Eu vivi praticamente toda a minha vida dentro de uma cela, mas não de uma cadeia, vivi literalmente dentro do hospital, como eu odiava aquele local, ele me privou de viver uma vida normal, tudo por culpa dessa maldita doença, era como se eu estivesse dentro de um abismo, sem ninguém, "amigos" ?, ninguém queria ficar perto de um doente praticamente morto. Um dia após o outro eu seguia, desejando a morte um dia após o outro, tudo dava errado, medicamentos não funcionavam, cirurgias sendo canceladas, e eu morrendo lentamente no abismo que eu mesmo criei.
Até que um dia chegou alguém às pressas no hospital, passando direto para a sala de cirurgia, eu pensei " mais um para esse inferno ", ela passou 10 horas naquela sala, não sei porquê estou me preocupando com ela, mas parece que ela não é deste mundo, depois da cirurgia, olhei pra ela pelo vidro do quarto dela, ela era branca, mas não anêmica, tinha cabelos ondulados e loiros, pelo menos é o'que parecia, ela ficou dormindo durante 1 dia, depois que ela acordou, fiquei relutando em falar com ela, não queria fazer amizade com ninguém, já que eu estava morrendo,mas fui assim mesmo.
--- Oi!-, eu disse- eu me chamo Percy!
--- Oi!-, disse ela- eu me chamo Annabeth!
Após nossa breve conversa, ela me fez uma pergunta que me chocou.
---Você também acha esse lugar um saco?- perguntou ela.
Eu respondi a pergunta dela, mas acabei me abrindo pra ela, não sei porque, de alguma forma sabia que podia confiar nela.
Acabamos nos aproximando, ela era como a estrela D'alva, sempre me mostrava o caminho a seguir, o abraço dela era incrível, parecia que a cada abraço que ela me dava parecia que me dava ânimo para seguir.
Mas um dia, como tudo na minha vida dava areado, ela não acordou, ela tinha entrado em coma, ela ficou em coma durante 3 dias, e durante esses 3 dias eu fiquei ao lado dela, as vezes eu ouvia os médicos falando que ela não tinha mais muito tempo de vida, eu não queria acreditar naquilo, mas durante aquela semana depois que ela acordou, eu só ficava ao lado dela, e parecia que a cada dia o cabelo dela mudava de cor, parecia que a cada dia com ela, era diferente,não sei se conseguiria viver sem aquela menina.
Um dia enquanto andávamos pelo hospital, ela começou a passar mal, eu levei ela pro quarto dela e chamei as enfermeiras.
Mas elas não chegaram a tempo, e ela ia morrendo nos meus braços, eu chorava, não queria perder ela, como tudo o'que eu já perdi na minha vida.
Mas aí, ela morreu, quando ela me deixou, era como se eu voltasse ao abismo, mas era diferente, era como se eu não pudesse mais sair dele. Nessa hora eu não aguentei, começou a faltar o meu ar, minha visão começou a escurecer,mas quando eu me dei por si, eu estava no abismo, eu só chorava,mas aí, ela apareceu, iluminando tudo ao seu redor. Os seu cabelos eram lindos, totalmente coloridos, parecendo um arco-íris.
Me estendeu a sua mão e me levantou, ela começou a me puxar, e eu fui seguindo ela, até que eu comecei a ouvir algo.
---Meu Deus- disse a enfermeira.
---Eles se amaram tanto- disse outra enfermeira- que nem a morte conseguiu separar eles

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A moça de cabelos arco-íris
Krótkie Opowiadaniauma história de raiva,mas com um toque de romance, e um final trágico