar pela janela podendo observar as pessoas correndo pelo campo da escola, jogando e se divertindo com suas peculiaridades, deixei um sorriso involuntário sair de meus lábios, deveria ser legal isso, logo volto o meu olhar ao loiro que ainda tinha seus olhos vidrados em mim, ela desvia o olhar virando a cabeça todo marrento, ele estala a língua no céu da boca olhando para fora da janela, até que não seria tão ruim assim não é? Tenho certeza que ele não pode me ajudar mas... oque custa tentar, né ?

—Bom, obrigado de qualquer jeito, já vou logo avisando que vai ser complicado mais se você insiste.- digo em tom de deboche podendo ouvir a risada gostosa que ele solta, logo suas mãos vão em contato a minha mesa o fazendo se aproximar de mim, assim que percebo o quão perto ele estava arregalo meus olhos tendo minhas bochechas um pouco avermelhadas, ele então sorri com aqueles caninos selvagens, eu quase me derreto com aquele simples gesto, após alguns segundo ele se afasta novamente.

—Katsuki! Precisamos ir.- diz o homem de cabelos esverdeados chamando a atenção do loiro, nós dois olhamos para o rapaz e logo nos encaramos, ele sorri e eu retribuo o gesto.

—Te vejo amanhã garotinha, não gosto de atrasos- ela pisca para mim e caminha até os heroes assim que chega lá já se pode ouvir uma gritaria do mesmo com torodoki, acho que isso vai ser interessante de certo modo, mal posso esperar.

E assim passou o meu dia como todos os outros, eu era ótima em matérias com livros e provas mais quando se falava em exame físico eu era sempre a última, assim que acabou o horário de aula eu fui em direção a minha casa orando apenas para comprar algumas tintas para um novo quadro em que eu estava trabalhando, vou tranquilamente andando para casa, eu podia sentir olhos queimando minha pele mas não duvidaria que fosse alguém mandado por meu pai, eu simplesmente continuo a andar sem me importar logo chegando na simples casa onde eu morava, era pequena um pouco velha e simples mais eu amava isso, era tudo oque eu poderia querer, quando pedi para meu pai me deixar morar sozinha ele aceitou porém queria me deixar em uma de suas coberturas chiques, grandes e cheia de guardas, eu queria liberdade não uma prisão chique, precisei de muito para convencer ele mas no final acabou concordando com oque eu pedi me dando essa casa com tudo pago, eu sei que ele sabe de tudo oque faço e está sempre me observando mas gosto mesmo assim, eu entro em casa e tranco a porta, logo vou até à frente de uma tela que estava quase completa, a pintura consistia em traços leves com tintas escuras, as únicas coisas que se destacavam eram os olhos vermelhos, era uma pessoa no retrato porém nada dava para o ver direito, apenas seus olhos que eram em ouro vermelho sangue, eu não sei como pintei aquilo mas simplesmente me deu vontade de pintar e saiu isso... devo estar louca.

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⏰ Última atualização: Jan 26, 2020 ⏰

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